Pedido... - 05

1772 Words
A semana passou muito rápido e a batalha aconteceria amanhã, segundo as visões de Alice. Estava arrumando a minha bolsa para ir para a casa do Paul, falei para ele que iria ficar um algumas horas com ele antes da batalha. Carlisle: Posso entrar? – Perguntou depois que bateu na porta. Liz: Pode sim. – Ele entrou e eu parei de arrumar a bolsa. – Eles já foram caçar? – Perguntei me referindo a meus irmãos. Carlisle: Já sim, acabaram de sair. – Me respondeu. – Estou aqui para conversar sobre o que você me falou ontem. – Disse em um tom calma. Liz: Pai, eu já tomei a minha decisão e eu não vou desistir dela. – Avisei. Carlisle: Sei que você quer fazer isso para ficar mais forte. – Veio até mim. – Podemos encontrar outro jeito. Liz: Não vou mudar de ideia, isso vai me fazer mais forte e eu preciso ficar forte para proteger quem eu amo. – Olhei nos olhos dele. Carlisle: Tudo bem querida, não falarei mais nada. – Passou a mão no meu cabelo. – Você terá que vim antes da batalha para conseguir o que quer. Liz: Eu sei, não vou dormir lá no Paul, vou vim antes do sol nascer. – Falei e ele apenas concordou. Ele saiu do meu quarto e eu terminei de colocar as coisas na bolsa. Liguei o meu carro e fui para a casa da Emily, Paul me pediu para esperar ele lá. Quando cheguei, fui até a sala onde a Emily estava, ela estava vendo uma revista e nem me ouviu chegar. Liz: Você realmente gosta dessas revista em. – Ela levou um susto e me olhou com um olhar um bravo. Emily: Você me deu um susto Liz. – Falou e depois me abraçou. – Vai para a casa do Paul? Liz: Vou sim, vou ficar um pouco lá. – Sorri. Emily: Legal, logo ele vai chegar junto com Sam. – Comentou. Liz: Paul me disse que foi junto com o Sam para Port Angeles comprar alguma coisa. – Comentei. Emily: Estão desde cedo lá, deve ser alguma peça de carro ou algo do tipo. Liz: Pensei o mesmo. – Começamos a rir. Ela parou de rir e ficou com um semblante preocupado. Liz: Você está preocupada, não está? – Perguntei mesmo já sabendo a resposta. Emily: Estou sim, vocês iram lutar amanhã e não quero que nenhum de vocês se machuque. – Falou um pouco triste. Liz: Eu te entendo, também estou preocupada. – Cheguei mais perto dela. – Mais somos fortes e não vamos estar sozinhos lá, então não precisa se preocupar. Emily: Eu sei e isso me deixa um pouco tranquila. – Falou baixo. Ela me abraçou e depois segurou a minha mão. Emily: Não se machuque e não faça nenhuma loucura. – Me pediu. Liz: Pode deixar Emy. – Sorri e ela me deu um beijo na bochecha. Emily: Tudo bem, vamos mudar de assunto ou eu vou começar a chorar. – Dei risada. – Soube que você e o Paul vão para a praia hoje. Liz: É ele disse que quer me levar lá. – Sorri em pensar nele. Emily: O imprinting realmente nunca erra. – Comentou baixinho. Liz: Eu também acredito nisso. Ficamos mais um tempo conversando até o Embry chegar. Embry: Liz Liz Liz. – Chegou todo desesperado e com uma mochila nas costas. Liz: O que foi Embry? – Perguntei sem entender nada. Embry: O meu professor disse que se eu não entregar o trabalho dele, eu vou repetir de ano. – Colocou a bolsa dele na mesa. – Eu tenho que entregar em um 1 hora ou ele vai me reprovar! Liz: Não entendi onde eu entro nisso tudo. – Fingi que não entendi o que ele queria. Embry: Não é hora para o seu teatro agora. – Se sentou do meu lado. – Faz o trabalho para mim? Temos apenas 1 hora e não dá para ficar brincando. Liz: Meu querido eu já me formei e é você que tinha que ter entregado esse trabalho a tempo. – Falei e fingi que nem vi o trabalho que ele colocou na minha frente. Embry: Você vai realmente deixar que me repitam de ano? – Começou com o drama dele. – O meu pai vai me m***r e a minha vida vai acabar se isso acontecer. – Fingiu que iria chora e eu fiquei indignada. Liz: Eu criei um monstro. – Falei em choque. – Me dá logo esse negócio. Ele me entregou o trabalho dele e eu comecei a fazer, em menos de 30 minutos o trabalho já estava pronto. Liz: Pronto terminei. – Ele me olhou e antes colocou o bolinho que ele estava comendo na mesa. Embry: Obrigada linda. – Sorriu e pegou o trabalho. Paul: Nem me importo com você chamando ela assim, porque eu sei que é puro interesse. – Falou na porta e olhamos para ele. Embry: Ei! Eu não falo só por causa disso. – Falou para o Paul. Paul: Claro, claro. – Veio na minha direção e me deu um selinho. – Esperou muito? – Me perguntou e eu neguei. Embry: Eu vou logo entrar esse trabalho. – Colocou o trabalho na bolsa e foi entregar o trabalho. Paul me abraçou e colocou uma cadeira do meu lado. Liz: Comprou o que queria? – Perguntei. Paul: Comprei sim. – Ele me olhou e depois pegou um bolinho. Sam: Liz? Você vai querer suco? – Perguntou da cozinha. Liz: Quero sim. – Respondi e ele trouxe um suco para mim e para ele. Paul: Quero suco também. – Disse assim que viu o meu copo. Sam: Vai lá buscar. – Falou e depois começou a rir. Liz: Eu dou um pouco do meu para você. – Falei enquanto segurava a risada. Paul: Não tô acreditando nisso, acho bom você não me pedir nada. – Falou para o Sam e foi nesse momento que ele riu mais ainda. Dei um pouco do meu suco para ele. Sam: Você leva tudo a sério, a Liz tem muita paciência em. – Disse brincando e o Paul revirou os olhos. Emily: Vocês dois vivem com essas brincadeiras, nem sei mais o que fazer. – Brincou. Liz: Não é para você maltratar o meu neném, ouviu Sam? – Todos eles começaram a rir incluindo o Paul. Paul: Isso mesmo amor, me defendo dele. – Me abraçou. Emily: Paul está realmente parecendo um neném assim. – Comentou. – Vou trazer o suco, esperem só um minuto. Sam: Quer ajuda? – Perguntou e ela negou. Paul: Daqui a pouco temos que ir para a praia, mais antes temos que passar na minha casa preciso pegar uma coisa lá. – Falou e eu concordei. Ficamos um tempo lá na Emily, conversamos bastante com eles. Depois saímos de lá e o Paul passou na casa dele para pegar um negócio. Chegamos na praia quando o sol estava quase se pondo, colocamos o lençol na areia e sentamos, depois pegamos os doces e salgadinho para colocar no lençol também. Olhamos o pôr do sol e conversamos bastante, comemos quase todos os salgadinhos que trouxemos. Paul: Sabe por que eu te trouxe aqui? – Perguntou olhando para as ondas que se formavam. Liz: Por que queria passar um tempo na praia e gosta muito da minha companhia? – Ele me olhou e sorriu. Paul: Isso também... Lembra daquele do dia da fogueira que eu te trouxe aqui? – Me olhou. Liz: Lembro sim, foi a primeira vez que você me levou aqui. – Me lembrei e sorri com isso. Paul: Naquele dia percebi que amava você. – Olhei para ele surpresa. – Isso também me surpreendeu. – Confessou e sorriu. Liz: Aconteceu a mesma coisa comigo, também percebi isso naquele dia. – Confessei e fez um cara de surpresa, depois deu um pequeno sorriso. – Mais eu não tô entendendo onde você quer chegar. – Falei um pouco confusa. Paul: Sabe Liz, eu nunca pensei que iria sentir tudo o que eu estou sentindo, eu nem sei como explicar todo esse sentimento. – Deu uma pausa. – Eu quero estar com você todos os dias e todas as hora, quero ser o seu primeiro bom dia e ser a última voz que você vai ouvir antes de dormir, quero criar memórias que nunca iriam ser esquecidas mesmo depois de séculos e acima de tudo quero fazer o juramento que padre fala quando estamos vestidos de branco e preto. Olhei para ele e não sabia o que falar e nem como reagir, ele tirou uma caixinha do bolso e abriu ela. Liz: E-Eu nem sei o que falar. – Falei olhando para a caixa que tinha um anel com um pedra de diamante. Paul: Espera só um minuto, vamos fazer isso certo. – Ele se levantou e me ajudou a levantar. – Agora dá para fazer certinho. Liz: Você é um bobo. – Ele riu e depois se ajoelhou. Paul: Elizabeth Cullen você aceita mudar o seu nome para Elizabeth Lahote? – Olhei para ele com um sorriso e eu estava quase chorando. – Em outras palavras... Você aceita casar comigo? Olhei para ele e depois para o anel. Liz: Você sabe a mão certa para colocar esse anel né? – Perguntei brincando. Paul: Isso é um sim? – Ficou confuso. Liz: É claro que é um sim. – Disse e ele me abraçou com força. – Eu te amo Paul. Paul: Também te amo Liz. – Me soltou e colocou o anel no meu dedo. – Esse anel era da minha avó e depois foi da minha mãe. – Me contou. Liz: Prometo que vou cuidar bem dele. – Toquei no anel e fiquei olhando para ele. Era primeira vez que tínhamos falado “Eu te amo” um para o outro, eu estava feliz por tudo que estava acontecendo. Mais logo comecei a pensar em com a minha família iria reagir a isso. Liz: Acho melhor contar para a minha família depois da batalha. – Falei para ele. Paul: É o melhor para se fazer, Rosalie vai pular de felicidade. – Falou a última parte com ironia. Liz: Tenho certeza que sim. – Dei risada. – Vou guarda o anel e colocar ele depois da batalha, tudo bem? Paul: Está tudo bem sim. – Falou calmamente. – Vamos voltar para minha casa? Liz: Vamos sim. – Começamos a arrumar as coisas e depois voltamos para a casa dele. Eu estava feliz por ele me pedir em casamento, mas estava preocupada com a reação da minha família, principalmente a ração de Rosalie.
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