Dia dos irmãos Cullens. - 07

1492 Words
Estávamos todos esperando o pai, dava para ouvir os gritos de dor e eu estava ficando cada vez mais nervosa. Embry: Será que o seu pai vai demorar muito? – Perguntou preocupado. Liz: Não, ele vai chegar em alguns segundos. – Respondi depois de escutar o barulho do carro. Suspiro aliviada e olho para lugar que o carro estava vindo, logo avistei o carro do meu e assim que ele estacionou Bella saiu desesperada do carro e foi até mim. Bella: Onde estou o Jake? Como ele tá? – Perguntou preocupada. Sam: Colocamos ele no quarto. – Respondeu no meu lugar. Carlisle: É melhor cuidarmos dele o mais rápido possível. – Falou e olhou para mim. – Vou precisar que você e Edward me ajudem. – Confirmei e entrei juntos com eles. Sam abriu a porta do quarto e Jacob estava claramente pior que antes. Edward: Precisamos começar logo. – Disse olhando para o estado que o Jacob estava. Carlisle: Sam e Paul vou precisar que vocês ajudem a segurar ele. – Avisou. Paul: Segurar ele? – Perguntou sem entender. Edward: Carlisle vai precisar quebrar os ossos do ombro dele para voltar ao normal. – Explicou. Liz: E Jacob não pode se mexer enquanto meu pai estiver fazendo isso. – Conclui a resposta de Edward. – Então vocês vão segurar ele e eu vou tentar acalmar ele usando o meu dom. Sam: E isso vai dar certo? – Me olhou. – Você já fez isso antes? Liz: Espero que dê certo. – Respondi a primeira pergunta. – Não exatamente, eu meio que uso o cérebro do Edward para melhorar o meu dom. Edward: Você faz isso com os outros também, não é só comigo. – Comentou. – Mais aparentemente eu sou a cobaia principal dela. Concordei com ele e Paul me olhou como se estivesse me perguntando se era verdade, eu fiz um sinal que sim. Carlisle: Vamos começar, segurem ele. – Falou sério e nos preparamos. Os meninos já estavam segurando ele e eu coloquei minhas mãos na cabeça do Jacob, me concentrei o máximo para minimizar a dor dele. Meu pai começou a quebrar os ossos do ombro dele, no começo ele gritou com dor e logo os gritos foram parando. Edward: Deu certo Liz. – Me olhou aliviado. Eu estava conseguindo minimizar a dor dele e o máximo que ele poderia estar sentindo é um pequeno incomodo no ombro. Não demorou muito para o meu pai terminar de tratar o Jacob. Carlisle: Vou apenas colocar a faixa no ombro dele, então se vocês quiserem sair podem ir. – Avisou. Paul me olhou e fez um sinal para a gente sair de lá. Liz: Estou um pouco cansada. – Falei assim que estava do lado de fora da casa. Paul: Eu sei, também estou cansado. – Comentou e me abraçou. – Ainda bem que deu tudo certo e você está bem, sem nenhum machucado. – Disse em um tom de alívio. Sorri e me aconcheguei no seu abraço, ficamos assim por um tempo. Carlisle: Me desculpe atrapalhar, mais já estamos indo. – Meu pai chegou e eu olhei para ele. Paul: Já está na hora de você ir para sua casa e descansar um pouco. – Falou para mim e eu concordei. Carlisle: Estarei te esperando no carro filha. – Avisou e foi para o carro. Liz: Você vai ir em casa amanhã? – Perguntei. Paul: Não vai dar para eu ir lá amanhã, tenho que resolver algumas coisa com os meninos. – Falou e me olhou sério. – Mais assim que eu terminar eu vou ir te buscar, precisamos conversar afinal. Liz: Tudo bem, precisamos mesmo. – Concordei. – Tchau amor. Dei um selinho nele e nos despedimos, depois me despedi do pessoal e entrei no carro. Carlisle: Vocês estão bem? – Olhei para ele sem entender. – Está tudo bem entre vocês? Liz: Está sim pai, ele só está um pouco bravo por eu não ter falado sobre beber sangue para ficar mais forte. – Abaixo a minha cabeça. – Eu não contei porque não queria que ele ficasse preocupado ou algo assim. Carlisle: Eu entendo filha e tenho certeza que ele também entende isso. – Tento me animar. Liz: Talvez o senhor tenha ração. – Dei um sorriso fraco. Carlisle: Vamos pra casa agora, você deve estar bem cansada. – Falou e deu partida para casa. Chegamos em casa e eu fui direto para o meu quarto, tomei um banho e deitei na cama e não demorou muito para eu dormi. No dia seguinte eu acordei um pouco tarde, me arrumei e desci para a sala. Emmett: Finalmente você acordou, pensei que tinha entrado em coma. – Falou assim que me viu. Liz: Hahaha muito engraçado. – Mostrei língua e ele fez o mesmo. Esme: Fiz um suco e tem bolo na cozinha. – Avisou e me deu um beijo na testa. – Eu e o seu vamos sair, não sei que horas vamos voltar. Liz: Tá bom mãe. – Respondi. – Amo vocês. – Dei um beijo na bochecha deles e fui para a cozinha. Comecei a comer e logo escutei o barulho do carro do meu pai. Emmett: Agora a casa é toda nossa. – Deu um sorriso bagunceiro e eu fiz o mesmo. Liz: No que você está pensando? – Perguntei e ele sorriu mais ainda. Emmett: É hora dos irmãos Cullens!! – Disse animado e começou a fazer uma dança aleatória, e é claro que eu fiz o mesmo. Jasper: Eles anunciaram a “Hora dos irmãos Cullens”? – Perguntei para a Rosalie. Rosalie: Foi exatamente isso, só espero que eles não coloquem fogo na casa. – Suspirou. Emmett me ajudou a limpará as coisas e depois começamos sentamos no sofá para decidir o que vamos fazer hoje. Emmett: Que tal jogarmos beisebol? – Perguntou animado. Alice: Da última vez que fizemos isso não deu muito certo. – Lembrou do dia em que conhecemos James e os patetas dele. Liz: Já sei, um dia inteiro só dizendo sim? – Olhei esperançosa para eles. Rosalie: Da última vez que fizemos isso quase ficamos sem dinheiro nenhum. – Suspirei assim que lembrei. Jasper: Tive uma ideia. – Olhamos para ele e esperamos ele falar. – Vamos fazer um dia de jogos e no final do dia quem tiver ganhado mais jogos, vai ter direito a um pedido. Me levantei animada e Emmett fez o mesmo. Emmett: Gostei! Vamos fazer isso. – Concordei com ele. Jasper: Vou pegar um caderno e uma caneta. – Se levantou. Liz: Porque você vai precisar disso? – Perguntei confusa. Jasper: Vou escrever no papel alguns jogos e depois vamos sortear um. – Falou e subiu para pegar o caderno. Depois de sortear o primeiro jogo que foi videogame, ficamos o dia todo jogando muitos jogos e foi muito divertido, com toda certeza esse dia vai ficar guardado na minha memória. Rosalie: Paul não veio aqui hoje, o que aconteceu? – Perguntou enquanto fazia a minha comida. Liz: Ele disse que precisava resolver umas coisas com os meninos, ele vai vim aqui amanhã. – Respondi e depois voltei a comer uma cenoura que eu peguei. Rosalie: Entendi, posso te fazer uma pergunta? – Parou e me olhou. Liz: Claro que pode. – Respondi simples. Rosalie: Você ama ele? – Fiquei surpresa com a pergunta. Liz: É claro que eu amo ele Rosalie. – Falei como se fosse óbvio. Rosalie: Acho que você não entendeu, você realmente o ama? Por que amor não é igual nós livros que você lê, amar alguém é mais do que um conto de fadas Liz. – Falou seria. Liz: Eu sei Rosalie, sei que o amor é mais incrível do que eles contam nas histórias e eu o amo com todo o meu ser, o amor que eu sinto por ele nunca foi relatado em nenhuma história. – Respondi seria e depois sorri. – E eu posso dizer que Talvez ele seja o meu Final Feliz da minha própria história. Rosalie: Tudo bem Liz, mesmo eu não gostando dele eu vou tentar o máximo aceitar isso. – Falou e depois voltou a preparar a comida. Fiquei ali observando ela e assim que ela terminou, eu coloquei a comido no prato e comecei a comer. Meus irmãos se juntaram na mesa para me fazer companhia. Edward: Liz? Eu esqueci de te perguntar isso, então vou perguntar agora. – Olhei para ele. – Porque você bloqueou a sua mente? Desde ontem eu não consigo ver seus pensamentos. Liz: Eu estou precisando de um pouco de privacidade com os meu pensamentos. – Respondi. – Minha cabeça estava um confusão por causa de tudo que aconteceu. A verdade é que eu bloqueei os meus pensamentos porque não queria que Edward acabasse descobrindo sobre o pedido de casamento e que eu aceitei. Eu vou conversar com eles sobre isso, só que vou primeiro resolver as coisas com o Paul.
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