SOFIA NARRANDO. Eu não respeitei nenhuma sinalização, eu simplesmente voei até em casa. Quando parei o carro na garagem, as minhas mãos estavam tremendo, mais para entrar em casa eu precisava me acalmar ou então todos iriam perceber que eu não estava bem. Entrei em casa e na sala não tinha ninguém, já estava de noite e pelo horário era para estarem jantando. Fui até a cozinha e estava tudo limpo e organizado, sem sinal de que teria jantar. — Procurando alguma coisa? — O Bernardo fala e me assusta. — Ai que susto menino, cade todo mundo? — O pai e a mãe foram buscar a vó no aeroporto e eu estou de saída. — Faz tempo que eles saíram? — Pergunto. — Faz uns trinta minutos. — Ele responde olhando a hora no relógio. — E você vai para onde? — Sair, inclusive, fui. — Ele fala bag