Capítulo 06

1892 Words
Sombra narrando Essa Gabriela está abusando da minha paciência, eu não sei porque ainda não tirei ela do meu morro pelos cabelos, é porque não dei um tiro no meio da sua cara linda, seria um desperdício mas ela é muito bocuda, não suporto gente assim, pra ser sincero eu não sei nem porque ofereci carona a ela, deveria ter deixado ela se ferrar sozinha, além dela não ter aceitado o otario aqui ainda foi escoltando ela até em casa, via os meus seguranças olhando confusos um para o outro, mas essa mulher tem algo que me deixa muito intrigado, e eu não sei o que é Ela é afrontosa, debochada, e ao mesmo tempo não é mau educada, não altera a voz, e tá sempre com um sorriso no rosto, mas esse tipo não me engana, ela tem algo muito cabuloso que está escondendo, e eu preciso descobrir o que é, eu não deixo ninguém no meu morro sem descobrir exatamente todo o passado da pessoa, e com ela não será diferente Fui pra minha casa depois que ela entrou na porta e não falei nada com meus seguranças, apenas observei eles encarando o corpo dela fixamente, e não tem quem não olhe, realmente, o corpo dessa mulher é espetacular, ela é tão novinha, e parece tão madura também, apesar do belo corpo, ela parece ter conteúdo, mas eu não quero saber muito disso, a única coisa que me importa é saber se ela representa algum risco para o meu morro Cheguei em casa tomei outro banho e apaguei apenas de cueca na cama, estava exausto, precisava dormir um pouco - acorda c*****o ja viu a hora - acordo no susto com alguém gritando no meu quarto e já destravo a arma dando um tiro na direção da porta - muito burro namoral - vitinho vem rindo de dentro do meu closet - tava dormindo tão pesado que se a sua segurança não fosse tão boa alguém poderia ter te matado - ele fala se acabando de rir e eu atiro na direção dele que sai correndo - filho da p**a desgracado eu te mato Vitor, eu te mato desgracado - eu grito nervoso com ele e entro no meu banheiro batendo a porta com força Eu falo que esse ramelao brinca com a sorte, ta doido pra morrer, que ódio cara, odeio quando ele faz dessas graças, já tinha muito tempo que ele não fazia isso, da última vez eu quase matei ele na porrada de tanta raiva que eu fiquei, mas parece que ele já perdeu o medo, vou ter que relembrar ele de com quem ele está mexendo, esse p*u no cu - comeu uma b****a e já voltou com a palhaçada né - eu saio do banheiro depois de fazer minhas higienes cheio de ódio dele que estava sentado na poltrona do meu quarto mexendo no celular - se veste logo p***a- ele ainda vem de ousadia eu só dou uma encarada nele bolado - aí não comi uma não, comi várias, oooooh pagode bom - ele fala jogando a cabeça pra trás e eu dou um se liga nele e passo pro meu closet - to sabendo que tu levou a Gabi em casa ontem ?- ele fala sem olhar pra mim - te devo satisfação da minha vida agora Vitor ?- eu falo puto e ele gargalha - tá geral falando da baiana, que ela é linda, simpática, que é gostosa pra c*****o - ele fala e eu termino de me vestir e vou pro quarto - todo mundo quem ?- eu falo sério guardando minha arma na cintura - ué tá interessado ?- ele fala e eu saio do quarto puto com ele - interessado em nada não, quero só a ficha dessa p***a dessa mina logo, se liga na tua conduta - olho a hora no celular e já eram 14h da tarde e vou descendo as escadas de casa - ela não fala nada, aliás, desde que ela saiu lá do bar que eu não vejo ela, deve tá dormindo ainda - ele comenta - e eu com isso ?- falo encarando ele - já foi atrás da ficha dela ?- eu pergunto parando na cozinha e tomando uma garrafa de água - já tô puxando o fundamento dela já, relaxa boy- ele fala e eu jogo um copo de plástico nele que se esquiva - vai tomar no cu vitinho, comeu palhacitos p***a - eu falo irritado com ele - ai tu tá muito estressado, vamos naquele puteiro hoje que abriu novo, só p**a de qualidade - ele fala e eu n**o - você sabe que não frequento esses lugares - falo sério com ele pegando o meu fuzil e atravessando nas costas - chato pra c*****o- ele resmunga - aí vamos lá na minha dinda almoçar - ele me chama e eu tô com fome mesmo - vamos logo, mas vê se para de falar na minha cabeça - eu falo e aí que ele fala mais ainda contando as suas aventuras da madrugada Eu não sei porque aturo esse cara, todo dia esse falatório dele, por Deus, o menor pra falar, ele roubou a fala do mundo inteiro, porque não é possível um trem desse não Chegamos na madrinha dele e a primeira coisa que eu vejo é que a outra não estava aqui, ainda bem, assim não preciso aturar a cara de deboche dela - fala dinha, viemos almoçar - vitinho vai agarrando a madrinha dele - boa tarde, senhora - eu falo sério com ela que me encara sorrindo - senhora tá no céu, me chama de Eliana ou tia, eu em, mania desse povo achar que eu sou velha - ela resmunga e a porta é aberta e a baiana entra com algumas sacolas na mão - oi- ela fala comigo e faz o toque com o vitinho - ai consegui o emprego, muito obrigada de verdade - ela fala com ele que concorda - quero 10% do teu salário pela indicação - ele fala abusado e ela gargalha - ai tu caiu da cama né querido, eu em - ela debocha e olha pra Eliana - consegui comprar algumas coisas, esse morro é enorme né - ela comenta e a dona Eliana concorda - aqui é bom fazer tudo de moto, é mais prático - Eliana fala e ela n**a - depois de andar com esse daí de moto, nunca mais eu subo em uma - ela fala e o vitinho debocha dela Ela sobe e nem olha na minha cara, eu também não respondi o seu oi, abusada do c*****o, um mini short na qual b***a enorme, dá até pra entender porque geral fala dela, eu em - vamos almoçar então né - Eliana arruma a mesa pra gente e era um almoço típico bahiano - ai que delícia, só o cheiro matou - Gabriela desce correndo as escadas e já vai arrumando o seu prato - Gabi, tem alguma comida que você não goste ? Não sei o que você era acostumada a comer - a Eliana fala com ela - não tenho frescura não, como o que tiver - ela fala devorando o prato de comida - tenho que comer rápido, daqui a pouco tenho que descer pro bar de novo - ela fala se deliciando da comida Eu apenas observo e aproveito a comida deliciosa e muito bem temperada como eu nunca comi antes, comida de bahiano é diferenciada mesmo - hoje tem paredão lá, vai bombar também - vitinho fala com ela que concorda - eu já vou preparada, tô exausta mas preciso do trabalho pra poder arrumar minhas coisas, pretendo ficar por aqui mesmo na providência - ela fala e eu encaro ela - isso só depois que eu ver a sua ficha, que eu vou decidir se você fica ou não - falo seco e ela se engasga me olhando com os olhos arregalados e eu desconfio ainda mais sobre o que pode ter de errado com ela - como assim ficha ?- ela pergunta e sua voz vacila com medo - eu sei tudo sobre o passado de todos que moram aqui, e com você não será diferente - eu alerto ela que para de comer na hora - não tem nada sobre o meu passado que você precise saber - ela fala me olhando nos olhos de forma desafiadora - então por que você está tremendo ?- eu me levanto e vou na sua direção que também se levanta me encarnado - eu não estou tremendo, só estou falando que não há nada de interessante no meu passado - ela fala com a voz vacilando novamente - então não há m*l algum se eu revirar cada dia seu de vida - eu falo furioso próximo a ela - fique a vontade - ela volta a se sentar me ignorando e fica mexendo na comida nervosa sem colocar uma colher sequer na boca Isso me deixa muito curioso, cada vez mais eu desconfio do passado dela e sua chegada misteriosa, algo muito grave ela já fez ou já passou, e com toda certeza ela saiu fugida da Bahia, eu preciso descobrir o por que ? - Vitor você sabe onde tem uma loja de celulares ? Pode ser até usado, eu preciso de um básico para o dia a dia - ela fala tentando reverter o climão que ficou na cozinha - qual que tu quer? Eu descolo pra tu - ele fala solicito - qualquer um, pode ser do mais barato, e nada roubado viu, não quero problemas futuros - ela fala e eu encarava ela de r**o de olho Seu olhar é sempre atento e desconfiado, ela está sempre em alerta e com medo, é fácil ler seus gestos e olhares, seu corpo parece que está sempre pronto pra fuga, ela nunca está relaxada, eu sei bem como é isso, pois eu sou exatamente do mesmo jeito - vou descolar um pra você - ele fala e todos ficamos em silêncio comendo Terminamos de almoçar e ela tira a mesa e começa a lavar tudo, enquanto o Vitor e a sua madrinha conversam, eu reparo bem na Gabriela, ela suspirava inúmeras vezes, a história de puxar a ficha dela a deixou muito nervosa, a mando de alguém ela não veio, pois ela não ficaria desse jeito, mas fugida de alguém certamente ela veio, quanto a isso não restam dúvidas, agora resta saber de quem e por que ? E eu vou descobrir Me levanto e vou na direção da pia pegando um copo e paro atrás dela enchendo o copo na torneira enquanto ela usava - estou de olho em você e vou descobrir cada passo que você já deu até chegar na minha favela - falo e ela prende a respiração na hora paralisando Tomo a água olhando pra ela, e quando viro pra frente o vitinho me olhava assustado - obrigado pelo almoço, Eliana, estava ótimo- falo com ela que concorda e pego as minhas paradas - bora Vitor, temos muito trabalho a ser feito - falo e a Gabriela nem olha pra trás, continua lavando a louça quase paralisada e eu fico bem atento a ela e satisfeito com o efeito que causei nela, foi a primeira vez que ela ficou calada
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