Huguel

27

Capítulo 7

"Pai, eu te amo!" Linda sussurrou alegremente enquanto abraçava seu pai com força, aninhando-se em seu ombro.

Joe olhou para ela com um largo sorriso "Eu também te amo querida, agora, vá pegar as últimas coisas enquanto eu termino de arrumar sua mala." Ele disse sorrindo levemente.

Linda sorriu brilhantemente "Ok papai! Tchau mamãe!" A menina de oito anos chamou de volta correndo para fora da porta e para o corredor, onde ela imediatamente pegou seu irmão, Cisco que estava deitado no chão, e correu para seu quarto para começar embalagem.

Joe sorriu amplamente enquanto olhava para Lisa, que estava a poucos metros de distância dele. Ele estendeu a mão e bagunçou o cabelo dela suavemente, fazendo Lisa sorrir amplamente para o pai. Ele então se inclinou e beijou a testa de Lisa suavemente, sorrindo para ela. calorosamente enquanto o fazia. Ele então se endireitou e olhou ao redor da sala "Onde está todo mundo?" Ele perguntou confuso.

O sorriso de Lisa desapareceu um pouco, mas então um pequeno sorriso apareceu em seus lábios "Oh, eu acredito que a palavra que você está procurando é 'espaçado', mas isso depende de quem você perguntar" Ela explicou rindo levemente.

Joe revirou os olhos e sorriu levemente para ela antes de caminhar em direção a sua esposa "Eu juro que você está sempre tramando alguma coisa..." ele murmurou.

"Bem, eu sou casada com você," Lisa respondeu balançando as sobrancelhas sugestivamente.

Joe riu e balançou a cabeça antes de puxar sua esposa para mais perto "É melhor nos apressarmos e terminar tudo ou eles vão se perguntar onde estamos e começar a suspeitar," ele disse parecendo preocupado por um segundo até que Lisa colocou os braços em volta da cintura e começou beijando sua mandíbula e orelha.

Joe soltou um suspiro de alívio e passou os braços ao redor de sua esposa, puxando-a para mais perto dele.

"Vai ficar tudo bem Joe, estaremos em casa antes que eles percebam que você sumiu," ela o assegurou.

Ele cantarolou levemente "Sim, você provavelmente está certo," Joe murmurou fazendo Lisa rir levemente "Ei, querida, não estrague meu humor só porque eu estou certa." ela brincou levemente.

Joe revirou os olhos com carinho antes de bicar sua bochecha.

"Mas sério, como é que ninguém te contou nada sobre toda essa coisa de 'reunião de família' que vai acontecer amanhã? Tem alguma coisa que você precisa que eu explique?" Ela perguntou curiosa.

Joe assentiu "Bem, na verdade sim. Eu não quero que toda a família saiba o que aconteceu, eu não quero que as pessoas pensem que eu enlouqueci como você fez antes e tentei matar todo mundo." Ele explicou.

"Eu entendo," Lisa disse tranqüilizadora.

Joe suspirou "Eu odeio esconder coisas de você Lisa, você deveria ser a melhor em guardar segredos." Ele disse suavemente.

Ela deu-lhe um leve aceno de cabeça antes de envolver os braços ao redor de seu pescoço "E se a verdade sair, não será porque eu fiz você mentir para mim. Eu prometo."

"Eu sei que você não me faria mentir para você," Joe respondeu.

Seu tom e expressão facial suavizaram um pouco "Mas eu também não quero que as pessoas pensem que eu sou completamente louco."

"Ei, não se preocupe Joe, eles nunca vão pensar que você é louco. Confie em mim," Ela o assegurou com um sorriso suave antes de bicar seus lábios.

Ele deu a Lisa um pequeno sorriso em troca e se inclinou para beijá-la profundamente por alguns momentos até que ele terminou, corando um pouco, antes de olhar para ela "Então, onde está Cisco? Ele não falou com você uma vez desde que voltamos do hospital ontem." Ele se perguntou.

"Ele saiu e eu o vi há alguns minutos e ele provavelmente está lá fora ainda brincando." Lisa respondeu antes de dar de ombros ligeiramente "Talvez ele tenha saído para brincar com as outras crianças, ele adora brincar com as crianças."

Joe acenou com a cabeça "Sim, eu provavelmente deveria ir vê-lo de qualquer maneira. Boa noite, te amo. Bons sonhos."

"Boa noite," Lisa disse enquanto o observava ir embora.

Lisa deitou na cama antes de fechar os olhos e adormecer em poucos minutos.

Barry estava voltando para a sala depois de checar Carol e Andy quando ouviu gritos altos ecoando no corredor.

"Ai... são... essas facas?!" Andy gritou em choque.

Um segundo depois, um pequeno gemido escapou de Carol.

"O que foi isso?" Barry perguntou em voz alta.

Tanto ele quanto seu sobrinho estavam agora parados na porta e espiando pelo corredor, apenas tentando ver o que estava acontecendo.

"Eles estão bem? Devemos ir vê-los?" Andy perguntou baixinho, enquanto segurava uma das camisas de Barry em ambas as mãos pequenas.

"Provavelmente, vamos dar uma olhada neles." Barry respondeu antes de acelerar o passo para que pudesse chegar à fonte dos gritos mais rápido do que Andrea ou Andy.

Quando ele entrou na sala, ele podia ouvir os sons de gritos e berros misturados com muitas risadas e risos vindos de Carol, Andy e Barry congelaram onde estavam, eles não perceberam o quão quieta a casa estava, mas imaginaram se alguma das crianças mais novas tinha saído, provavelmente ouviram algo engraçado que causou o barulho.

Depois de um minuto ou dois esperando em silêncio, Barry não aguentava mais ouvir choro e gritos, ele estava começando a entrar em pânico. Justo quando ele pensou que ninguém iria se machucar, os gritos pararam, junto com o choro. foi quando Barry percebeu que alguém provavelmente tinha assustado a criança para calar a boca e deixá-la sozinha.

Sentiu uma súbita vontade de descer e encontrar os culpados, mas havia prometido à sobrinha que não deixaria as três crianças sozinhas por muito tempo. Além disso, não podia arriscar cometer o mesmo erro duas vezes e pôr em perigo a vida de sua esposa. Não importa o quanto ele quisesse.

Barry respirou fundo antes de dar meia-volta e voltar para o corredor, ainda com um olhar vazio no rosto, apenas um pouco aliviado por suas filhas estarem bem e por ele não ter sido a causa de tudo o que elas tinham feito. mesmo que ele ainda estivesse chateado por não ter permissão para ajudá-los.

Assim que chegou ao final do corredor, começou a caminhar em direção ao quarto de Linda. Os ruídos não pareciam ter mudado em nada e ele tinha quase certeza de que suas filhas estavam seguras.

Quase sendo a palavra-chave.

Barry parou de repente quando ouviu passos correndo ao longo do piso de madeira atrás dele. Ele se virou lentamente apenas para ofegar alto de surpresa.

Lisa estava parada alguns metros na frente dele com uma faca firmemente na mão. Sua respiração estava rápida e superficial enquanto ela olhava para Barry com puro ódio em seus olhos verdes. Ele recuou um pouco quando notou sua mão tremendo e a faca nele, sabendo muito bem por que ela estava empunhando um objeto tão violentamente. Ela estava brava com ele.

Enquanto Barry se afastava lentamente, um soluço rasgou da garganta de Lisa quando uma onda de dor invadiu seu corpo, fazendo-a largar a faca enquanto ela caía de joelhos, agarrando seu estômago que estava começando a queimar intensamente, com dor irradiando. através de seus próprios ossos.

Barry deu outro passo para trás antes de se ver tropeçando para frente e caindo no chão quando colidiu contra a parede, que felizmente estava vazia naquele momento, significando que ele não estava ferido de forma alguma.

Lisa gritou de dor quando a faca cortou seu estômago dolorosamente enquanto ela segurava a ferida com a mão livre. Ela não conseguia se lembrar de quando ficara tão zangada, mas sabia que precisava desabafar de alguma forma antes que o marido voltasse para casa.

A loira gritou e chutou as pernas desesperadamente enquanto a dor irradiava por todo o seu corpo. Ela m*l estava consciente o suficiente para perceber que Barry ainda estava sentado no chão olhando para ela de olhos arregalados enquanto segurava sua própria ferida com dor.

Lisa conseguiu ficar de joelhos e agarrou o cabo de sua faca antes de balançar o mais forte que podia no ombro de Barry. A lâmina ficou presa no lugar quando ela a puxou.

Barry gritou de dor enquanto o sangue escorria de seu braço do novo ferimento que ela havia lhe dado "f**a-se!" Ele murmurou de dor.

Antes que ele pudesse tentar agarrar a ferida, ele foi jogado para trás, direto na parede ao lado da janela.

"f**a-se!" Ele exclamou em choque, esfregando o ombro com força, enquanto olhava para Lisa com pura raiva.

"Saia!" Lisa gritou com raiva.

"Saia, saia, saia, saia, saia!" Barry cantou baixinho para si mesmo enquanto cerrava os punhos.

"SAIA SAIA SAIA" Ele repetiu mais alto enquanto cambaleava em direção a Lisa com medo.

Lisa levantou a sobrancelha "Você quer ir agora hein? Ok então... acho que esta é sua última chance," ela retrucou apontando a faca ameaçadoramente para Barry antes de avançar e esfaquear a faca na lateral de seu peito.

Barry engasgou e caiu no chão.

"Oh, f**a-se você também!!" Lisa gritou antes de empurrar-se em suas mãos e joelhos e rastejar em direção a ele. Quando ela chegou ao seu lado, ela agarrou a faca e a jogou na frente de seu rosto. O grito de Barry encheu a casa e ecoou por toda parte. os salões da Cidade Central.

Capítulo 15

Joe andava ansioso em seu escritório enquanto esperava que sua esposa terminasse de fazer a mala. Ele estava muito preocupado com o que poderia estar levando tanto tempo para terminar de se arrumar, especialmente considerando que ele havia dito a ela mais cedo que ela não tinha nada para embalar além de algumas roupas, e que ela teria tempo de sobra para arrumar mais roupas enquanto ela estava se foi.

Ele olhou para o relógio pendurado na parede acima de sua mesa, seus ponteiros lhe dizendo que tinha sido exatamente dez minutos desde que ele disse a Lisa para parar de fazer as malas por cinco minutos antes de mandá-la para o segundo andar para fazer exatamente isso.

Barry estava enrolado em uma bola no canto da sala com Andy descansando ao lado dele em cima dos cobertores que ele havia espalhado pelo chão. Barry estava segurando sua perna sangrando firmemente em suas mãos, não querendo movê-la. estremeceu a cada pequeno movimento que Andy fazia, ele esperava que parasse logo, mas sabia que tinha que manter a ferida imóvel. Ele não queria machucar sua irmãzinha ainda mais movendo a perna.

Uma batida forte na porta tirou Joe de seus pensamentos, fazendo-o olhar para a porta, esperando a pessoa entrar.

"Entre," Joe chamou e olhou para a porta quando ela se abriu, para ver sua esposa entrando com várias malas grandes a tiracolo.

Ela sorriu para ele docemente e fechou a porta atrás dela antes de trancá-la com segurança e colocar as chaves no balcão.

"Bem, estamos prontos para ir?" Joe perguntou curiosamente.

"Sim," Sua esposa respondeu animadamente enquanto colocava o último de sua bagagem no chão e começava a descompactá-los.

"Para onde estamos indo?" Ele questionou.

"Nós estamos indo para Starling City." ela o informou enquanto continuava puxando peças de roupa.

Joe suspirou "Sério? Por quê?"

Lisa deu de ombros "Parece uma boa ideia."

"Eu sei porque... parece uma ótima ideia, mas é uma cidade perigosa. Existem todos esses psicopatas que parecem viver lá." Ele afirmou.

Lisa zombou "E quem disse que eu vou lá sozinha?" Ela questionou com uma sobrancelha levantada enquanto colocava uma gola alta preta e um par de jeans skinny "Além disso, nós já estabelecemos que você não vai me deixar ir a qualquer lugar sem você e que você prefere passar a véspera de Natal sozinho do que passar o dia de Natal com um monte de pessoas que podem realmente querer te matar. O que é irônico porque eles não me veem desde que eu tinha doze anos. terminou sua frase e sorriu descaradamente para o marido.

"Eu suponho que seja verdade..." Ele concedeu relutantemente, ele odiava admitir que ela estava certa, mas ele não podia discutir com ela.

"Então, o que você diz? Acha que devemos levar Andy e Barry? Talvez eles também queiram ir..." Ela sugeriu esperançosamente.

"E você?" Ele questionou

"Ah, acho que minha filha vai gostar de ter mais gente aqui, especialmente se eu puder contar a ela tudo sobre esse lugar que meus pais costumavam nos trazer."

"Eu não acho que devemos trazer uma criança, ela pode assustar os outros." ele afirmou preocupado

"Não se preocupe, há um guarda do lado de fora do nosso quarto, tudo o que ele tem que fazer é chamar para nos pegar e eu vou me livrar dele, ou trancá-lo em seu próprio quarto no andar de cima, isso deve assustá-lo muito. "ela afirmou e então sorriu enquanto pegava a última peça de roupa, sua bolsa e saía pela porta do escritório e começava a caminhar em direção ao carro deles.

Joe a seguiu para fora do escritório e subiu no lado do passageiro enquanto Lisa se sentava no banco do motorista.

"Por onde começamos?" Ela perguntou enquanto ligava o motor.

"Qualquer lugar está bem." Ele respondeu.

"Tudo bem, vamos para a estação primeiro então." Lisa disse alegremente.