DOM NARRANDO. Os dias pareciam não ter fim, a saudade que eu estava sentindo do meu Papa era demais, algumas vezes pegava o celular e escutava os áudios que ele me mandava. Ouvir a voz dele me acalmava, me deixava mais tranquilo, ele tinha medo de morrer, ele tinha medo de nós deixar sozinhos, mais ele sabe que ele criou dois homens dignos e que irão honrar ele até o ultimo momento das nossas vidas. Por mim eu já teria voltado a trabalhar, teria voltado com a minha rotina, mais a Gabriela não permitiu e nesse momento ela está sendo a minha força, então eu não quis ir contra ela. — E então vamos descer para jantar? — Gabriela fala entrando no quarto. — Vamos sim, estou cansado de ficar dentro desse quarto já. — Aos poucos você volta a trabalhar, você precisa cuidar da sua saúde.