Capítulo 48

1060 Words

Luiza narrando Quando o menino bateu com o fuzil no meu pé eu quase devolvi com uma bicuda na cara dele, p***a que dor do c*****o, a lágrima chegou a escorrer, que vontade horrível de chorar, pegou bem no ossinho que minha alma deixou meu corpo, mas eu tive que segurar o grito e a vontade de descer a porrada nele, como se já não bastasse o calor e a agonia de estar escondida em um monte de entulho, tive que ficar caladinha com o choro entalado na garganta porque eu não podia fazer outra coisa, pra ajudar o tigre vem com a sua sede de vingança, quer resolver tudo no tiro e na porrada, nessa situação não ia adiantar nada, temos que agradecer que conseguimos passar por dentro da favela de milicia e ninguém ver a gente, estávamos em minoria, era morte certa nessa situação, não tinha nem pra

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