Samantha . — Samantha…— Essa voz áspera envia uma onda de pavor correndo por meu corpo. Eu me agarro no escuro tentando encontrar uma saída da cela, mas minhas mãos pousam em nada além de paredes frias de concreto. . — Você não pode fugir de mim...— Sua voz novamente, dura e tensa, como se sua garganta estivesse sangrando. Como se ele tivesse engolido pregos. Estou ofegante, procurando freneticamente uma saída, mas aquela voz continua se aproximando. A voz de um monstro. Minhas unhas raspam contra as paredes de concreto enquanto eu agarro desesperadamente por uma fuga através do breu. . — Samantha…— Estou em pânico total quando minhas mãos pousam em algo carnudo. Uma figura avança, uma luz fraca iluminando seu rosto através das sombras. Eu vejo aqueles olhos tão escuros que são quas