Após alguns minutos de muitas medições de uma fita métrica que passava voando em seu ouvido, medindo cada lugar de seu corpo, Lyra finalmente receber cinco caixas pretas muito bem empacotados. Ela ainda estava tentando descobrir como iria levar aquelas caixas quando :
— Quer ajudar querida ? — A senhora Brown aparece na sua frente e antes que Lyra pudesse dizer algo, a bruxa gritar no meio da loja chamando a filha. — ETHEL ! — E a garota que quase acertará o sapato voador na cabeça de Lyra, corre pela loja, quase derrubando um vaso que parecia ser realmente muito caro para desespero da senhora Brown. — Ajude a levar essas caixas para fora. — Ordenou a senhora Brown e Ethel cai os ombros.
— Ah mãe !
— Ethel, não irei falar de novo. — Porém a senhora Brown insistiu jogando duas caixas nos braços da filha. Deixando Lyra sem graça. Não queria dar problemas, além dos quais ela causou mais cedo, e agora cada pessoa que olhava para ela parecia cochichar como se estivesse falando m*l dela.
— Porque, a senhora não pede a Florence ? — Pergunta Ethel e Lyra incomodada não somente com os olhares tentou pegar as caixas mais foi impedida pela senhora Brown que a empurrou para trás dela.
— Porque a Florence foi chamar o seu pai e ela é menina. — que argumentou.
— E eu sou oque ? — questiona Ethel exibindo uma face um tanto indignada entre as caixas. Ethel era menina. Apesar que na primeira vez que Lyra a viu considerou que não era muito diferente do irmão gêmeo. Não somente nos aspectos, mas também nos modos.
— Desculpe querida, eu me esqueci. — E por fim quando a senhora Brown se desculpou, Ethel sai emburrada e Lyra acompanhou indo atrás da senhora Brown pegando apenas uma pequena caixa, ao contrario das que Ethel levou, que eram realmente grandes.
E lá fora já esperava o senhor Brown, que ao contrário da esposa que era bem baixinha e gorducha, o senhor Brown era alto, careca, esguio e trajava vestimentas coloridas e uma belíssima capa vermelha, apesar de gasta.
Lyra também percebeu que Florence também estava com uma caixa preta ao lado do pai vestindo um simples vestido florido e um casaquinho parecendo bem feliz com a caixa. Eziel o gêmeo de Ethel também estava presente, ele parecia zombar da irmã que carregava três grandes caixas que eram de Lyra que se sentia culpada pela gêmea está praticamente carregando todas as suas caixas.
— Então é verdade que você chamou os Villin's de surdos ? — Perguntou Eziel com tanta empolgação, parecia que Lyra tinha rezado dois terços inteiros.
— Precisamos fazer uma reverência irmão. — E Ethel ao seu lado complementou colocando as caixas no chão.
— Eziel é Ethel, não sejam indiscretos. — A senhora Brown os repreendeu. — Venha querida, se aproxime. — e estendeu a mão para ela que se aproximou colocando sua caixa aos seus pés, imaginando que teria que aguardar Sophia. Eles estavam do lado de um grande chafariz de criaturas que pareciam ser sereias que entoavam uma canção realmente agradável, e não era um lugar muito difícil de achar.
— Mas o que aconteceu com vocês ? — E Lyra m*l havia se aproximado do chafariz quando Florence em um tom mandão se põe na frente de Arthur e Anthony que acabará de se unir aos Brown's.
A pergunta de Florence era plausível ! O casaco de Anthony estava rasgado e Arthur parecia ter caído de uma chaminé com tanta poeira que suas roupas tinham, a única que estava limpa era garota de cabelos oleosos, que batia nas costas de seu irmão tentando arrancar dele a poeira. Lyra queria perguntar o irmão oque havia acontecido...
— Lyra ! — Porém ela se distrai quando ouve Sophia a chamar, indo em sua direção com um carrinho cheio de livros que caiam pelo caminho e rapidamente eram pegos por Sophia..
Livros grandes, pequenos, médios com capas e paginas variadas. — Vejo que já comprou o seu uniforme. — Sophia olha para as caixas na mão de Lyra imaginando que a menina tinha comprado mais roupas também, considerado a quantidade de dinheiro que ela deixou com a madame Flu Flu.
— Os Villin's também estavam as compras. — Informou a senhora Brown em um tom serio que fez Lyra franzi a testa.
— Sim, nos sabemos. — Arrematou Arthur parecendo aborrecido com algo.
— Relaxa Arthur ! O Draven teve a sua vingança. Lyra chamou os Villin’s de surdos. — expôs Ethel em tom brincalhão. Lyra não achava que estava em alguma encrenca, pois ninguém parecia ter muitas simpatias com os denominados Villin's, porém as faces de Sophia, da Sra. e o Sr. Brown, não pareciam legais, mais sim preocupadas.
— Os Villin's, Sophia, tire ela daqui. — preocupação que transpassou o rosto da Sra. Brown que olhando por cima dos ombros de Lyra viu Aracelli sair da Madame Flu Flu.
— Vamos Lyra, falta sua varinha.
Lyra então seguiu Sophia, faltava apenas mais uma coisa da lista, e a mais importante também. Afinal não havia bruxas sem uma varinha ! E isso adquiriu para Lyra mais uma longa caminhada pelo mercado Mor, porém naquele momento ela poderia jurar, que sentia mais olhares sobre ela, enquanto andava atrás de Sophia.
— Vamos Lyra, a senhora Alaveira é logo ali. — Sophia arrastava a garota, segurando Lyra que parecia está um tanto perdida na imensidão do Mercado Mor, que tinha tanta cor ! Tantas lojas que não era difícil de se perder. E apesar disso, havia uma loja especificamente que não se encaixava no mercado de aspecto medieval. Uma loja que a contrário das demais não era tão movimentada, não exibia modelos luxuosos de vestido na sua frente, também não exibia os mais novos inventos mágicos. Pelo contrário a loja da senhora Alaveira era a única loja que não tinha muito destaque. A sua entrada era uma madeira quase por cair que tinha o nome da loja, e abaixo, decorando a loja tinha as mais diversas flores, dando uma cor viva a madeira escura do local.
A loja da senhora Alaveira era encantadora ! Lyra nunca tinha ganhado rosas, porém quando olhou para belas rosas que a senhora regava se imaginou em sonho vago ganhando uma.
— Senhora Alaveira ! — Sophia acenou freneticamente para senhora de cabelos brancos que parou de molhar as flores e olhou para Lyra, e sem falar nada entrou para dentro ignorando Sophia que ficou com mão no ar.
Talvez esse seja motivo da modesta lojinha não ser tão requisitada ! – Pensou Lyra, seguindo Sophia contrariada. Estava cansada e não via a hora de comer.
Sophia passa pela porta antes dela e Lyra logo atrás, se distraindo um pouquinho com as rosas. Então foi aí que menina viu que a mulher de cabelos brancos e aparência lunática não cultivava somente rosas, mas sim também uma variedade de árvores que presa somente por paredes da loja, cresciam sobre céu azul, sobre um teto aberto que permitia que as árvores crescessem na altura que elas desejassem.
— Uma Vandergard ! — Exclamou a senhora de cabelos brancos com sorriso esquisito que fez Lyra apertar a mão de Sophia com medo. — A Esperamos muito senhorita.
— Esperaram ? — Indagou Lyra procurando mais alguém na loja, vendo somente árvores. Será que a senhora era louca ? Se indagava a menina.
— Sim senhorita Vandergard ! — Respondeu a bruxa saindo de trás do único balcão do local que era todo revestido de árvores que pareciam ter cedido a sua vida para aquilo. — Sabe senhorita, geralmente as crianças com herança mágica veem até minha loja aos doze anos de idade. Devo dizer que a senhorita além de uma lenda como seu irmão, é um verdadeiro milagre. — Falou a senhora de cabelos brancos se lançando entre as árvores.
— Um milagre ? — Lyra a indagou seguindo junto Sophia.
— Sim, um milagre. — Arrematou a velha lunática parando na frente de uma árvore de galhos muito e cheios de folhas verdinhas. — Vamos, experimente — que a mulher apontou, deixando Lyra confusa.
— Experimentar o que ? — Lyra pergunta um pouco rude.
— Ora criança ! A árvore. — e a mulher responde impaciente, então Sophia tocou no ombro da menina e explicou :
— E só tocar a árvore Lyra.
E após a explicação de Sophia, Lyra olha para árvore de folhas verdes vibrantes e toca a madeira da árvore que era rígida pressionando sua mão na mesma, esperando que algo acontecesse e quando virou para Sophia buscando resposta a árvore balança todas suas verdes folhas em seu rosto com um forte vento quase a derrubando.
Que jeito mais desagradável de falar que não gostou de mim !
— Acho que não é essa, não é mesmo ? — Proferiu a bruxa o óbvio, fazendo Lyra olhar para a mulher zangada e cheia de folhas em seus longos cabelos. — Vamos, tente essa. — incentivou a Sra. Alaveira apontando mais uma árvore. Essa agora tinha galhos retorcidos feiosos, que parecia ter saído de filme de terror. E Lyra quase se virou para sair, indignada, aquela não poderia ser sua árvore ! Porém antes que pudesse sair Sophia pega em seu ombro e a empurra para frente.
E Lyra sem opção, com os olhos fechados esticou sua mão para árvore assustadora de galhos retorcidos como se estivesse fugindo de seu próprio braço. E mais uma vez ela também pressionou sua mão contra árvore, porém ao contrário da outra, essa parecia está envelhecida, totalmente podre por dentro. A única coisa que poderia esperar daquela árvore era que de seu interior saíssem vermes, de modo que quando Lyra abriu seus olhos ficou aliviada por não ver nenhum em sua mão. Porém a garota não entendeu ! Não havia acontecido nada. Ou pelo menos era isso que Lyra pensava.
Porém quando olhou para trás e viu Sophia olhando para o chão com os olhos esbugalhados, ela também fitou o chão e se deparou com montes de vermes saindo do chão e subindo pelo seus pés fazendo Lyra gritar, pulando, soltando a árvore e todos os vermes desapareceram.
A menina estava apavorada no chão, mas pelo visto para Sra. Alaveira aquilo era muito comum, pois vendo a menina no chão com os olhos esbugalhados deu uma risada baixa e disse :
— Acho que também não é essa. — fazendo Lyra quase voar no pescoço da bruxa.
Alaveira parecia sem ideias, tinha apresentado todas árvores que tinha ligação com árvore genealógica da menina, até que, um pensamento correu pela sua cabeça, gerando vozes de dúvidas que fizeram ela coçar seu coro cabeludo.
— Será ? — Sussurrou a bruxa fazendo Lyra olhar para Sophia condenando a mulher que agora estava falando sozinha. — Venha criança. — em seguida perguntando com o olhar se teria mesmo que seguir a bruxa lunática, esperançosa por um não, mas quando Sophia foi em sua direção e novamente deu dois tapinhas no ombro dela a garota se viu sem opção e seguiu a bruxa.
Lyra passou por uma árvore vívida porém sem folhas, logo em seguida andando quatro passos ela viu uma grande árvore florida, com as mais coloridas flores que por um momento ela desejou que aquela fosse a sua, mas a Sra. Alaveira continuou caminhando, e para infelicidade da menina, novamente a Sra. Alaveira não tinha para ela uma árvore bonita.
O chão de seus pés estavam brancos e acima Lyra via galhos retorcidos, porém ao contrário da segunda árvore, que tinha tronco descascando, esse era cercado por neve, que parecia ter se agarrado muito forte em seu tronco, como se estivesse completamente dependente dele.
— Vamos querida ! Tente essa. — Pediu novamente a Sra. Alaveira é Lyra olhou para trás, se perguntando porque não podia tocar na arvore de flores vivas. Tudo que era apresentado para ela de alguma forma parecia está morto. Como a árvore a sua frente, que era fria e retorcida como um carpo calejado por cicatrizes, e não havia sequer beleza em sua aparência. Porém mesmo infeliz com a escolha da senhora, Lyra se aproximou e tocou sua mão sobre a neve gelada que parecia ser uma só com árvore, e de alguma forma quando ela olhou para sua mão e viu sua pálida pele sobre a neve, viu beleza. A beleza que não tinha visto.
A beleza sobre a neve que se misturava sobre as suas veias que eram bem vista em sua pele pálida que ficava vermelha sobre o frio e sorriu, sentindo algo se aquecer dentro de si. Porém não vendo nada que seus olhos podiam enxergar, Lyra cabisbaixa retira sua mão, se perguntando se era mesmo uma bruxa.
— Oque está fazendo criança ? — Pergunta a senhora em tom de repreensão. — Essa árvore a escolheu.
— Me escolheu ? — Lyra indagou confusa, não havia ganhado nada que se parecesse com uma varinha da árvore.
— Mas...
— Escute criança ! — Cortou Alaveira. — Você tem duas forças dentro de si, a magia proveniente de todo Intermediário, e a magia proveniente da dor. E por isso não é tão curioso que essa varinha tenha lhe escolhido. — A Sra. Alaveira revelar em tom brando, fazendo Sophia encara-la por cima dos ombros.
— Não entendi.
— Sabe senhorita Vandergard, algumas varinhas estão ligadas a outras pessoas, mas pela primeira vez em muito tempo uma varinha está ligada a um pacto, no mesmo galho que está ligado a uma guerra. — Comentou o bruxa exibindo um sorriso em sua face retirando uma tesoura dourada que Lyra ainda não tinha visto em suas costas e cortando um galho acima da cabeça de Lyra, que fez a mão da menina beliscar, fazendo ela dar um gemidinho de queixa.
E em um momento Lyra viu apenas um galho na mão da senhora Alaveira, porém no outro ela ver como mágica o galho se transformar em uma varinha de madeira branca, adornada por pequenas folhinhas douradas em uma de suas pontas e uma pedra vermelha em seu fim. Era linda.
— Obrigada Sra. Alaveira, acho que podemos ir. — Sophia agradeceu a bruxa quando ela entregou a varinha na mão de Lyra e saiu, antes que a mesma pudesse falar mais alguma coisa que não deveria ser revelada a garota.
Já anoitecendo no Circulo, as palavras da Sra. Alaveira não saiam da cabeça de Lyra, e até Florence, que estava ao lado de Lyra ensinando todos feitiços possíveis em uma noite, percebe que a garota estava distante, sequer estava prestando atenção no que ela falava.
— Está tudo bem ? — Questiona Florence pegando no ombro de Lyra para ela despertar.
— Está. — Responde a menina fraquejando um pouco em sua resposta.
— Então oque é "Circe flamulos" ? — Pergunta a cacheada, e Lyra tenta dar uma espiada no livro na mão da garota, mas não conseguiu.
— Desculpa Florence, é que estou um pouco preocupada com meu irmão. — mentiu a garota, aproveitando que sequer sabia onde seu irmão estava aquele noite. Tudo que ela sabia que ele tinha ido a algum lugar chamado Conselho. Segundo o que seu padrinho disse.
— Porque meu irmão teve que ir naquele lugar ? Qual o nome mesmo ?
— O Conselho. — completou Florence.
— Exatamente. Porque ele teve que ir a esse lugar ? — continua Lyra mentindo sobre real motivo de ela está tão distante.
— E porque Intermediários sem uma devida autorização da corte não podem usar magia do Caos. E proibido. E Arthur, seu irmão burro, matou um cavaleiro do Caos com essa magia.
— Cavaleiro do Caos ? — Indagou Lyra fazendo Florence franzi o cenho pela fato de Lyra simplesmente ter ignorado que seu irmão matou alguém. — Oque são os Cavaleiros do Caos ?
— São bruxos, lobos, elfos ou até mesmo fairy's que tiveram sua magia totalmente contaminada por arte das trevas. A maioria dos Cavaleiros dos Caos serviram a Malquior ! Minha mãe fala que eles sempre existiram em nosso mundo e sempre tentaram tomar o poder elementar de alguma forma. — Explicou Florence.
— E o que é poder Elementar ? — continuou Lyra em sua indagação.
— E o poder que ergue o nosso mundo e impede que ele se destrua. Mamãe diz que eles querem esse poder porque só assim eles podem controlar a todos. Dizem que ele tornar o mago que o usa imortal. — Florence deu um sorrisinho parecendo gostar de está em condição que podia explicar algo que sabia muito. — é no ano passado, a gente. — Lyra sabia que Florence estava falando de Anthony e seu irmão. Eles sempre andavam junto com ela. E ela tinha percebido isso em apenas dois dias. — descobrimos que um professor nosso, que estava no cargo de soberano estava tentando roubar o poder elementar da Academia. Ele queria trazer.... — Florence pareceu receosa em continuar.
— trazer quem ? Ele queria trazer oque Florence ? — indagou Lyra pressionando a garota de cabelos castanhos.
— Todos dizem que ele queria trazer Malquior. — Responde Florence em tom mórbido. — Uma aluna foi até mesmo morta. Foi tirado todo sangue dele. Até a última gota. — Florence disse parecendo que iria vomitar. — Arthur não conseguiu impedi-lo antes da morte da aluna.
— Não entendo. — Lyra se levanta da cama — Meu irmão salvou o nosso mundo. Porque o Conselho quer condená-lo ? — e questiona olhando para a cacheada.
— O Conselho não quer acreditar que Malquior está tentando voltar. Todos acreditam que ele esta morto. E por isso eles acham que Arthur matou o aluno com magia do Caos. — explicou Florence olhando a porta para ver se ninguém estava ouvindo. Ela tinha sido proibida de contar aquilo para Lyra ou qualquer coisa referente ao ano passado. — O Conselho se n**a a ouvir até mesmo o mestre Heráclito.
— Então meu irmão vai ser preso ? — Lyra indagou imaginando que era isso que acontecia a quem cometia crimes no mundo intermediário. Assim como em seu mundo.
— Não, o mestre Heráclito é o circulo tem provas a favor de Arthur, por isso o Conselho não pode fazer nada. Mas mesmo assim eles estão tentando expulsar Arthur da Academia.
— E eles podem fazer isso ? — Pergunta Lyra imaginando o quanto seria mais fácil começar em uma escola nova se estivesse junto com seu irmão.
— Na verdade sim ! — Responde Florence séria. Ela estava preocupada. — Mas eles precisam do voto de todos soberanos da Academia. Então tá tudo bem ! Arthur não vai ser expulso. — Florence deu um sorriso como se estivesse tentando convencer a si mesmo voltando para cama. Lyra não queria ter tantas perguntas, mas ela tinha tantas. Se sentia tirada, roubada de toda história de seu mundo. Tinha tantas coisas para descobrir e ela precisava descobrir cada uma delas. Somente assim teria armas para se vingar pela morte de seus pais.
— Florence — Lyra se aproximou. — o Conselho sabe de mim ? — Indagou Lyra preocupada. Não queria causar problemas.
— Mamãe disse que Hermes irar falar de você perante o Ministro. — Florence respondeu. — Os Villin's fizeram uma queixa "anônima" não tão "anônima" que o Círculo estava escondendo uma arma e inventando mentiras infundadas. — e concluiu a cacheada sem jeito e Lyra sentou na cama cabisbaixa. Ela tinha enfrentado os Villin's no mercado Mor ! E agora o Circulo estava em encrencas é a culpa era dela.