Capítulo 9

1103 Words
Noah Fiquei a noite toda rolando de um lado para o outro na cama sem conseguir dormir quando estava pegando no sono o celular despertou para eu me levantar, vesti minha roupa e fui até a empresa em que trabalhava entregar minha carta de demissão fiz isso antes de Débora chegar e ficar implorando que eu não vá. Voltei pra casa de dona Neuza e fui para o quarto arrumar as malas hoje irei embora pra Rio de Janeiro morar junto com a filha dela que se chama Sophia, estou bem alegre que vou conhecer gente nova e que vou morar em uma cidade diferente. - Bom dia meu querido. - disse Neuza entrando no quarto me ajudando a arrumar as malas. - Oi. - digo abraçando ela. - Como está se sentindo? - ela me perguntou. - Alegre e nervoso nunca estive em outra cidade além de São Paulo. - Fique calmo você vai gostar de lá e cidade grande igual a que nós moramos. - Que eu consiga dar um rumo diferente na minha vida. - Vai sim. Terminei de arrumar as malas com ajuda da dona Neuza descemos para a cozinha tomar café da manhã, ajudei ela a dar uma ajeitada na casa fiz a limpa no quarto em que eu dormia depois de tudo pronto fui tomar um banho e me arrumar vou até o túmulo da minha mãe me despedir dela. No caminho do cemitério passei em um floricultura e comprei dois vasos de flores um era branco e o outro vermelho as cores que minha mãe gostava, continuei caminhando até entrar no portão e fui até o túmulo onde minha eterna mãe está sepultada. Limpei a poeira que tinha em cima da lápide e coloquei os vasos de flores. - Oi mamãe, sei que não me escuta mas vim aqui me despedir da senhora, estou indo embora de São Paulo e vou tentar da um novo rumo na minha vida, te amo. Quando me levantei para ir embora uma senhora dos cabelos brancos que aparenta ter uns 70 anos me chamou e eu fui até ela. - Oi jovem bonito. - disse ela me olhando no fundo dos olhos. - Oi, a senhora está precisando de ajuda? - Não, mas eu quero falar com você jovem. - Pode dizer senhora. - Nessa nova fase da sua vida você vai encontrar seu grande amor, vai ter umas pedras no caminho mas vocês irão superar juntos. - E quem é essa pessoa? - perguntei a ela. - Na hora certa você saberá. Achei tudo isso muito estranho será que ela é vidente ou algo do tipo sai daquele lugar o mais rápido possível e quando olhei pra trás aquela senhora não estava mais lá, chamei um Uber para chegar mais rápido em casa e quando passei pela porta senti um arrepio não sei explicar o que eu senti mas foi uma coisa boa. - Já chegou meu querido? - disse Neuza. - Já sim é que cheiro maravilhoso é esse? - perguntei sentindo um cheiro delicioso. - Tô fazendo a comida que você mais gosta de comer. - Não me diga que está fazendo strogonoff? - falei batendo as mãos. - Sim. - A dona Neusa não sei nem como agradecer a senhora por tudo que fez por mim. - digo dando um forte abraço nela. - Só seja feliz. - Vou tentar. Fui colocar os pratos na mesa e aproveitei para fazer um suco de abacaxi com limão coloquei os copos os pratos e os talheres, o almoço estava quase pronto aproveitei e fui lavar as mãos para poder saborear o delicioso strogonoff que só a dona Neuza e minha falecida mãe sabe fazer. - Vamos almoçar? - disse ela. Sentamos em nossas cadeiras e eu fiz questão de servir o prato para Neusa que me agradeceu coloquei comida em meu prato e comecei a comer endeusando aquela maravilha saborosa, que saudades eu tava de comer algo gostoso assim. Terminamos de comer e Neuza foi lavando a louça enquanto eu ia secando e guardando. Olhei em meu relógio e daqui uma hora sai o ônibus que vou pegar para ir até o Rio de Janeiro corri e busquei as malas no quarto chamei o carro de aplicativo e me despedi de dona Neuza, o carro chegou coloquei as malas no bagageiro e entrei na porta de trás meia hora depois chegamos na rodoviária e eu fui fazer meu check-in. Foi anunciado que o ônibus que eu vou já começou a embarcação de passageiros fui até lá o motorista etiquetou minhas bagagens e guardou, eu subi e me sentei no meu banco é coloquei os fones de ouvido para escutar minhas músicas quando o ônibus começou a se movimentar eu peguei no sono. Acordei com uma moça me chamando. - Moço? - Ahn.. sim sou eu! - Já chegamos no rio e estamos desembarcando. Dei um pulo do banco e bati a cabeça no teto desajeitadamente eu andei até a porta de saída quando sai do ônibus vi que já está escuro, peguei as malas e fui até um carro de táxi e pedi que me levasse até o morro Tietê. Recebi mensagem de número desconhecido e quando abri vi que é mensagem de Sophia. - Olá, onde está? - Oi, estou dentro do táxi indo para o morro. - Ok, quando chegar me mande uma mensagem. O homem dirigiu silenciosamente até o morro e quando chegou na entrada ele parou e disse que não podia ir além dali não entendi muito bem o porque mas aceitei, paguei a corrida e mandei mensagem para Sophia que logo me respondeu dizendo que tava descendo pra me encontrar. Fiquei ali esperando por dez minutos quando avistei Sophia chegando fui tentar passar e fui barrado por um homem alto com uma arma pendurada nas costas. - O mocinho não pode passar sem autorização. - E tem que ter autorização? - Claro, tá achando que aqui é bagunça. - Uma favela dessa e você diz que é organizado. - Noah? - disse Sophia. - Oi, eles me barraram não querem deixar eu entrar. - Tenho autorização do coringa pra ele passar. - Vou ter que confirmar primeiro. - disse aquele homem alto e moreno. - Como quiser. - respondi em deboche. Vi que o homem pegou um rádio e conversou em códigos com o tal do dono do morro. - Esperem aqui que ele está vindo. - Ok. - respondi. Passou algum tempo e uma moto parou na nossa frente e quando vi quem tava em cima da moto meu queixo caiu. Continua…
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