RIO DE JANEIRO
POR MIGUEL
—O que faz aqui? —digo olhando a mulher parada á minha porta.
—Miguel, precisamos conversar, posso entrar? —ela diz.
—O que quer aqui Maria Eduarda? Como me achou? —inquiro.
—Como eu disse precisamos conversar, e sua mãe quem me deu o endereço—ela diz.
—Minha mãe? Impossível, ela nem gosta de você, e faz questão de deixar isso bem claro—afirmo.
—Vai me deixar entrar? Ou passaremos a noite conversando na porta? —ela pergunta.
—Entre—digo dando passagem.
Ela entra olhando tudo a sua volta imagino o que ela esta pensando, isso aqui esta uma bagunça, eu estou uma bagunça, a sombra do homem que fui um dia.
—Quer beber algo? —pergunto.
—Não, obrigada e você também deveria parar de beber, olhe o seu estado—ela diz.
—Não venha me dizer o que devo ou não fazer
