Fomos andando para o restaurante que o Henrique havia escolhido, o plano dele havia dado certo, tínhamos escapados ilesos da mãe dele. O restaurante era agradável, sem muitos luxos, as mesas eram dispostas na calçada possibilitando a brisa bater e refrescar o nosso corpo que ainda estava tenso da fuga. Ele pediu um vinho branco e algo para comermos para acompanhar nossa conversa. Ele não me pressionou a contar nada do meu passado como havíamos combinado, apenas ficamos conversando de forma descontraída sobre a Isadora e sobre a paternidade do Henrique. Aos poucos, a confiança invadia a minha alma, até que me senti confiante o necessário para iniciar a minha história, respirei fundo e comecei: — Se você quiser ir embora depois do que te contar, não se sinta m*l em fazer isso, eu vou entend