Capítulo 9

2123 Words
Como Laura fazia parte do corpo de funcionários da instituição, logo ficou sabendo que Tamara havia sido forçada a abandonar aquela viagem para cuidar de problemas pessoais, depois da ligação que Sheila havia feito para ela relatando que estava incomodada com a situação do marido ter ido viajar com duas belas jovens, seria uma grande s*******m se ela não abrisse o jogo e dissesse para aquela mulher que seu marido estava junto com apenas uma das alunas e justamente a mais s****a delas. Ela então não resistiu a telefonar, mas marcaria algum lugar para se encontrarem pessoalmente, pois aquele assunto não deveria ser tratado apenas por celular. De dentro da sala de psicologia da instituição, ela prontamente telefonou para Sheila aguardou quatro chamadas e então conseguiu conversar com ela. — Alô, perdoe-me por ter demorado tanto a atender é que eu estava arrumando algumas coisas e acabei não ouvindo o celular. — Eu compreendo, sou eu Laura e nós nos falamos há alguns dias atrás por telefone. — Claro que me lembro de você, está tudo bem? — Sim, sim claro é que nós conversamos aquele dia e confesso a você que não tenho muitas amigas aqui na cidade e eu gostaria muito de poder conversar contigo pessoalmente, se for possível é claro! — Ficarei encantada e confesso a você que também passo pela mesma situação, o dia a dia apenas cuidando do marido e do filho me fez afastar um pouco das pessoas, mas se tiver disponibilidade podemos conversar hoje mesmo e se não se importar, poderia até ser aqui em casa. — Sim com certeza, basta me dizer o horário e passar o endereço por w******p. As duas trocaram contato e Laura estava disposta a contar toda a verdade para Sheila. Em Los Angeles... Paula Passei toda noite preocupada com o que havia acontecido com Tamara e espero que a família dela consiga resolver este grande problema, o fato é que ficar aqui apenas com o professor está me deixando ainda mais preocupada e apreensiva. Se eu continuar sem dormir desse jeito posso me prejudicar ainda mais e não posso mais nem pensar em deixar de ir para o meu trabalho. Na manhã seguinte, eu tomei um banho molhando os cabelos para conseguir ficar mais desperta e me arrumei para irmos, às 6:30 em ponto eu já estava esperando por ele no restaurante do hotel. Logo Robson veio como sempre, ajeitando os punhos da camisa, chegou mais perto e se sentou. — Bom dia Paula, telefonou para Tamara? — Bom dia professor, sim senhor, mas ainda não tive nenhuma resposta. — Imagino que ela ainda deve estar envolvida com a situação, mas não se preocupe com ela, não haverá nenhum tipo de consequência em relação a sua nota. São situações que são alheias à nossa vontade ou controle. — Eu acho que devíamos voltar para casa também! Ele ficou surpreso com a minha frase. — Quer desistir do projeto por causa do problema de sua amiga? — Não entenda errado professor, se falo em desistir é por mim e não por ela. — Quer mesmo que eu acredite nisso? Horas atrás disse que nunca havia estado tão feliz quanto agora, lidando com aquelas crianças especiais e por causa de um problema tão e******o quanto esse você quer abandonar tudo e voltar...por que não confessa de uma vez, que o objetivo de querer vir a esta viagem era apenas o cafajeste do Eduardo. O que ele me disse não me deixou tão assustada quanto o olhar dele, nunca pensei que Robson fosse capaz de jogar aquilo na minha cara e daquela forma tão voraz. — Esse é o respeito que dá as suas alunas, professor? — Apenas olhe nos meus olhos e confesse que quer jogar essa oportunidade fora para ir atrás dele feito uma qualquer! Não consegui suportar a audácia dele, joguei aquele guardanapo sobre a mesa e saí da sua frente indo em direção ao elevador, assim que a porta ia se fechar atrás de mim ele impediu e entrou junto. — Se veio atrás de mim para continuar com as suas ofensas, fique sabendo que eu também posso te prejudicar! — Eu fui mesmo um grande i****a em ter selecionado alguém como você. — Ainda está em tempo de fazer uma troca Robson, a pergunta é, vai dar um celular para outra que trouxer também? — Eu fiz isso porque senti pena da sua situação... — Sentiu pena ou achou que poderia se aproveitar de mim? — E por que não? Se você mesma sai falando pelos quatro cantos da faculdade que senta em todos os professores. Nesse instante Robson se aproximou de mim e tentou me puxar pela cintura, mas eu me desvencilhei dele. — Em todos, menos em você! Robson Nesse instante, eu fui tomado por uma raiva tão grande que não consegui me controlar agarrei aquela garota com todas as forças, a pressionei contra a parede do elevador e provei os seus lábios com a voracidade de um predador. Para minha surpresa, ela não tentou fugir dos meus braços se entregou ao desejo que nos consumia e eu chupava a sua língua deliciosamente e a beijava com tanta vontade, como jamais havia sentido antes. Os lábios dela eram macios, rosados e pequenos...da mesma forma que imagino que seja a sua bocetinha e eu os chupava e lambia lentamente como adoraria fazer embaixo. Ela então se afastou bruscamente de mim, ficamos apenas olhando um para o outro alguns segundos e a porta do elevador se abriu. — Vai se trancar no quarto ao invés de ir para o trabalho? — Vou arrumar as minhas coisas para voltar! Eu assenti e apenas permiti que Paula voltasse para o quarto dela, sinceramente eu já não me importo com o que ela fará. Já perdi o autocontrole há muito tempo, voltei para o elevador desci e apenas entrei no carro em direção a fundação para justificar a ausência delas naquele dia. Paula Voltei para o meu quarto e tranquei a porta, Deus o que foi aquilo? Passei a mão pelos meus lábios, tenho que admitir que eles nunca foram provados dessa forma e eu estava molhada como só fico depois de muitos minutos de amasso. Caí na cama deitada de bumbum para cima, apenas pensando no quanto aquilo foi delicioso e acho que se demorássemos um pouco mais eu me entregaria a ele naquele elevador. O professor Robson é muito gostoso e eu nunca poderia imaginar isso, mas eu preciso sustentar o papel de vítima ou ele pode pensar que me domina. Eu jamais dou as cartas para qualquer homem, exceto se esse homem for Eduardo. [...] No final do dia, Laura estava procurando o endereço da casa de Sheila com ajuda do GPS do seu carro de luxo e logo ela encontrou o local. Tocou a campainha e Sheila então abriu a porta para ela, o pequeno Jonas já estava dormindo, pois eles fariam uma viagem logo ao amanhecer e ele precisava descansar. — Fiquei muito feliz com a sua ligação Laura! Laura logo desfez o seu sorriso lindo só de saber que trazia notícias ruins isso a incomodava profundamente. — Mas venha, entre e sente— se por favor. Laura se sentou, Sheila pediu para que a empregada trouxesse algo para que tomasse. Sheila sempre foi uma mulher realmente carente de amizades e de ter com quem conversar, ela começou a falar mil coisas sobre a sua vida dos problemas de saúde relacionados ao filho da divergência que tinha com o marido que queria que o filho tivesse uma educação voltada para o ensino especial. Ela não sabia, mas cada frase que saía de sua boca fazia com que Laura se sentisse culpada e pensasse se realmente conseguiria falar aquilo para ela. — Na verdade, acho que Robson escolheu o pior momento de todas as nossas vidas para fazer essa viagem. — Por que diz isso Sheila? Sheila então deixou cair uma lágrima dos seus olhos e Laura então entregou a ela um lenço. — Meu pai está muito doente, e eu irei cuidar dele por alguns dias em sua casa. Nem tive coragem de dizer isso a Robson, não quero atrapalhar sua viagem ele já tem dedicado muito tempo da sua vida a mim e ao filho, acho que agora ele merece ter um pouquinho de tempo para sua carreira profissional. Laura ficou desconcertada com aquela situação, Sheila já estava sofrendo demais e certamente não poderia ir até lá livrar o marido das garras daquela v***a, não agora que teria que se dedicar integralmente ao pai e ao filho especial. Ela então puxou outros assuntos, não conseguiria jamais falar isso e se realmente Robson estava tendo um caso com Paula cedo ou tarde isso chegaria até os ouvidos de Sheila, mas ela não conseguiria revelar isso naquele momento. — A nossa conversa foi maravilhosa, por favor, quando regressar da sua viagem não deixe de entrar em contato comigo e eu gostaria muito de ser sua amiga. — Mas é claro que eu ligarei Laura, eu adorei conversar com você! As duas se despediram com um abraço, assim que Laura entrou no carro ela deu dois socos no volante. — c****e, com aquela garota pode ser capaz de destruir uma família como essa? Alguém tem que parar lá e esse alguém serei eu, assim que ela voltar ela vai se arrepender amargamente! [...] Robson prontamente foi até a fundação conversou com os especialistas que supervisionavam o trabalho das meninas, comunicou que Tamara infelizmente não regressaria por motivos pessoais e que Paula havia amanhecido indisposta por isso, não poderia comparecer para o seu estágio. Ficou dirigindo pela cidade por algumas horas pensando naquele beijo, mesmo sendo realmente surreal entregar o seu coração para alguém tão jovem, já era tarde demais para ele querer voltar atrás e era algo que não conseguiria lutar contra. Na hora do almoço, Robson voltou para o hotel tendo a certeza de que Paula já não estaria mais lá e ele teria que dar muitas explicações para a instituição e para a esposa assim que voltasse para casa. Entrou no elevador pensou no que aconteceu e subiu em direção ao seu quarto... — Precisamos conversar seriamente professor! — Paula estava encostada na porta do quarto dele. — Certo, vamos entrar. Ele pegou o cartão e abriu a porta do quarto para que eu entrasse e depois entrou também. — Eu acho que nós dois não estamos sabendo lidar com a razão, o senhor está certo em dizer que eu não posso jogar o meu estágio e este projeto fora. — Então você decidiu ficar? — Tudo dependerá do que o senhor irá me dizer agora. Robson a olhou dos pés à cabeça. — Dizer sobre o quê? — Quero que aceite este aparelho de volta. Ela imediatamente entregou o celular para ele. — Sei que o que aconteceu entre nós dentro daquele elevador pode contradizer o que eu irei confessar agora, mas quando comprei este aparelho para você eu não tinha qualquer intenção de me aproveitar disso. — Pode até ser verdade professor, mas nós ultrapassamos alguns limites e então eu não posso mais ficar com isso! Ele suspirou irritado, mas se para que ela concordasse em ficar ele tivesse que reaver aquele presente, seria um preço menor a pagar do que terem que voltar daquela viagem sem cumprir com aquilo que haviam se predisposto a fazer. — E agora, como vai se comunicar com seu pai e com Tamara? — Tenho um notebook meio velhinho e não muito bom, mas ele serve. Com licença professor! Paula saiu e Robson ficou admirado com a atitude dela, à princípio ficou irritado, mas adorou ser enfrentado por aquela novinha. Estava nítido que aquela jovem não era uma boba como as demais na sua idade e até seria justificável se fosse, ela é dona de uma personalidade instigante e que o deixou ainda mais e******o. Ele entrou em contato com Sheila e ela acabou comentando sobre a visita de Laura em sua casa e ele não estranhou, pois se tratavam-se de duas mulheres e certamente teriam muitas coisas para conversarem em comum. Ao término da conversa, ela então contou que Jonas e ela seriam obrigados a passar uma temporada com o pai dela por causa de um problema de saúde, Robson ficou preocupado, mas se colocou à disposição para ajudar seu sogro financeiramente. — Eu agradeço tanto a Deus por ter você em minha vida meu amor, não sei o que seria de mim sem você! As palavras de Sheila o deixaram ainda mais culpado, pois apesar daquele grande problema, a cabeça dele não conseguia se desligar daquele beijo nem a de cima e muito menos a debaixo.

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