Aquele telefone estava em minhas mãos, e até então eu procurava forças para atendê-lo, pois já estava sentindo um péssimo pressentimento em relação àquela ligação, mas por fim resolvi acabar logo com toda aquela angústia e atender de uma vez o telefone, pois estava apenas sofrendo por antecipação, então eu respirei fundo e disse "alô" e a voz que eu ouvi do outro lado da linha era a última voz que eu imaginava ouvir naquele momento. — Laís? — pronunciei aliviada, porém, esse alívio logo se findou quando percebi o tom de desespero em sua voz. — Tais, o que houve com o papai? — Laís perguntou preocupada. — Como assim Laís? Eu não estou sabendo de nada. — Eu sou o segundo contato de emergência do papai, ao que parece o primeiro contato de emergência era do seu antigo celular, aquele que o