Você é meu imprinting. - 1.1

1304 Words
Liz: Por que você me tirou de lá? Eu ainda não terminei de conversar com aquele cabeça oca. – Falo um pouco irritada. Paul: Conversar? Vocês estavam quase se matando lá. – Responde meio irritado. Liz: Ele estava errado, só queria colocar isso na cabeça dele. Paul: E para isso você precisavam começar a discutir? – Quando eu ia responder, ele me corta. – Na verdade eu não quero conversar sobre quem tá certo e quem tá errado. Cruzo os meus braços e olho para o céu. Me lembro de algo que ele tinha me falado. Liz: Você me disse que iria me falar o motivo de ter ficado tão preocupado comigo. – Olho para ele. Percebo que ele ficou um pouco tenso. Ele ficou em silencio, parecia que estava pensando se iria responder ou não a minha pergunta. Ele se vira para mim e me encara. Paul: Você sabe o que é um imprinting? – n**o e ele suspira antes de continuar. – Segundo as lendas quileutes, o imprintng é como se fosse amor à primeira vista, para nós os lobos. De repente não é mais a terra que te mantem aqui e sim o seu imprinting. Liz: Você tem certeza que pode me contar essas coisas? – Ele me ignora e continua de onde ele parou. Paul: Você faria qualquer coisa, seria qualquer coisa que ela precisasse, um amigo, um irmão, um protetor ou até mesmo um companheiro. – Ele ainda me encarava, mais o olhar dele transmitia uma mistura de dor, raiva e angústia. Liz: E o que acontece se o lobo não quiser isso? Paul: Segundo as lendas, se o lobo ficar longe do seu imprinting, ele morre. – Fico surpresa com o que ele disse. Liz: Por que você está me contando isso? Não entendo o que isso tem a ver com..... – Olho para ele com espanto. – Você quer dizer que eu.... Paul: Você é meu imprinting Elizabeth Cullen. – Não sei o que falar, mais sei só de ver o seu olhar, que ele não queria isso e que ele está sofrendo. Paul está sofrendo por eu ser o seu imprinting e isso me machuca, não quero que ele sofra por minha causa. O imprinting e como quando um vampiro encontra seu companheiro, e eu sei que isso é extremamente forte. Liz: Você não queria isso, não é? – Ele desvia seu olhar do meu. – Por favor me fale a verdade. Paul: Não, eu não queria isso. – Me olha e continua a falar. – No começo eu tinha decidido lutar contra o imprinting, só que no momento em que eu vi você pulando daquele maldito penhasco, eu não pensei duas vezes antes de ir te salvar, era como se o meu corpo tivesse vida própria. Foi nesse momento que eu percebi que não tem como lutar contra isso. Liz: Eu.... Eu sinto muito. – Realmente eu não sabia o que falar, não sabia como agir e nem como ajudar ele. Eu não poderia ir para outro país, pois isso poderia m***r ele. Paul: Não é sua culpa. – Falou, mais isso não mudaria o fato de eu estar me sentindo culpada. Liz: Você odeia minha espécie, somos inimigos naturais. – Começo a andar de eu lado para o outro. – E agora você está preso a mim, isso deve ser torturante para você.... Eu sinto muito mesmo. Ele me para e coloca as mãos no meu ombro para eu prestar atenção nele. Paul: Você é metade humana, então necessariamente não somos inimigos naturais. – Tentou soar calmo. Liz: Eu sou uma hibrida, então eu também sou metade vampira. – Tento me acalmar e tentar pensar em uma solução. – O que vai acontecer agora? Paul: Eu não sei. – Fala e tira as mãos do meu ombro. Me lembro do que ele disse sobre o imprinting. Liz: Você me disse que o lobo que teve um imprinting, pode ser o que seu imprinting quiser, né? – Pergunto e ele confirma. Rapidamente me veio uma ideia, que talvez “ajudasse” um pouco. Liz: Eu preciso de um amigo. – Falo e ele me olha entendendo o que eu queria dizer. – Você aceita ser meu amigo, Paul? – Pergunto e estendo minha mão para ele. Paul: Você é mesmo inteligente. – Dá um pequeno sorriso de lado e aperta a minha mão. O aperto de mão não durou muito, mais no tempo de durou eu percebi que a pele dele era incrivelmente quente. Paul: Acho melhor nós voltarmos para dentro, senão vamos ficar sem bolinhos. – Mudou de assunto e soltou minha mão. – Vamos? Liz: Claro. – Não sei como essa amizade vai funcionar, mais espero que sejamos bons amigos. A conversa que tivemos não saiu da minha cabeça e a sensação de culpa e preocupação ainda estava em mim. Começamos a andar até a casa e quando entramos todos olharam para nós. Quil: Jake acabou de falar que você pulou do penhasco. – Falou assim que entrei. Embry: E que Paul te ajudou a sair da água. – Falou em um tom brincalhão. Liz: Isso só aconteceu por que eu estava tentando salvar a Bella. - Sentei na cadeira que estava do meu lado. – Na próxima eu não vou precisar de ajuda. Paul: Não vai mesmo, por que não vai ter uma próxima. – Falou sério. Liz: É claro que vai ter uma próxima vez. – Olho para ele. Quil: Acho que essa vai ser a primeira briga do Paul e seu imprinting. – Olhei surpresa para ele. Liz: Vocês sabiam? Como? – Pergunto surpresa. Embry: Quando estamos transformados, nossas mentes se conectam e conseguimos ler os pensamentos uns dos outros. Liz: Isso é quase igual ao poder do Edward, ele pode ler mente. – Comento. Quil: Nossa que legal. – Falou animado.- Quem mais tem poderes na sua família? Liz: Alice, Jasper, Emmett e eu. – Embry me olha surpreso. Embry: Você também tem um poder? Liz: Sim, eu também tenho uma habilidade. – Todos prestam atenção em mim. Quil: Qual o poder dos seus irmãos e o seu? Liz: Alice prevê o futuro, Jasper pode controlar as emoções e Emmett é incrivelmente forte. – Olho para eles antes de continuar. – Meu poder é a manipulação, na verdade eu gosto de chamar ele assim. Sam: Manipulação? – Olho para ele e confirmo. – Como funciona? Liz: Eu posso controlar a mente e o corpo de qualquer pessoa, com apenas uma palavra. – Explico. – Eu também consigo mexer na memória de qualquer pessoa, mais pra isso eu tenho que tocar na pessoa. Paul: Então essa pessoa vira uma marionete? – Pergunta um pouco confuso. Liz: Sim, ela vai fazer qualquer coisa que eu quiser. – Olho para ele, percebo que eles estão um pouco tensos. Jacob: O seu poder funciona em qualquer pessoa? – Confirmo. Liz: Não precisam ter medo, eu tenho total controle do meu poder. – Explico. – Ele é como uma tomada, eu ligo e desligo na hora que eu quiser. Embry: Então, você liga o seu poder e depois pode deligar ele? – Confirmo e eles ficam um pouco mais aliviados. Liz: Vocês sabem que eu não usaria o meu poder em vocês né? Sam: Por que não? – Perguntou em um tom sério. Liz: Só uso o meu poder contra os meus inimigos. – Eu não considerava eles como meus inimigos, não mais. Eles ficaram em silencio por um tempo. Depois voltamos a falar sobre a minha habilidade, e Embry ficou me enchendo para que eu usasse no Quil. Emily me fez prometer que iria voltar amanhã cedo, para passar o dia com ela. Paul me levou em casa e disse que viria me buscar de manhã, nos despedimos e logo entrei em casa.
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