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Meu Dom & eu.

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Blurb

Alice é apaixonada pelo seu chefe, o dono e CEO de uma grande empresa de publicidade. Ser apenas a secretária dele, a faz ser obrigada a olhar todos os dias para o homem que nunca poderá ter - Ou era o que ela pensava. Axel Salvatore tem a imagem de ser um homem sério e tem sua vida privada sempre muito particular. Por isso, Alice não esperava que por trás do homem respeitado que todos conhecem, está um pervertido que vive o B.D.$.M e leva a vida em busca de submissas. Com uma grande coincidência ou como muitos preferem chamar, uma obra do destino, Alice é notada por Axel pela primeira vez em cinco anos. Mas será que isso é algo tão bom quanto ela pensava?

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PRÓLOGO — ALICE HADDAD
— Lembrem-se, eu não tolero falhas. Sou muito sistemático. Para o seu bem, não me testem. — É tudo que ouço quando a porta da sala de reuniões é aberta e cabisbaixos, os funcionários de auto escalão que tem contato com o chefe passam por ela. Apenas a voz de Axel Salvatore é capaz de fazer o chão desse lugar tremer, não importa quão fortes sejam as colunas do enorme prédio da empresa. A Salvatore é um monumento, erguido no centro de Manhattan, com o sobrenome do nosso ilustre e respeitado guia no topo. Eu, não me enquadro nos funcionários de auto escalão, por isso não participo das reuniões. Mas diferente da maioria dos funcionários comuns, eu tenho acesso ao chefe – Isso por ser sua secretaria. Cuido de sua agenda de negócios, mantenho as coisas em ordem e mesmo assim, Axel ainda erra o meu nome ocasionalmente. Alguns consideram um martírio ter que suportar o Axel – o que eu não julgo – por seu jeito atípico de ser. Sim, ele não é o tipo de chefe que se importa com os funcionários, com o que pensam sobre sua personalidade ou como trata os outros. Ele é sério, direto e não tem nenhum tipo de emoções humanas. Apesar disso, eu venho considerando uma dádiva. Não é tão difícil de entender, vai... Olha só para ele... Qualquer um em sã consciência que olhe para esse homem entenderia o meu dilema. Paro na porta, admirando a majestosidade em minha frente. Axel está concentrado ao fazer anotações em seu notebook e nem mesmo olha para mim. Eu observo a curva que os músculos dos braços grandes fazem dentro do terno azul escuro de tecido caro. Como o tom faz bem a sua pele bronzeada e como seu relógio que vale mais que o meu salário o deixa mais atraente... O olhar focado me faz desejar ser a tela desse computador. Pensando bem, melhor não. Se Axel um dia olhasse assim para mim, eu precisaria de atendimento médico e ressuscitação. Os cabelos castanhos escuros sempre bem cortados, favorecendo os fios lisos e despencando na testa. Seus olhos são azul como o mar, mas também verde como uma floresta. Hoje, em conjunto com o tom do terno, decidiram-se por ser azul. O leve movimento dos lábios cheios e rodeados pela mandíbula desenhada como dos deuses antigos fazem meu estômago revirar. Mas a ruga em sua testa franzida me faz perceber que Axel não está muito feliz, mesmo assim, sempre com esse nariz perfeito e a postura erguida. — Qual meu próximo compromisso? — Ainda digitando, sem se dar ao trabalho de olhar para mim, sua voz grave me faz derrubar no chão a caneta que eu não sei como foi parar entre meus lábios enquanto eu me perdia em sua beleza. O som do metal pesado da caneta no piso de porcelana faz seu olhar caminhar lentamente até mim. As vezes acho que cada vez que esse homem me olha, ele se pergunta o motivo de ter me contratado. Seus olhos carregam desdém, o que faz minhas pernas derreterem. A ruga volta a aparecer em sua testa, desgostoso do que vê. Eu não sou uma expert em moda ou estilo, diferente das pessoas que trabalham nessa empresa eu não costumo me vestir muito bem. Com uma saia social grafite, uma blusa branca e um casaquinho de estampa em flores rosas, eu pareço uma adolescente que vestiu as roupas da avó. Claro que as sapatilhas não ajudam. Mas o que eu podia fazer? Esse homem me faz andar a empresa inteira e as vezes Manhattan inteira também, como eu iria usar saltos altos? Axel continua com um olhar superior em seu rosto enquanto assiste eu me enrolar ainda mais quando abaixo para pegar a caneta, mas com meu coração falhando por seu olhar eu acabo derrubando meu tablet e também sua garrafa de água. Sim, lembrá-lo de se hidratar também está entre as minhas funções. Para minha tristeza, até a água dele é quase o valor do meu salário também. Sim, o Sr. Salvatore não bebe água comum, ele bebe uma engarrafada da marca finé. Pode ser purificada ou com gás, mas contanto que seja dessa marca. — Droga! — Exclamo baixinho, recolhendo caneta, tablet e garrafa de água do chão. Infelizmente, não encontrei minha dignidade. Em silêncio, Axel nem pisca, apenas mantém os olhos em mim enquanto me assiste. — O senhor tem uma reunião com representantes da Felícia em quinze minutos. A encarregada da campanha deles é... — Continuo a procurar no tablet – que ainda está inteiro – as informações necessárias, mesmo com minhas mãos trêmulas. — Georgia. — Peça que ela me encontre em minha sala em dez minutos com o material criado até agora. Estou te enviando um e-mail com as informações da reunião, se atualize. Depois que falar com Georgia, está dispensada, já é tarde. — Ele torna a levar o olhar até o notebook, sem nenhuma emoção no olhar frio. Engulo seco, escondendo o que respirar o mesmo ar que ele me causa, como o lugar parece menor quando ele está, como meu coração rola por todo meu corpo quando ele olha ou fala comigo. As vezes sinto que vou desmaiar, mesmo não sabendo se é medo ou paixão. Uma paixão ardente que me acompanha desde que comecei a trabalhar na Salvatore, há quatro anos atrás. — Sim, Sr. Salvatore. Mais alguma coisa? — Se eu tivesse mais alguma coisa para falar, eu falaria, Aline. — Luto contra a vontade de corrigi-lo novamente. ALICE. MEU NOME É ALICE. — Perdão, senhor. — Mas tudo que faço é abaixar a minha cabeça e tentar controlar o meu coração, ele é meu chefe afinal. Respiro fundo, tomo coragem e me aproximo em passos desajeitados até a cadeira de presidente da mesa de reuniões. Coloco a garrafa de água purificada ao seu lado para que ele se hidrate durante esse intervalo de alguns minutos. — Com licença. — O que está fazendo? — Eu já estava “correndo” para longe dele, quando sua voz interrompe meu caminho e eu preciso parar, virando lentamente até encara-lo novamente. — Isso caiu no chão, pode levar embora. — Mas... não quebrou, olha... — Pego a garrafa por instinto e me aproximo dele, tentando mostrar a embalagem intacta. — Nem uma rachadura. Silenciosamente, ele toma a garrafa de minhas mãos sem muita cerimônia e após apurar o olhar como se fosse um crítico de restaurante ele a levanta até mim. Axel me aponta o fundo da embalagem, onde há uma pequena sujeira – se é que podemos chamar assim. Na verdade é um pequeno potinho preto, que preciso de alguns segundos procurando e forçar muito o olhar para conseguir enxergar. Ele remove com um dedo e ergue, para que eu consiga ver melhor. — Eu não vou beber isso, senhorita. Troque a garrafa por favor, deixe na minha sala antes da reunião começar e como eu disse, está liberada. — Seu timbre é tranquilo, deixando a garrafa em minhas mãos e tornando a fazer algo em seu notebook. Mas eu permaneço imóvel, encarando minhas próprias mãos que foram tocadas pelos dedos compridos e grossos dele. Meus olhos crescem, encarando o local que ele tocou sem querer. Por um segundo tenho medo de que ele levante e vá lavar as mãos, mas acredito que ele nem percebeu. — Sim, senhor. Tenha uma boa noite. Sem obter resposta nem ter certeza se falei alto o suficiente, eu deixo a sala em busca de ar. Quando fecho a porta de um preto brilhoso, preciso encostar nela para não desabar sobre minhas pernas. Levo minha mão ao peito, fecho os olhos e respiro, respiro e respiro, lentamente. — Alice, você está bem, garota? — Não ouso dizer amiga, eu não sou muito boa em fazer amizades, mas Carmélia é uma das poucas pessoas que eu realmente gosto nesse lugar. Carmélia é a chefe de relações públicas da empresa, e acredito que meu emprego se deve muito a ela. Eu encaro a mulher belíssima em minha frente, vestida como uma verdadeira mulher de negócios, cabelos loiros em um Chanel muito bem cortado e elegância transmitida até mesmo no olhar. — Sim, mas eu não entraria lá se fosse você. O Sr. Salvatore não parece estar tendo um bom dia. — O que ele fez com você dessa vez? — Na... Nada. Eu ... Tenho trabalho a fazer. — Me recomponho, ou pelo menos tento, ajeitando o casaquinho florido em meu corpo e dando a ela um sorriso falso. — De qualquer forma, é melhor se cuidar. — Não se preocupe, Axel vai gostar do que eu tenho a dizer. — Ela pisca para mim. É claro que eu já suspeitei deles terem algum envolvimento. Não apenas pela beleza dela, porém, ele não parece ser tão r**m com ela como é com a maioria das pessoas. Mas não é possível afirmar nenhum dos relacionamentos do Axel, ele é especialmente reservado com sua vida pessoal. Mulheres e diversão não costumam sair na mídia e nem é mencionado nas fofocas da empresa. As vezes penso que ele é assexuado ou algo do tipo. Como um homem tão belo, rico e conhecido pode não ter um único affair? Por isso, ele é um homem muito respeitado e de moral inquestionável. Apesar de poder ter toda a Manhattan aos seus pés, seu negócio é realmente o trabalho. Em resumo, é impossível chamar a atenção desse homem. Sigo com minhas obrigações, estando assim liberada para ir embora para o apartamento onde moro sozinha. É a única coisa que tenho, o lugar onde meus pais compraram e deixaram para mim antes de morrer. Apenas um lugar pequeno na área mais pobre de Manhattan, que eu mantenho com dificuldade. É o pedacinho deles que tento manter vivo. Me despeço dos funcionários que encontro no caminho, em especial na portaria, e sigo para frente onde há um ponto de táxi com um café na mão. Quando o primeiro passa e eu entro, com o carro arrastando lentamente, eu olho para cima, a cobertura, em direção a varanda com balcão de vidro que fica a sala do Axel Salvatore. Nesse momento eu me sinto menor do que já sou, sinto que sou invisível, desnecessária, todo o tipo de coisas ruins. O que eu não faria para que esse homem me notasse? Era apenas isso que eu queria. Será que se não houvesse tantos metros quadrados entre nós, eu teria uma chance? Eu nunca saberei disso, nem como é ser tocada de verdade pelo homem que é o dono dos meus sonhos, pesadelos e pensamentos mais íntimos e profundos.

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