CAPÍTULO CINCO

1485 Words
A sala circular era iluminada apenas com o brilho da lua, que era vista por uma a******a circular no limite do local por Heráclito. O velho mago atrás do binóculo dourado olhava toda imensidão do céu como se pudesse enxerga-lo. Coisa que Heráclito não podia. Seus olhos eram fumaças e o véu os tampava. — Alef, me diga oque temos para fazer hoje ? — A voz de Heráclito ecoou pela sala um tanto desarmoniosa fazendo uma criaturinha azulada quase minúscula que fazia caretas engraçadas na frente do enorme binóculo, parar para olha-lo. — Nos temos leitura do livro três das ordens do tempo itinerário. — e após um breve silêncio uma voz aguda soou em resposta. — Temos que atualizar a caixa de pergaminhos. — fazendo caretas na frente do binóculo — E... — As asas transparentes de Alef pararam no ar e as pernas do mesmo começaram a dançar. — E... — Heráclito incentiva a criatura notando o silêncio, fazendo Alef puxa as suas próprias orelhas pontudas em completo desespero. — Temos reunião na... na ECLÉSIA ! — Desespero que fez a criatura correr pelo espaço circular derrubando uns livros e objetos estranhos enquanto gritava sem parar batendo suas asas de um lado para o outro. Política no Mundo Intermediário não era exatamente algo muito monótono. — Ventos de outono ! — Heráclito exclamou para si mesmo em espanto ainda olhando o binóculo. — Alef ! — E aquele que era denominado de Alef pousou no ar parando de bater suas asas, aguardando um novo comando — Me informe os alinhamentos dos planetas, o alinhamento preciso... por favor. — Pediu o mago e em seguida um zunido de bater de asas, juntamente o som de alguns objetos indo ao chão e bustos se queixando em alta vozes tomou a sala, e finalmente, após alguns minutos, Alef voar pela sala rapidamente criando uma figura de estrela azulada no centro do local, por um brilho que saíam das asas da criatura, gerando assim algo que parecia ser um relógio planetário, com planetas girando ao torno do sol em uma perfeita comunhão com céu de duas luas que Heráclio "via" através do binóculo. — Bem veremos... — a criatura pousou no sol falando com uma voz rasgada — Vênus está em órbita — saltou em Vênus — com mercúrio. — pulou em Mercúrio — e Marte — desviou de um asteroide e soltou em Marte com certa dificuldade — está em um perfeito alinhamento com Sol. — e por último pousou perfeitamente no centro do relógio novamente. — E esse são os alinhamentos mestre. — Extraordinário ! Isso é realmente extraordinário. — exclamou o velho mago parecendo pensativo sobre a informação que foi lhe dada, com mãos entre suas grande barba branca, como se estivesse coçando seu queixo em uma reflexão que foi atrapalhada quando seus ouvidos atentos captaram duas batidas sutis em sua porta, e apesar de poucos terem o acesso ou a paciência para resolverem um enigma que liberava a entrada de sua sala, Heráclito sabia exatamente quem estava batendo em sua porta naquele momento. E por isso pegar sua varinha incrustada com pequenos cristais brancos em suas laterais e com um balançar libera a entrada. — Mestre Heráclito, desculpe o incômodo, porém receio que precisarmos conversar. — Odessa falou adentrando o espaço um tanto exasperada. — Sim Odessa, oque deseja ? — Arthur Vandergard, desejo lhe falar sobre Arthur Vandergard. — Atrelou a bruxa de cabelos pretos cercados por alguns brancos que insistiam em surgir, sem mais delongas enquanto o velho mago descia a escada como se a enxergasse em sua totalidade. — Odessa os incidentes retrasados são apenas uma mera coincidência. A família Vandergard tem muitos inimigos, não e surpreendente que tais voltem para assombrar o menino. — Acontecimentos que o levaram para a Corte Suprema, Heráclito. — Rebateu a professora nervosa. — Sabem oque dizem, que ele usou magia proibida ! O nome dele está estampado na primeira página do Jornal Conselheiro Central. Não seria sensato deixar ele vim para Academia esse ano. — e concluiu a bruxa tentando convencer o mago. — Creio que isso também não é muito atípico. — Porém Heráclito não se convenceu. Pois de fato o nome de Arthur Vandergard constantemente estava nas primeiras páginas do jornais do mundo Intermediário. — O garoto e uma lenda que muitos acreditam. O nome dele sempre será lembrado nos livros do nosso mundo. — Uma lenda que levou crédito pelo esforço de outros. — Odessa rebateu enraivecida. — Mas para todos os casos ele foi o único que sobreviveu. — Argumentou Heráclito e Odessa torceu o nariz irritada. — Mas caso a sua preocupação seja com a possível ameaça de sua expulsão, garanto que a situação será revista com todo a Corte. Eu mesmo falarei em defesa do garoto para os conselheiros. — Isso não resolve o fato da vida do garoto está correndo um evidente risco. — Sim, está certa ! — Anuiu Heráclio em concordância com a mulher — E por isso para segurança dele, eu pedir para mantê-lo até último comando na sede do Círculo. — Pensei que tal círculo não fosse de deveras confiança. — Existe círculos dentro de círculos Odessa. Lembre-se disso ! — Realmente consideras que a chamas se perderam naquela noite em que o Círculo foi traído ? — Pergunta Odessa. — Quer dizer, a chama não voltou para nosso mundo, não revogou os novos soberanos. Se chamas não voltou para o nosso mundo onde ela poderia está ? — Eu realmente não tenho respostas para essas perguntas Odessa, por mais que gostaria de tê-las. — respondeu o velho mago colocando as suas mãos atrás de sua túnica vermelha. — Tudo que podemos concluir e que chamas está com seu ultimo soberano. — Já fazem treze anos Heráclito ! — Ripostou a bruxa — E até hoje não descobrimos nada. Nenhuma criança viveria tanto tempo com aquele poder sem ser devidamente controlado. — A voz de Odessa ecoava límpida pela sala do velho mago, quando um pequeno ruído na entrada de porta de madeira cipreste, indicar tanto para Odessa como para o velho mago a presença de mais alguém, fazendo assim os dois se silenciarem : — Olá Mestre Heráclio — Ravi adentra o espaço parecendo ofegante, indicando como sempre que o caçador tinha vindo de uma grande viagem. — Desculpa chegar tão de repente... Professora ! — Ravi cumprimenta a bruxa emburrada ao lado de Heráclito. — Não precisa se preocupar Ravi ! Você é sempre muito bem vindo na A Academia. — Disse Heráclito se sentando atrás de sua secretária. — Mas me diga onde esteve em sua última aventura? — Creio que não onde eu deveria está mais como sempre no lugar certo. — Ravi responde com um sorriso, e logo em seguida respirou fundo parecendo pensar no que ia falar : — Mestre, achei a menina. — gerando um silêncio entre o mago e a bruxa ao seu lado que foi praticamente instantâneo quando ele resolveu ser direto. Não sabia guarda histórias magníficas para depois, ainda mais quando estava tão empolgado. — Por favor Ravi sente-se. — Heráclito indicou a cadeira a frente, enquanto Odessa paralisada parecia ainda não está raciocinando sobre os seus neurônios. — Receio que tenhas muito para nós explicar. — Eu sei professor. — Afirmou o caçador sabendo que oque estava falando era impossível. — recentemente na Corte recebermos altos índices de ataques de uma suposta criatura que no início não soubemos identificar. Era uma criatura muito destrutiva nível dez, conforme avaliamos em seus ataques. — Ravi desviou o olhar para mão, não conseguindo olhar a face de espanto que a bruxa ao seu lado fez. — Depois de algum tempo, com alguns estudos meus, nos o identificamos, como uma criatura muito antiga, já vista em nosso mundo. — Qual ? — perguntou Odessa impaciente, não conseguindo pensar em muitas criaturas que atingiam o nível de periculosidade dez. — Malignus. — E Ravi respondeu e nesse momento os olhos da bruxa quase pularam para fora e o ar ambiente se tornou pesado. — Malignus ! — exclamou Odessa em espanto. — Sim ! — Ravi afirmou prontamente — E mais especificamente os ataques Malignus ocorreram perto de um pequeno orfanato no interior de Londres. — e Ravi revelou colocando um jornal sobre a secretaria, com a imagem de uma casa em chamas. Jornal que ela já tinha mostrado muito para um dia. — Três decadentes morreram. — Malignus com a Academia ! Isso é impossível. A muito tempo nunca perdemos uma criança, desde da criação do livro vermelho nenhuma criança foi esquecida do lado de fora. — Contestou Odessa pensando que Ravi provavelmente tinha ficado louco. — Qual a cor dos olhos da criança, Ravi ? — mas o Mestre Heráclito pensava ao contrário. — Cinzas Mestre... Cinzas como cristais, idênticos o da mãe.
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