Liz Cullen
Acordei com uma forte dor na garganta e um pouco de dor na cabeça. Me levantei da cama e logo senti o cheiro do Paul, fui atrás do cheiro e acabei indo para o quintal.
Eu ainda estava fraca e quase não estava conseguindo andar, mais eu precisava ver ele e falar que estava tudo bem... Parei no batente dá porta, pois minha pernas estava cada vez mais fraca e a única coisa que consegui fazer foi falar o nome dele, e mesmo assim minha voz saiu em um sussurro e muito fraco.
Assim que percebi eu já estava nos braços do Paul e ele estava me levando para o meu quarto.
Minha família parecia muito preocupada, mais eu só queria descansar e ficar um pouco sozinha com o Paul.
Depois que a minha família saiu do meu quarto o Paul ficou me encarando e ele me perguntava se eu estava bem de 5 em 5 minutos.
Paul: Eu fiquei preocupado com você... Pensei que poderia te perder. – Quase nem ouvi, porque ele falou praticamente sussurrando.
Liz: Desculpa Paul, não sabia que isso iria acontecer... Eu fiquei com muita medo. – Confesso a última parte para ele.
Paul: Você deveria me escutar mais Liz. – Me encarou e depois desviou o olhar.
Liz: Vocês conseguiram pegar ela? – Mudo de assunto, porque não queria ter essa conversa com ele.
Paul: Aquela desgraça conseguiu escapar. – Falou nitidamente irritado.
Liz: Não conseguimos pegar ela e eu ainda sai ferida. – Coloquei a mão na minha garganta.
Paul: Vamos pegar ela e eu vou m***r ela. – Falou determinado e fechou as mãos em punhos.
Olhei para ele e apenas confirmei.
Paul: Você ainda tá com dor? – Perguntou preocupado e me analisando.
Liz: Só estou com um tipo de incômodo na minha garganta. – Expliquei calmamente.
Paul: Quer que eu chame o seu pai? – Perguntei e neguei com a cabeça.
Liz: Não precisa Paul, logo vai passar. – Ele apenas confirmou e logo olhou para minha estante de livros.
Ele parecia cansado e estava com uma cara de que não dormiu o dia inteiro.
Liz: Você parece cansado, acho melhor você para sua casa e descansar um pouco. – Olho para ele. – Se você quiser pode dormir aqui, não tem problema.
Paul: Não estou cansado e logo o Embry vai chegar aqui, e eu vou ir em casa para tomar um banho. – Me encarou. – Não vou demorar muito lá em casa, só vou tomar banho e já vou voltar.
Olhei para ele e suspirei.
Liz: Você precisa descansar e já que o Embry vai vim aqui, você poderia descansar um pouco. – Olhei bem nos fundos dos olhos dele.
Paul: Eu estou bem Liz. – Suspirei e voltei a olha agora ele.
Liz: Paul se você não for descansar, eu vou obrigar você fazer isso. – Falei em um tom firme. – E você sabe que eu posso fazer isso.
Paul: Você está fraca e não pode usar o seu dom.
Liz: Você quer apostar? – Ele me olhou desacreditado. – Eu só quero que você fiquei bem e descanse em um pouco, nem se for por 1 hora.
Paul: 1 hora e nada mais, e o Embry vai ficar com você o tempo todo, você não vai sair de perto dele.
Liz: Eu estou na minha casa, não corro perigo aqui. – Disse como se fosse óbvio.
Paul: É aí que você se engana e eu não confio em ninguém da sua família, não depois do que aconteceu com você. – Disse sério.
Liz: Não quero discutir sobre isso. – Abaixo minha cabeça e fico pensando no que ele disse.
Paul: Desculpa Liz, mais eu não vou mentir sobre isso.
Liz: Obrigada por falar o que pensa. – Dou um meio sorriso.
Ficamos em silêncio depois disso e não demorou muito para o Embry chegar, ele já chegou e me abraçou.
Embry: Eu fique tão preocupado com você, eu não poderia perder a pessoa que faz os meu trabalhos da escola. – Falou e eu comecei a rir.
Liz: Então foi por esse motivo que você se preocupou comigo? – Fingi estar chateada.
Embry: Claro que não Liz, você é a minha primeira amiga, não poderia perder isso. – Disse todo fofinho.
Liz: Fiquei emocionada, vem cá me dá outro abraço. – Estendi minhas mãos e ele veio para me dar um abraço.
Paul: Já chega de abraços, você precisa descansar Liz. – Disse depois do Embry me dar o abraço.
Embry: Eu acho que você tá é com ciúmes. – Disse e eu comecei a rir.
Paul: Não estou com ciúmes! – Disse e se levantou. – Vou ir para casa e vou descansar um pouquinho. – Falou a última parte revirando os olhos.
Liz: Você parece uma criança birrenta. – Paul me olhou e fez um cara de bravo, apenas sorri para ele.
Paul: Embry cuida bem dela e não façam nenhuma loucura. – Falou apontando para nós.
Embry: Pode deixar Paul. – Disse e fez um toque com ele.
Liz: Tchau Paul, até daqui a pouco. – Fiz um tchauzinho com a mão e sorri para ele.
Paul: Tchau e eu não vou demorar muito. – Falou d saiu do quarto.
Não demorou muito para escutarmos o barulho da moto sendo ligada e depois o barulho sumiu.
Embry: Você não tem nenhum vídeo game aqui no seu quarto? – Perguntou e começo a procurar.
Liz: Ele tá na sala, tive que colocar lá para jogar com o Emmett.
Não demorou muito para o Emmett aparecer na minha porta com o vídeo game.
Emmett: Aqui está o vídeo game. – Colocou ele perto da Tv e começou a sair do meu quarto.
Embry: Você não quer jogar com a gente cara? – Fiquei surpresa com o que ele disse e eu não fui a única, já que o Emmett também estava surpreso.
Emmett: Tudo bem se eu jogar também? – Disse olhando para mim e para o Embry.
Liz: Claro, vou ganhar dos dois mesmo. – Disse convencida.
Embry: Vai sonhando Liz, vai sonhando. – Disse indo procurar um jogo e o Emmett foi junto.
Emmett: Acho que ela bateu a cabeça quando caiu. – Disse e o Embry concordou e logo os dois começaram a rir.
Liz: Eu não bati não, e eu vou ganhar de vocês sim!
Depois disso passamos a tarde toda jogando e quando o Paul chegou ele demorou um pouco para começar a jogar, ele tava fazendo birra, mas logo começou a jogar e depois o Jasper se juntou para jogar também.
Ficamos à tarde toda assim, até que não teve nenhuma briga e nem nada do tipo, todos os meus irmãos estavam no meu quarto jogando. Edward era o único que não estava lá.