Não posso esconder, mas tenho medo...

1414 Words
Estava ficando um pouco tarde então o Embry teve que ir para a casa dele, assim que ele foi embora, os meus irmãos também saíram do meu quarto e só ficou eu e o Paul. Minha mãe estava preparando a comida e eu decidi ir tomar banho, enquanto o Paul jogava um jogo aleatório que ele escolheu. Terminei de tomar meu banho e coloquei um pijama que tinha uma blusa de manga longa. Sai do banheiro secando o meu cabelo com a toalha (o meu cabelo estava um caos). Liz: Você ainda tá jogando? – Falei olhando para a TV, ele me encarou e depois volto sua atenção para o jogo. Paul: Gostei do jogo. – Comentou. Liz: Se quiser pode ficar com ele. – Eu estava de frente para o espelho e consegui ver perfeitamente a reação dele assim que eu falei isso. Paul: Você tá falando sério? – Disse surpreso. – E porque você tá rindo? Liz: Sua cara foi a melhor e eu não consigo parar de rir. – Disse tentando parar de rir. – E eu tô falando sério, pode ficar com o jogo. Paul: Para de rir Liz, isso não tem graça. – Falou e fechou a cara. – Obrigada pelo o jogo. Liz: Não pode nem rir de você, credo parece um velho carrancudo. – Ele revirou os olhos e eu mostrei a língua para ele. Ele continuo jogando e eu continuei a secar o meu cabelo com a toalha. Paul: Não é melhor você usar um secador ou sei lá o nome daquele negócio barulhento. – Levei um susto quando ele apareceu atrás de mim e disse isso. Liz: Que susto. – Me viro para ele. – Não quero usar o secador, faz muito barulho. Paul: Tudo bem então. – Fala e pega a toalha da minha mão. – Vou fazer isso para você. Liz: Fazer o que? – Encarei ele sem entender nada. Ele apenas me virou e começou a fazer o que eu estava fazendo antes. O Paul estava secando o meu cabelo e eu fiquei totalmente sem reação. Fiquei observando ele pelo o espelho e ele estava bem concentrado no que estava fazendo. Liz: Acho que já seco um pouco. – Me viro pra ele e pego na mão dele para pegar a toalha. Paul: Tem certeza? – Me encarou. Liz: Tenho sim, secou bastante e agora é só esperar secar os resto naturalmente. – Explico. Estávamos muito perto um do outro e ele continuou me encarando. Ele desceu o olhar para minha boca e depois voltou a me encarar, e eu acabei fazendo o mesmo que ele. Nossos rostos estavam se aproximando eu já conseguia sentir a respiração dele, alguém começa a bater na porta e isso acabou fazendo com que nos separássemos. Esme: Posso entrar? – Disse assim que parou de bater. Eu e o Paul olhamos um para o outro e depois ele voltou para cama. Liz: Claro mãe. – Falei indo até a porta e abrindo a mesma. Esme: Eu trouxe o jantar. – Falou com dois pratos de comida em suas mãos. – Eu fiz um prato para você também Paul, não sabia se você já tinha comido alguma coisa. – Ela colocou os pratos na minha escrivaninha. Paul: Obrigada senhora Cullen. – Olhou para ela e depois pra o prato de comida. Esme: De nada e pode me chamar de Esme se quiser. – Ele apenas concordou e não disse mais nada. Liz: Eu já tava com fome, parece que a senhora adivinhou em. – Sorrio e vou até a escrivaninha. Esme: Então vai comer logo. – Sorrio e foi até a porta. – Vou deixar vocês comerem e se precisar de qualquer coisa é só me chamar. – Disse e fechou a porta assim que saiu. Liz: Você não vai comer? – Perguntei para o Paul que me encarou e depois olhou para o prato. Paul: Só vou comer porque a sua mãe já colocou a comida no prato. – Veio até onde eu estava e pegou o prato. Liz: Minha mãe cozinha muito bem, você vai ver. – Me sentei na cama com o prato e ele fez o mesmo. Começamos a comer em silêncio, comecei a pensar no que tinha acontecido há poucos minutos atrás, nós quase nos beijamos e isso não saia da minha cabeça. Não demorou muito para terminarmos de comer, eu peguei os pratos e me levantei. Paul: Onde você vai? – Perguntou me olhando. Liz: Vou levar os pratos na cozinha e vou pegar suco para nós. – Disse e abri a porta, ele não falou nada. Desci para a cozinha e deixei os pratos na pia, depois peguei dois copos e coloquei suco neles. Subi para o meu quarto e o Paul estava sentado na cama olhando fixamente para a escrivaninha, parecia que ele estava pensando em alguma coisa, ele nem notou quando eu cheguei. Liz: Paul? – Parei na frente dele e chamei ele. – Eu peguei o suco, toma o seu. – Estendi o copo para ele. Paul: Obrigada Liz. – Pegou o copo e começou a beber o suco. Depois que terminamos de beber o suco, começamos a jogar um jogo e não falamos sobre o que quase aconteceu a alguns minutos atrás. Eu comecei a ficar cansada e dava para perceber que o Paul também estava com um pouco de sono. Liz: Acho que já vou dormir. – Aviso largando o controle do vídeo game. Paul: Você tem que descansar mesmo. – Olhou para mim e depois foi desligar o vídeo game. Depois que ele desligou o vídeo game, ele foi para a poltrona que tinha no meu quarto e se sentou nela. Liz: Você vai ficar aqui a noite inteira né? – Perguntei já sabendo a resposta. Paul: Não vou te deixar sozinha aqui. – Falou como se fosse óbvio. Liz: Se você vai ficar aqui a noite toda, você não vai conseguir dormir nesse poltrona. Paul: Eu acho que consigo sim. – Disse se ajeitando na poltrona. Liz: Pode deitar na minha cama, ela é bem grande e eu não vou te morder. – Falo a última parte brincando. Paul: Você tá muito engraçadinha hoje em. – Falou fingindo uma risada. Liz: Mais eu tô falando sério sobre você dormir na cama. – Disse indo até o banheiro. Paul: Eu não vou dormir, então não precisa se preocupar. Apenas concordei e entrei no banheiro, não demorei muito para sair. Liz: Boa noite Paul. – Falei deitando na cama. Paul: Eu vou tomar um ar no quintal e depois eu volto. – Falo se levantando e saindo do quarto. Não disse nada, apenas deitei e tentei dormir. Não estava conseguindo dormir, toda vez que eu fechava os meus olhos a imagem do quase beijo vinha na minha mente. Passou alguns minutos desde que Paul saio do quarto. Em vez de dormi, eu fiquei pensando sobre o Paul e o que tinha acontecido. Acabei percebendo que eu não poderia esconder o que tava sentindo por ele, mais o medo dele não sentir o mesmo que eu, era tão grande. Assim que eu percebi que a porta estava sendo aberta fingi está dormindo, logo percebi que quem tinha entrado era ele. Senti ele deitar do lado da cama e eu me virei para ele. Liz: Pensei que você gostava da poltrona. – Falei em um tom de brincadeira. Paul: Mudei de ideia. – Deu um meio sorriso. Ficamos um tempo em silêncio. Liz: Eu preciso te falar uma coisa. – Falo um pouco baixo. Paul: É eu sei. – Disse calmo. – Acho que também tenho uma coisa para te falar. Olhei para ele e comecei a pensar no que ele poderia querer me dizer. Paul: Podemos conversar sobre isso amanhã. – Avisou. – Mais acho que vamos ter que mudar a relação que escolhemos para o imprinting. Eu não sei se entendi bem o que ele tinha dito e na verdade eu sabia o que ele queria dizer com aquilo. Paul: Vamos dormir Liz, amanhã conversaremos sobre isso. – Disse se ajeitando na cama. Comecei a sentir uma calmaria e logo percebi que eu estava muito ansiosa e esse sentimento faz com que o Jasper se sinta muito incomodado. Liz: Tudo bem, vamos falar sobre isso amanhã. – Falei calma. Quando eu estava quase dormindo, eu senti a mão do Paul se entrelaçar com a minha, dei um pequeno sorriso e logo me entreguei ao sono.
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