capítulo II

1333 Words
MURILLO: Hoje eu além de ser sócio de Carlos na CG, sou também CEO de um escritório de advocacia associado ao pai de Carlos e sou dono de alguns clubes de swing e b**m. Levo uma vida muito reservada, não sou fã de muitos holofotes sobre mim. Há quem diga que sou um homem sem coração, e eu concordo. Não sou um homem bom, poucas pessoas me viram sendo afetuoso com quem quer que seja, mas eu tenho amolecido desde que conheci Sophia, ela é uma menina doce e cheia de vida e eu fico maravilhado com tudo o que ela me faz fazer por ela. Ela tem algum tipo de poder sobre mim que eu não sei explicar, não é que eu esteja apaixonado, mas ela me doma com facilidade. Ela tem um irmão que de início foi bem difícil de domar, ela era meio rebelde e só depois de muita conversa consegui domar o moleque, ele estava querendo ir para o lado da malandragem e eu mostrei para ele o que acontece com quem se mete nessas coisas. Se eu traumatizei ele? Ah, isso talvez tenha sim! Mas sei que para aquele lado ele não volta mais. Hoje ele faz estágio em meu escritório e tenho acompanhado ele bem de perto, ele é um bom garoto e temos nos dado até que bem. Ontem eu fui ao apartamento em que Sophia agora mora com o irmão, e nós como sempre é todos os dias discutimos por causa de mais uma de suas desobediências, Sophia é difícil de controlar e eu fico de saco cheio. Tenho certeza de que se fosse qualquer outra eu já teria mandado pro espaço com um tiro no meio da testa, mas com ela eu não conseguiria. Depois de fodermos do jeito que eu gosto e sei que ela gosta também, eu a esperei dormir e saí de lá. Dormi juntinho não é para mim e eu já disse isso a ela, mas a menina é teimosa e continua me cobrando algo que eu não posso lhe dar. Eu não posso lhe dar amor e essa mulher me irrita insistindo nisso. Estou na empresa, hoje estou com a agenda lotada tanto aqui quanto no outro escritório. Quando estou me preparando para sair da sala, a porta é aberta e vejo Ana a minha prima entrando furiosa. - O que você quer, Ana? – Digo em pé com as mãos no bolso. - Olá Mu! Não está feliz em me ver depois de todo esse tempo?! – Diz ela vindo me abraçar. - Estaria, mas isso depende do motivo da sua visita! – Digo sem mover nenhum dado para retribuir o abraço. Ana sabe muito bem que eu não gosto desses tipo de contatos, meu único tipo de contato físico aceitável é o s****l. E depende muito do momento e da prática! - Credo! Mu, sabe é que eu deixei aquele babaca do Théo e voltei para o Brasil. Eu estava na Alemanha e resolvi voltar! Maaaas, como eu sei que você também sabe meus pais não aceitaram bem toda aquela besteira com o seu amigo Carlos, eles cortaram a minha mesada e então eu preciso de um lugar para ficar e de ajuda financeira. – Diz ela com aquela cara mais deslavada e sem vergonha que conheço. Malditos parente que aquele verme que um dia se disse meu pai me deixou, mas agora eu tenho que aturar. - E o que te faz achar que eu vou te ajudar? – Digo olhando seriamente em seus olhos. - Eu sei que sim! Sei que você gosta da forma que eu posso te recompensar. Diferente do tal do seu amiguinho, você sabe aproveitar os meus atributos. - Diz ela mordendo os lábios e vindo em minha direção. Realmente, Ana sempre deu conta das minhas exigências. O que me irrita é essa liberdade toda que ela acha que tem! E tem a Sophia, se bem eu nunca lhe prometi fidelidade nenhuma, lhe dou todo o conforto e lazer mas sempre deixei claro que eu não sei exclusividade dela. - O apartamento que você usava ainda está fechado, pode ir para lá. Peça para os seguranças te levarem até lá. - A propósito gostei do novo visual. – Digo. Ela está realmente bonita, Ana tem um corpo maravilhoso, olhos marcantes azuis e diferente de antes seus cabelos agora estão compridos e brilhantes como sempre. Mas apesar de ser bonita é uma cobrinha, ela que não se meta de b***a comigo porque com cobre eu sei muito bem lidar. - Obrigada, sabia que poderia contar com você! Você me visita mais tarde? – Diz ela novamente com aquela carinha de sapeca - Outro dia quem sabe! Hoje tenho vários compromissos já... – Digo, e ela assente e se retira e eu a sigo pois já estou atrasado. No caminho do escritório recebo uma mensagem de Sophia muito da sua m*l criada. Essa mulher gosta de me desafiar, mas hoje ela me paga, eu tenho sido maleável com ela! Mas hoje vou ensinar a ela uma liçãozinha ah se vou, minha mão coça para dar umas palmadas em sua banda redondinha. SOPHIA: Depois que chego na empresa é só trabalho em cima de mais trabalho, estou morta e não consigo para um minuto se quer, meus estômago já está reclamando. Olho em meu relógio e vejo que já são quase uma da tarde. - Então, vamos para um pouco ? Poderíamos ir almoçar.- Diz Hugo. - Sim, seria bom para um pouco! Estou faminta.- Digo sorrindo. - Então vamos! Será minha convidada hoje. – Diz ele e nós sorrimos juntos. Saímos da empresa alguns minutos depois, e não deixo de perceber que tem alguém no seguindo. Vamos andando mesmo pois vamos num japonês que é bem próximo daqui e é um excelente restaurante. Assim que nos sentamos e fazemos nossos pedidos, sou surpreendida por Hugo com uma atitude que eu realmente não esperava. - Sabe Sophia, eu já estou a um tempo querendo conversar com você a sós e longe da empresa. – Diz Hugo pegando em minhas mãos e fazendo um leve carinho. - Hum, sobre? – Digo retirando imediatamente minhas mãos de cima da mesa. - Sabe eu não quero te assustar, mas eu tenho te observado! E eu.. eu acho que gosto de você e gostaria de chamar você pra sair. – Diz ele ficando bem vermelho, acho que o coitado tá bem envergonhado. - aí Hugo eu me sinto lisonjeada, mas eu tenho alguém e não acho que seria correto nós sairmos, principalmente agora eu sabendo dos seus sentimentos. – digo. Puta merda, eu nem deveria ter vindo até aqui. Murillo vai ficar sabendo sobre isso, ele sempre sabe de tudo! Como? Eu não faço ideia, mas ele sempre sabe. - Olha, me desculpa! Mas eu acho que vou voltar para a empresa. – Digo me levantando. - Calma, eu sou tão desprezível que não pode pelo menos dividir a mesa do almoço comigo? Me desculpe por jogar isso assim em cima de você, mas eu já não aguentava mais. – Diz ele parecendo nervoso e triste ao mesmo tempo e eu fico no chão. - Não olha, tudo bem! Iremos almoçar juntos, mas isso não pode se repetir. Como já te falei eu tenho alguém e ele não gostaria nada se soubesse de algo assim! – Digo me sentando novamente. Eu fico extremamente nervosa o almoço inteiro, eu não tenho exatamente medo de Murillo mais sei do que ele seria capaz se sonhasse que alguém esteve próximo demais a mim, e eu não gostaria que nada de r**m acontecesse com Hugo. O nosso pedido chega e nós almoçamos em silêncio, na hora de pagar a conta percebo que trouxe a cartei mas esqueci meu celular, bem que eu estranhei não receber nenhuma mensagem e nem ligações de Murillo por ter saído da empresa com Hugo. Que Deus guie a mente desse homem e ele não faça nenhuma besteira.
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