Capítulo 04 Bruna

1812 Words
Bruna Narrando O estresse aqui começa cedo ou você levanta ou pede pra morrer logo. Pela primeira vez na vida , eu pedi a morte , nunca pensei que um dia me sentiria assim. Mas foi uma dor tão grande ao saber que o meu próprio pai estava me roubando, ele quem pagava o meu salário que era uma merreca e ficava com o resto . Ouvir o que houve da tia Jake , foi assustador pra uma menina de 17 anos , que só pensava em trabalhar pra ajudar o pai e tentar passar no vestibular pra conseguir fazer uma faculdade ou algo parecido. Meus sonhos foram jogados ao vento , quando desci aquelas escadas e vi o meu pai na mira de um fuzil. Mas agoniante foi ver o dono do Turano, com aquele ódio todo, mas quando eu vi aquele tanto de zero que até me deixou vesga na hora . O fim foi saber que o homem que dizia ser meu pai que me amava , apesar de me maltratar com palavras , quando estava noiado ou bêbado,me entregou como p*******o da dívida dele , para o homem mais c***l que eu conheci, em toda minha vida . vi a minha vida escorregar por entre meus dedos , eu já não tinha domino de nada . Bruna - está me machucado - falo sentindo o meu corpo bater no afasto , e pior foi a vergonha de ser arrastada como um saco de lixo morro acima, eu nunca tinha sentido tanto ódio na vida como nesse exato momento. Feijoada - car4lho Fera, faz isso com a mina não pô - ouço a voz do Isaac quase implorando pra ele não fazer aquilo, e eu não consigo fazer nada a não ser chorar e senti muita raiva. Marcão - Fera , Fera, Fera, FERA PORR4 ME ESCUTA CAR4LHO - Marcos também grita, e ele se quer olhar pra trás e continua me puxando, consigo ficar de pé e ele me coloca ao seu lado , sem me olhar e sem mudar sua expressão facial, com os dedos enterrados no meu cabelo ele para enfrente uma mansão no topo do morro eu olhos ao redor , nunca tinha visto aquela casa , passo a mão no rosto pra vê se não era miragem. Fera - entra - fala abrindo o portão e fecha e eu me viro e ele vai até o caras que estavam do lado de fora fortemente armados , fala alguma coisa com eles e vem vindo e eu me viro e sinto a ponta do fuzil nas minhas costas - QUAL FOI A PARTE DE ENTRAR QUE VOCÊ NÃO ENTENDEU ? - grita me fazendo estremece e s precisão nenhuma porque ele estava com o rosto dele próximo ao meu . Bruna - não é atoa que seu nome é Fera - falo mas pra mim do que pra ele , só que ele ouviu e enfia as mãos por dentro do meu cabelo, me fazendo entrar , na mansão enorme, pode me soltar - ele me vira me fazendo olhar dentro dos olhos dele que estava n***o e eu me arrepio toda , pois eu sei muito bem que o olhos dele são azuis - desculpa senhor - falo fazendo ele me soltar me empurrando e eu caio encima do sofá e meu vestido desce , e eu fico praticamente nua na frente dele , o ódio e a raiva são bem maiores que a vergonha. Fera - não brinca com a sorte guria , porque do mesmo jeito que eu acabei com seu pai e acabo com você - bate o bico do fuzil em um dos meus p****s que está à mostra, e por um instante ele parou e citou os seus olhos em mim, a expressão dele começa a mudar, eu acho que ele percebeu que eu estava encarando, ele volta a ser a Fera que estava me arrastando morro acima . Bruna - você rasgou a minha roupa e queria que eu fizesse o quê? não me deixou pegar nada, vou andar ,pelada pela casa ? - falo e me ajeito arrumando o vestido - tá olhando o que ? Quero saber o que que vou fazer aqui, como eu vou fazer para pagar a dívida do meu pai, pai não né, daquele asqueroso que se dizia meu pai - falo me ajeitando no sofá e ele me encara - eu preciso saber porque quero sair daqui o quanto antes - ele dá uma gargalhada, que me assusta o telefone dele toca, ele pega olhando e negando com a cabeça jogando o telefone em cima da bancada. Fera - você acha que é 50.000 mil , se paga fácil? Vai achando tem muito chão pela frente, até você conseguir colocar toda a grana na minha mão, você vai ralar muito - ele fala que eu fecho a cara e balanço a sua cabeça, Já vi que vou viver um inferno aqui dentro, até conseguir . Bruna - posso continuar indo para o salão, não sei qual é a quantia que você vai me dar para eu ser sua escrava, juntando quem sabe eu consigo te pagar e sair daqui logo - ele vem andando devagarinho tira uma arma Menor da cintura , Ele entrou na minha casa com fuzil na mão, subiu morro com fuzil na mão entrou em casa com um fuzil na mão, ouço o barulho da arma destravar e ele coloca na minha cabeça. Fera - SOBE AGORA, SENÃO EU ESTOURO OS SEUS MIOLOS - a voz rouca dele no meu ouvido, parece, um terremoto, que me faz arrepiar e sentir medo ao mesmo tempo - Já falei para você parar de me olhar assim - desvio o olhar, sem acreditar que ele não lembra quem sou eu, respiro fundo. Bruna - tem várias portas lá em cima em qual eu posso entrar Senhor ? - falo com lágrimas nos olhos , ele apronta lá para cima, faz dois com a mãe e eu vou subir as escadas. Penso comigo mesma, o que ele vai querer comigo , Só falta ele me colocar para arrumar essa casa desse tamanho, tô no sal, para quem achava grande o sobrado em que morava, imagine tendo que limpar essa mansão todo dia. Chego na porta do quarto quando olho para baixo ele estava com a mão na cintura me olhando, eu passo a mão na perna lembrando que eu estava de vestido e o nojento estava lá embaixo olhando a minha b***a , apresso os passos entrando no quarto, paro enfrente a porta dou uma encarada nele balançando a cabeça negando e entro no quarto fechando a porta. Bruna - que buraco foi esse que você se enviou, Você devia ter aceitado o convite de morar com a sua tia, e não vir morar com seu pai no morro - falo para mim mesmo, olhando no espelho - sei que preciso me controlar ele estava transtornado, ele pode acabar me matando, não duvido disso. Entra no closet, abro o armário eu vejo que tem algumas camisetas pego uma camiseta e uma toalha, e vou entrando no no banheiro sentido os meus olhos pesados minha cabeça doer, o meu maxilar dolorido, de tanto que chorei, para ele não apareceu nada. Tomo banho chorando , sentindo a água cair sobre os arranhões da perna cotovelo, até mesmo da minha costela, Com certeza quando o meu corpo magro bateu no asfalto, acabou queimando, mesmo por baixo da roupa, a hora que ele me arrastou no asfalto, com geral me olhando a, e nunca imaginei passar por uma vergonha dessa. Com o chuveiro ligado molho o meu cabelo com a cabeça virada para o teto de olhos fechados, lembro do que minha tia falou que o salão era meu, que tudo que entrava ali era meu , balança a cabeça sem acreditar que horas atrás estava no shopping comprando roupa com ela , passeando na praia e agora estou aqui na casa de um estranho, escroto , grosso e gostoso. Ele não vai lembrar de mim, quantas mulheres já não passou na vida dele e na cama dele é, ele é escroto e arrogante sem caráter sem escrúpulo, sem amor próprio. Eu não passei de um ouvido ambulante, eu não falava nada, só escutava o que ele tinha para falar, e foi assim toda sexta-feira até terminar os estudos, vinha para o morro ficar com meu pai, e toda vez que ele começava a beber e usando pó junto com os cara que eu não sei nem quem era, eu saia de casa subia para o pico do morro, lá eu sentava eu conversava comigo mesmo, não conversava com o céu com a mata , com aquela imensidão que é Rio de Janeiro. Ao final do meu banho uso os produtos de higiene que estavam ali, desodorante, pego uma escova nova, abro e escova os dentes . Sem meu telefone, sem ter como avisar para minha tia ,sem ter como avisar para ninguém que eu agora sou uma prisioneira, Fui simplesmente trocada por drogas . Sai do banheiro já apagando as luzes, coloca a camiseta deixando só a luz do closet ligada, e a luz do luar que bate no Blindex reflete todo o quarto, nem fechei a cortina, só olhei para aquela cama imensa, e me joguei, adormeci . Horas depois Acordo com a sensação de que estou sendo vigiada, viro de barriga para cima porque estava deitado de bruços , então vejo que ele está na porta, não acredito que ele estava me espiando quando eu passo a mão na barriga , foi aí que eu percebi, que eu estava deitada de b***a para cima com a camisa tampando só o peito, com a b***a de fora e sem calcinha , balança a cabeça olhando para ele, fecho logo a cara, por pouco eu achei que tinha visto um sorriso no canto da boca. Bruna - quer alguma coisa Senhor? Falo me ajeitando na cama, puxei a camisa para baixo e ele mordeu os lábios balança a cabeça negando puxa a porta batendo e sai dali . sem entender o que estava acontecendo me levanto ,olho pela janela vejo que ainda é noite, volto para cama e deito , sentindo meu corpo ainda mais dolorido, não sei se é porque o sangue esfriou , ou se os arranhões da pele secou. Será mais difícil do que imagina. Respire fundo lembrando do olhar dele fixado no meu corpo, como se me desejasse, balança a cabeça saindo dos meus pensamentos , puxo o cobre leito, cubro até a altura das minhas costas ainda deitada de bruços, e fecho os olhos, tentando pegar o sono outra vez, escuta ele falar alto quebrando algo de vidro no outro quarto, como se ele estivesse arremessado na parede ....
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