Capítulo 5

1804 Words
[...] Até que o homem chegou e Robson entregou a chave para ele levar o carro de volta para casa e se despediu, os três caminharam pelo saguão do aeroporto para fazer o check-in. Aguardaram por apenas vinte e cinco minutos e logo foram comunicados de que seu voo já estava lá. Tamara e Paula andavam de braço dado, distribuindo sorrisos por todo o aeroporto. Robson estava encantado pela beleza daquela jovem de olhos escuros. Paula usava uma saia de cor preta rodada e uma meia calça fina que a deixava ainda mais sensual, ao mesmo tempo em que mantinha sua inocência... Mesclando doçura e puro desejo. — Acho que já está na hora de partirmos, professor. — Avisou ela, despertando daquele sonho. Eles entraram no avião. As duas amigas pensaram que seus assentos eram juntos, mas não. Os números indicavam que Paula e o professor fariam aquela viagem lado a lado, e nenhuma delas seria tão inconveniente de pedir que ele mudasse de lugar. — O senhor pode me deixar ficar do lado da janela? Ele olhou para Paula e sorriu. — Você tem medo de voar? — Sim, tenho muito medo de altura! Ele então sentou-se do lado da janela e ela ao seu lado. O avião decolou no horário combinado. Paula sentiu muito medo naquele momento e começou a apertar o braço da poltrona com bastante força. O professor Robson percebeu o medo dela e colocou sua mão sobre a da jovem, sentindo o quanto estava fria. — Fique tranquila garota, voar é muito seguro! — Estou tentando me acalmar. A mão dele aqueceu a dela em pouco tempo e logo depois, ela se adaptou àquela adrenalina e o voo passou a se tornar mais tranquilo. Tanto que Paula acabou pegando no sono e repousando o seu rosto sobre o ombro forte dele. Robson sentia o perfume doce dela, somado ao toque suave de sua mão sobre a sua, fazendo-o imaginar como seria ter o seu corpo próximo ao dela. O aroma dos cabelos dela o fazia arrepiar... Lamentou internamente que não fosse um voo internacional para prolongar aquele momento por horas, mas logo a aeronave pousou. Deslizou sua mão no rosto macio dela, e ela despertou. — Hora de acordar, bela adormecida. Já chegamos! Ela bocejou, e juntos saíram do avião em direção ao saguão para pegar suas bagagens. O professor pediu um Uber e as meninas logo pensaram que poderiam descansar daquela viagem, mas Robson tinha um plano melhor. — Acredito que todas estejam famintas assim como eu, então o que acham de passarmos em uma pizzaria? A essa hora o restaurante do hotel não deve ter nada de bom! — Isso seria ótimo, estou mesmo faminta! — disse Tamara. E então eles seguiram para lá, pediram uma pizza meio quatro queijos e meio frango com catupiry. Robson percebeu a troca de olhares entre o garçom e Paula e não gostou nada. Logo depois de comerem, ele pediu a conta e enquanto pegava sua carteira para pagar, Paula resolveu pedir um copo com água. — Perdoe-me, pode me trazer um copo d'água? — Claro, morena, aqui você não pede, manda! — respondeu o garçom. — É assim que trata todas as suas clientes? Primeiro de tudo, respeito com a moça! — Desculpa, senhor, eu não sabia que era sua filha ou sua esposa... Robson jogou o dinheiro sobre a mesa, Tamara e Paula se olharam apreensivas, mas o seguiram de volta até o Uber que ainda esperava por eles, para levá-los até o hotel. A atitude extrema de Robson com aquele garçom que havia elogiado de maneira muito contundente Paula, deixou tanto ela quanto Tamara um pouco pensativas, mas nenhum deles se atreveu a tocar no assunto enquanto estavam dentro do Uber indo para o hotel. Assim que chegaram, Paula ficou muito impressionada com a beleza do lugar, Robson estava enfeitiçado pela beleza dela e muitas vezes não conseguia disfarçar alguns olhares. — Ficarei no quarto 243 e se precisarem de alguma coisa podem chamar! Amanhã preciso das duas prontas às 7:00 para irmos até a fundação e por favor, não se atrasem. — Está bem professor, tenha uma boa-noite. — respondeu Paula, ainda olhando para a entrada do hotel. — Boa noite professor, vem amiga vamos dar uma olhada nos nossos quartos. Tamara entrou com Paula em seu quarto e as duas se jogaram na cama comemorando estarem ali. — Eu m*l posso acreditar que isso esteja verdade e eu esteja desfrutando de uma viagem maravilhosa como essas, mesmo tendo notas terrivelmente baixas nessa matéria! — exclamou Paula. — Pela reação que o professor Robson teve quando o garçom te elogiou, acho que o critério de escolha dele foi o que eu estava pensando mesmo. A ironia de Tamara irritou Paula. — Não viaja Tamara, o professor Robson, como você mesma disse é um homem casado e honrado e não é um p********o como o professor Eduardo. — Se ele é fiel ou não, saberemos em breve, pois o modo como ele olha para você é muito peculiar! — sorriu Tamara. — Peculiar? Só você nesse mundo fala tão formal assim... Paula Deixei Tamara desfazendo as malas dela e fui para o meu quarto que ficava exatamente ao lado do quarto do professor, permaneci pensando nos motivos de Tamara insistir em dizer que ele é afim de mim, eu havia afastado da minha mente a ideia de que ele poderia ter sido benfeitor que me presenteou com esse celular, mas é claro que foi ele... Robson sabia que eu estava sem um. Agora que eu sei disso, preciso ficar muito atenta não posso permitir que ele use o fato de que eu tenha más notas para querer se aproveitar. Telefonei para casa, mas o meu pai não atendeu e espero que ele não seja se beneficiando da minha ausência para voltar a beber e chegar tarde em casa como fazia antes. Tomei um banho morno e depois fui tentar dormir, apesar de estar cansada da viagem a minha mente não queria se desligar e eu ficava pensando o tempo inteiro no que Tamara disse sobre o professor. Ele é um homem bonito e inteligente, isso é fato... Mas nada demais. [...] A esposa de Robson logo telefonou para saber se ele já havia chegado bem: — Amor, esperei que você entrasse em contato, já chegou ao hotel? — Sim Sheila, acabei de tomar um banho e já estou me preparando para dormir, e Jonas já está na cama? — perguntou ele, enquanto olhava pela janela do hotel, admirando a vista. — Sim, hoje ele dormiu bem cedo pois, brincou toda a tarde com os primos. — Você já pensou sobre aquele assunto, de colocarmos nosso filho em uma escola especializada em crianças com síndrome de Down? — Eu prometi a você que iria pensar, mas Robson entenda que nosso filho precisa ter uma vida mais normal possível e se fizermos isso, estaremos tirando dele essa oportunidade! — Não insistirei sobre isso nessa ligação, quando eu voltar falaremos seriamente. — Tenha uma boa-noite, eu te amo! — Boa noite e durma bem. Robson não sabia como se livrar dos pensamentos persistentes em relação à Paula, mas tinha necessidade de agir rapidamente e eliminar qualquer vestígio dela de sua mente. Convencia a si de que era apenas desejo, acreditando que a atração diminuiria após uma transa. No entanto, a possibilidade de ser algo mais... Daria combustível a essa situação complicada, ele decidiu distrair-se olhando as fotos de sua família no celular até adormecer. Inesperadamente, ouviu batidas na porta e foi atender, para sua surpresa, era a dona de suas angústias... — Paula, o que faz aqui? — questionou ao abrir a porta. — Perdoe-me professor, saí para caminhar um pouco, pois estava sem sono e vi sua luz acesa. Posso entrar um pouco? Ele respirou profundamente e engoliu seco, ela usava um robe de cetim rosa e Robson podia imaginar o que havia por baixo. — Claro, entre. Ele caminhou lentamente até o sofá, seu cheiro ficou pelo ar deixando-o e******o. Paula se sentou e eu um pouco mais afastado e ele percebeu seu medo do que pudesse acontecer entre eles. — Sabe professor, estou com muito medo! — Medo? medo do que? — perguntou curioso. — De não poder corresponder as suas expectativas, eu não tenho muita experiência com isso. Arfou Robson. — Mas tudo nessa vida é aprendizado, tenho certeza de que vai conseguir... Você é uma boa aluna! — O senhor acha mesmo? — sorriu encantadoramente, Robson estava a ponto de agarrá-la, mas se conteve tentando abaixar sua camisa e disfarçar a evidente ereção. — Claro que eu acho, por isso te escolhi para que viesse. — Então o senhor está muito e******o para conhecer os meus talentos... Paula passou a língua sobre os próprios lábios lentamente e ele me sentiu seu desejo pingar, naquele momento. — Tenho certeza que seus talentos são fascinantes! — respondeu ele. Paula veio de repente para perto e se sentou em seu colo, a pressão que suas nádegas faziam sobre o m****o de Robson o fez suar frio. Passou seu nariz por todo o pescoço macio dela e não resistiu ao dar alguns beijos por lá. — Você é linda! Ela se moveu sobre ele, Robson segurou seus quadris e depois puxou sua cabeça para perto dando um beijo quente e invadindo sua boca pequena e deliciosamente com a língua. Chupou e lambeu seus lábios doces por muito tempo, estava duro e latejante. — Eu não sei se consigo aguentar tudo isso por dentro prof... — Sei que vai conseguir, você é uma excelente aluna e vou te dar todas as lições com muito carinho... Até você gozar! Ela assentiu, parecia realmente assustada com as dimensões dele, Robson começou a desnudar seu corpo e sugar os seus s***s lentamente. Eram tão jovens e rosados que sentiu seu corpo renascer como se voltasse a ter dezoito anos de novo, no momento em que ela iria descer todo o seu corpo tragando seu pênis, permitindo que a penetrasse por completo... Seu aperto o fez ejacular. Robson despertou ofegante no sofá do quarto, sentindo-se um jovem i*****l que não conseguiu se controlar ao ter um sonho deliciosamente quente, correu para o banheiro e tomou um banho. Reconhecia que há muito tempo não tivera um sonho tão delicioso quanto esse, apesar de sentir-se envergonhado pelo que aconteceu em poucos segundos, esperava que essa parte do sonho jamais se realizasse... pelo menos, não daquela forma. — Será que ela é virgem? Seria uma grande honra para qualquer homem desse mundo ser o primeiro. “Preciso deixar de ser tão e******o e pensar em uma forma de esquecer essa atração, antes que ela me domine por completo e eu perca todo o meu controle.” Pensou ele.
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