Não era normal esse tipo de coisa, não era normal que eu me fascinasse, não assim, não tão facilmente. Ele era algo que eu não conseguia decifrar, algo díficil, longe e inalcanvável a minha visão. E talvez seja isso, minha maldita mania de procurar desafios. Era algum tipo de coisa sombria que o ligava a mim, como se algo estivesse já escrito em algum lugar e não soubessemos, como se aqueles momentos, todos, desde o dia que eu o vi pela primeira vez, se encaixassem perfeitamente e ficassem em um prisma perfeitamente alinhado. Eu pensava sobre isso enquanto o encarava incessantemente, olhando os olhos dele tentando achar uma razão para estar ali, deitada, tão dele na minha cama com a eminência real de um julgamento e posteriormente minha morte, e a dele. E por que a morte dele me pert