Decolando

1279 Words
Gerônimo Avilar __ deixa de arrodeio homem, um c***a desse tamanho cheio de pantinhos para subir no avião! Meu irmão Geraldo fala, ele me trouxe até o aeroporto na caminhonete da fazenda. __ você fala isso porque não é você que vai se atrepar num troço daqueles, já viu trambolho pesado daquele voar? __ se você quiser eu vou no seu lugar! __ para que? a única coisa que vai fazer em São Paulo é se enrabichar com algum r**o de saia, baixa teu facho! __ foi só uma sugestão. Geraldo tenta falar de forma inocente, mas sua carinha de l**o não me engana, de todos os meus irmãos, ele é o que dá mais trabalho para mim. __ vamos agilizar aqui ou vai perder o avião, ai já viu! Vou passar um tempo na casa da minha tia Márcia, faz tempo que não a vejo, desde que era um adolescente quando ela vinha passar suas férias na fazenda e trazia a Duda, a filha chorona dela, lembro que a menina miúda e magricela vivia correndo de com a calcinha cheia de xixi, vivia caindo e relando os joelhos e a cada queda ela abria o berreiro que não sobrava um passarinho nas árvores, eu devia ter uns dezessete anos, ela e painho se desentenderam e ele diz que é coisa dele, mas todas as lembranças que tenho da tia Marcia são sempre muito boas. Estou indo para uma feira agropecuária em São Paulo, a verdade é que nunca sai de São Roque, um interior do Piauí, meu pai tem uma fazenda a se perder de vistas, criamos tudo que é tipo de bicho, desde boi a galinhas e somos os maiores distribuidores do estado, carne, queijo, leite, ovos, mas vimos a necessidade de expandirmos e por isso estou aqui, meu pai não sabe negociar, meus irmãos vão tocar a fazenda para frente enquanto ando fora e tirando o Galvão que não quis saber das coisas da fazenda, esse foi estudar fora e virou dono de empresa, ele mora até fora do país, como sou muito bom em negociação e vendas aqui estou eu para vender meu peixe, vamos nos mostrar para que outros compradores nos conheçam, todos os produtos da fazenda Avilar é de primeira linha. __ E se a Marta perguntar por você o que eu digo? __ não diga nada oras, a Marta não é minha mulher para ter que dar satisfação! __ mas ela é seu caso fixo a um tempo! __ falo bem, um caso, sou homem solto, me prendo a mulher não, mulher é dor de cabeça e você sabe bem disso! Falo, pois meu irmão já passou por cada sufoco por conta de r**o de saia, teve uma época que ele namorou três mulheres ao mesmo tempo e quando elas descobriram uma da outra, o tempo fechou e se juntaram para pegar e ele, eu tive que resolver tudo como sempre, meu irmão faz cara de desentendido, mas sei que ele sabe bem do que estou falando. Me despeço do meu irmão e chegou a hora. __ Juízo e não arruma problema enquanto eu estiver fora! falo e dou um soco de leve no queixo dele, estou trazendo apenas uma mala, não preciso mais que isso, enquanto uso uma roupa a outra está lavando, coloquei um chinelo na mala e as botas que estou usando é o suficiente, entro no aeroporto e me informo com um homem que está andando e cima de um trem engraçado com duas rodas, ele me dá as instruções e me mandam para uma sala com um outro homem. __ tira as botas, o casaco, o chapéu! __ calma moço, você quer me ver pelado, eu não gosto da fruta! O homem me olha sério e fala: __ não estou para brincadeiras, isso é uma revista séria! Ele me catuca em todo canto, procurando só Deus sabe o que. __ só não mexe na minha b***a! Falo já o alertando dando um tranco na b***a, no bumbum que mamãe passou talquinho ninguém toca. Me sento na poltrona do avião e minha mala está em cima do meu colo, uma moça bonita e sorridente vem falar comigo. __ solte minha mala moça! falo quando ela tenta me roubar na cara dura e na frente de todo mundo. __ calma senhor, só vou colocar aqui em cima! Fico de olho nela e ela guarda minha mala, volto a me sentar e começo a sentir um suadeiro, minha barriga se contorce e eu estou nervoso, esse troço é muito pesado para voar. __ MOÇA, OU MOÇA! Grito chamando a moça bonita que guardou minha mala, uma voz começa sair das paredes do avião e eu me assusto me segurando na cadeira. __ o Senhor precisa colocar o cinto, o avião vai decolar! __ eu preciso é arriar o barro! Falo e estou com dor de barriga, logo agora uma caganeira! __ perdão senhor, não entendi. __ onde tem um banheiro aqui? Ela me olha falando calmamente. __ senhor, coloque o cinto, quando o avião estabilizar eu venho e lhe mostro o banheiro. Ela me prende no banco do avião, tranco a b***a para não me borrar todo e espero o que parece ser horas, quando enfim entro no banheiro me assusto um o tamanho, parece uma caixa de fósforo, me abaixo todo para caber nisso e faço o que tenho que fazer, espero que ninguém entre aqui agora, penso quando saio do banheiro, o cheiro está forte e eu estraguei tudo. Passo a viagem agarrado com o escapulário que está no meu pescoço e quando desço do avião faço o sinal da cruz varias vezes agradecido. Já com a mala na mão vou andando seguindo as pessoas, meu pai disse que a filha da Marcia a minha prima chorona viria me buscar para me levar para casa dela, como eu vou achar uma garota que eu não vejo a mais de dez anos? só se ela tivesse com as calcinhas mijadas ainda, penso e dou uma risada alta, talvez alta de mais pois as pessoas que estão andando a minha frente olham para trás me olhando e eu faço cara de paisagem. Paro e fico esperando reconhecer minha prima, olho e olho e não vejo nenhuma garota magricela, até que meus olhos se deparam com uma mulher, um avião cheio de curvas na verdade, ela é baixinha mas de resto faz qualquer marmanjo quebrar o pescoço para olha-la, nos pezinhos ela usa uma sapato rosa cheio de penas, vou subindo os olhos e vejo suas pernas grossas e bem desenhadas numa calça branca que está agarrada na sua pele, sua barriguinha está com o umbigo de fora e sinto meu corpo esquentar, os s***s empinados, a boquinha carnuda formando um coraçãozinho está pintada de rosa e os cabelos loiros soltos e fartos só me fazem imaginar eles em um r**o de cavalo enrolados no meu pulso enquanto eu a monto por trás. __ que belezura! Sussurro, as mulheres de São Paulo são bem diferentes das de São Roque, tudo finas e emperiquitadas, e essa coisinha loira e pequena é a mais linda de todas, com certeza é toda macia, só então reparo na placa que ela tem nas mãos. __ Gerônimo? Leio meu nome da placa em suas mãos. __ primo? Ela fala se aproximando, os olhos claros estão bem arregalados e ela parece não acreditar no que vê, então faço a única coisa que poderia fazer. __ prima, quanto tempo, dá cá um abraço! Em seguida a abraço a tirando do chão. continua... SEGUNDO CAPITULO POSTADO! DEIXEM SEUS COMENTARIOS E VOTO ME SIGAM PARA FICAR POR DENTRO DOS LANÇAMENTOS.
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