A noite e a neblina caiam sobre a cidade. MARINA sentiu um arrepio ao chegar ao portão da casa.
Estava toda escura MARINA pegou a chave para abrir o portão, sua mão estava trémula de medo .de repente um gato preto pulou no muro MARINA se assustou, mas conseguiu abrir o portão e entrar tropeçou em seguida num pacote deixado pelo correio.
Pegou o pacote e fechou o portão e foi ate a porta suas mãos tremula dificultavam para que MARINA conseguisse abrir a porta , finalmente conseguiu viu uma sala cheia de poeira a luz da rua iluminava a sala por entre os vidros das janelas m*l cobertos por uma cortina rasgada. MARINA apertou o interruptor mas, a luz não acendeu. Ela abriu a bolsa e pegou o celular e usou para ver a sala. Quando tropeçou desta vez em uma pilha de livros que estavam no chão. A sala parecia ter sido revirada por alguém procurando alguma coisa. MARINA parou no meio da sala e limpou o sofá com um pano que encontrou e se deitou no sofá e ficou mantendo sempre o celular ligado até que dormiu. Ela tinha que ficar ali na casa que seu avô lhe deixou . ESTAVA fugindo de um homem um, ex namorado que a perseguia e já tentara mata-la por isso veio para a cidade de GIRASSOL. Para ficar um tempo enquanto decidia o que fazer e esconder- se de CLÁUDIO .No manhã seguinte ela estava tentando arrumar a cozinha quando.
MARINA ouviu uma batida no portão e foi até lá ao abrir viu uma senhora com um olhar simpático e foi até lá fora e abriu o portão e ela disse.
— VOCÊ é a neta do seu JOSÉ? Perguntou ela sorrindo gentilmente.
— Sim, o meu nome é MARINA, e eu pretendo morar aqui se eu arrumar logo um emprego.
— VOCÊ está com sorte, eu soube que o MARCOS o homem mais rico da cidade está procurando uma funcionária.
Nossa logo ele,o sujeito mais arrogante da cidade e o seu sonho de adolescente e ainda ele deveria se lembrar dela.
Mas precisava de um emprego logo as suas economias acabariam e precisava consertar a casa do seu avô para ficar mais segura e confortável.
— Como é mesmo o nome da senhora? Perguntou ela a idosa com um rosto amável. Abriu a porta convidando a senhora para entrar mesmo sabendo a bagunça que estava na sala.
— EU sou Amélia, e conheci os seus avós e os seus pais e a vi pequena também. VOCÊ, não deve se lembrar mais. Depois do acidente com os seus pais, os seus avós a criaram muito bem MARINA.
— É verdade, e agora eu estou sozinha dona AMÉLIA. ELA disse tristemente.
— MAS, eu estou logo aqui na casa ao lado. PODEMOS ser amigas se você quiser , eu estou sozinha aqui também só tenho uma filha em SÃO PAULO.
Ela era uma senhora com cabelos grisalhos e olhos castanhos gentis.
Ela sentou-se no sofá em que MARINA havia dormido.
— QUE bom, que pelo menos seremos amigas eu vivi aqui até quase terminar o ensino médio, mas perdi o contato com as minhas amigas .
MARINA disse sentando-se ao lado dela .
— PORQUE, você resolveu voltar para cá MARINA? Eu não quero ser indiscreta mas, fiquei curiosa porque você foi embora a tanto tempo.perguntou ela com um olhar gentil. MARINA decidiu que confiaria nessa senhora precisava confiar em alguém.
— Eu tive um namorado que era muito controlador , e quando eu percebi ele já me afastara de todos os meus amigos. Eu resolvi terminar o relacionamento, e então ele ficou violento me empurrou e eu bati minha cabeça no chão.
AMÉLIA a olhou com pena e perguntou.
— VOCÊ não o aceitou novamente não é?
— NÃO, eu fui a polícia e fiz um boletim de ocorrência. MAS, ele começou a me seguir em todos os lugares e até no meu trabalho. Eu saí um dia com os meus amigos , e ao chegar em casa ele me esperava escondido no corredor do prédio. E ele tinha me visto com os meus amigos , e achou que eu estava namorando um rapaz que era só um conhecido do meu amigo.
MARINA tremia ao lembrar e com lágrimas escorrendo pelos seus olhos ela disse.
— Ele tentou m***r-me. Ele era muito forte eu não consegui me soltar dele. Ele me me falou que se eu não voltasse para ele, eu nunca seria de outro homem.E então me esfaqueou e eu fingi que estava morta. MARINA chorava copiosamente e dona AMÉLIA foi pegar um copo de água na cozinha.
MARINA bebeu a água e continuaria o seu relato sentia necessidade de falar.
- SINTO muito, MARINA . VOCÊ deve ter sofrido muito querida. disse ela segurando a sua mão com carinho.
— Ele foi, embora correndo com a faca quando um vizinho apareceu. certamente achou que me matara.Ele está foragido da polícia, eu achei melhor me afastar eu nunca ia conseguir ficar ali . Ele deve já saber que eu estou viva. ELE é rico , e tem acesso à bons advogados. POR isso resolvi vir recomeçar a vida aqui, eu nunca mencionei a ele essa cidade e então dificilmente ele vai me achar aqui. MARINA disse confiante .
— E qual é o trabalho que o MARCOS está oferecendo dona AMÉLIA?perguntou ela interessada precisava muito do emprego.
DONA AMÉLIA a olhou carinhosamente e disse.
— VOCÊ conheceu-o MARINA? ELE está precisando de uma babá para a sobrinha dele a pequena OLÍVIA. Ela perdeu os pais num acidente de carro o ano passado, e o MARCOS agora a está criando ele é o parente mais próximo dela. AMÉLIA disse sinceramente .
— Eu conheci o MARCOS quando eu era jovem e ele era muito inteligente e fazia questão que todos soubessem disso na escola e namorava a minha amiga ELIZA. Mas isso não importa , eu preciso do emprego e vai me fazer muito bem cuidar de uma criança assim eu não penso no meu passado. MARINA disse tristemente.
DONA AMÉLIA a olhou penalizada e falou.
— MARINA você vai estar segura aqui. E você pode contar comigo,se precisar conversar sobre o seu passado ou outra coisa qualquer querida. AMÉLIA a olhava com um olhar maternal.
— OBRIGADA por isso dona AMÉLIA. MAS, a senhora também poderá contar comigo também. NÓS estamos sozinhas nessa cidade não é ? falou sorrindo levemente.
— Com quem eu devo falar para conseguir uma entrevista de emprego para ser a babá da pequena OLÍVIA ? ELA era filha da irmã mais velha do MARCOS? ELA se lembrava da mãe da criança e irmã mais velha do MARCOS era muito popular na cidade por ser muito simpática.
— VOCÊ deve ligar para a AVA a assistente de MARCOS e ela deve entrevistar você MARINA. disse AMÉLIA gentilmente.
— Eu havia terminado a faculdade de história quando sofri a tentativa de homicídio do CLÁUDIO . E trabalhava em uma creche cuidando de crianças pequenas. A senhora conseguiria para mim o telefone da assistente de MARCOS ?
AMÉLIA a olhou gentilmente e depois disse.
- Eu conheço a AVA . Ela é neta da minha amiga VICTORIA .Eu vou ligar para ela quando eu chegar em casa MARINA .E depois em seguida eu te aviso querida. E se você precisar de alguma coisa, não se esqueça de que eu moro do seu lado. VOCÊ aceita almoçar comigo querida? Perguntou ela sinceramente preocupada com a jovem vizinha simpática e tão sofrida. AMÉLIA havia conhecido a família dela, e eram boas pessoas e essa jovem tinha um olhar tão meigo e gentil que a fez gostar dela imediatamente MARINA aceitou almoçar com a sua simpática vizinha AMÉLIA.
ENQUANTO esperava a hora do almoço estava limpando a casa que estava toda empoeirada e precisava de reparos . Por isso era urgente arrumar um emprego para fazer os reparos na casa e sentir-se mais segura .MARINA ainda tinha pesadelos com o seu namorado perseguidor e ali naquela casa se achava muito exposta mesmo o CLÁUDIO não sabendo aonde estava sabia que ele poderia encontrar ela porque tinha meios para isso.
DEPOIS do almoço deliciosamente caseiro com dona AMÉLIA voltou para a casa com o telefone da assistente de MARCOS e logo que chegou em casa pegou o seu smartphone e ligou para a AVA.
— BOA tarde, AVA eu estou ligando para marcar um horário para ser entrevistada sobre o emprego de babá .MEU nome é MARINA FERREIRA e eu estou muito interessada nessa vaga.
— BOA tarde, você tem experiência com crianças pequenas ? a Assistente perguntou sinceramente.
— Sim, eu trabalhei para em uma creche cuidando de crianças no meu último emprego . MARINA disse com sinceridade.
— Eu posso-te receber amanhã às dez horas para podermos conversar mais sobre a possiblidade de você ser a babá da sobrinha do meu patrão. AVA disse seriamente.
— Eu irei certamente você envia-me o endereço por favor AVA? Eu nasci aqui, mas, eu estou voltando agora para a cidade agora.
— Sim, é claro você não terá dificuldade em encontrar a empresa todos na cidade conhecem .AVA disse gentilmente e se despediu em seguida.
MARINA se animou tinha acabado de chegar na cidade de GIRASSOL e já conseguira uma entrevista de emprego .MARINA foi limpar a casa principalmente o quarto aonde dormiria. A noite anterior foi bem assustadora para ela.MARINA sentiu muito medo ao entrar ali sozinha. SE lembrou dos filmes de terror que costumava assistir com as suas amigas que deixara na capital. SENTIA que seria mais seguro para elas não saberem aonde estava. MAS logo que se sentisse instalada na casa as avisaria que estava bem e possivelmente com um emprego. ABRIU a janela do quarto e começou a limpar o quarto aonde tinha uma cama de solteiro e um guarda- roupas antigo com um grande espelho. PELO menos dormiria em uma cama nessa noite. MARINA sorriu ao pensar que logo poderia ter dinheiro para reformar a sua nova casa.
A tarde quando terminou a faxina , resolveu ir comprar alguma coisa para comer à noite. Tinha visto uma mercearia perto da casa e foi até lá. Comprou pão, queijo e um suco além de produtos de limpeza e voltou para casa devagar olhando o lugar era tão familiar com árvores e flores ela tinha certeza que ia gostar de morar ali porque estava segura longe do seu inimigo.
MARINA dormiu bem na segunda noite na sua nova casa. E acordou cedo para se preparar para a entrevista de emprego com a assistente de MARCOS.
VESTIU uma calça jeans e uma blusa azul escura discreta e deixou seus cabelos pretos que ficavam até os ombros soltos. MARINA tinha os olhos castanhos claros e se achou bonita ao olhar no espelho .
NÃO era longe a empresa de MARCOS. PEGOU um ónibus para o centro da cidade.
A empresa era de produtos alimentícios. E era conhecida por ser muito antiga e familiar. Era um prédio alto para aquela cidade e MARINA sempre achou muito imponente.
Ela entrou no prédio e viu uma recepção com uma moça simpática. FOI até ela e perguntou.
— EU vim fazer uma entrevista de emprego com a AVA.VOCÊ pode me mostrar aonde é por favor?
A moça era muito bonita e simpática sorriu educadamente e disse.
— VOCÊ terá que esperar um pouco , a AVA está na sala do senhor LOBATO você pode se sentar e eu trarei um café ou uma água para você? Perguntou ela gentilmente.
MARINA a olhou sorrindo e agradeceu .
— Obrigada, eu aceito um café e esperarei a AVA. Disse MARINA.
Sentou-se em um sofá azul escuro como era a marca da empresa chamava- se beija-flor.
ENQUANTO esperava ser recebida pela Assistente de MARCOS pensava se ele se lembraria dela. Estudaram no mesmo colégio desde criança MARCOS era uns três anos mais velho que ela e MARINA era apaixonada por ele na época mas ele namorava a garota mais bonita da escola que chamava- se ELISA e era amiga de MARINA por isso a situação ficou mais difícil para MARINA. TEVE que fingir que não era apaixonada por ele e a única maneira que encontrou de não deixar ele ou a ELISA perceber foi sempre implicar com ele e quando estavam juntos ela ficava desenhando em um caderno. TOMARA que ele não implique comigo para se vingar das minhas besteiras de adolescente apaixonada.
A porta se abriu e ele saiu da sala continuava lindo com os olhos azuis e os cabelos castanhos escuros que eram lisos e caíam sobre a testa dele naquele momento vestia um paletó azul marinho. MARINA esperou não ser reconhecida por ele mas pelo olhar que ele lhe deu não foi isso o que aconteceu. Ele veio até ela sorrindo e perguntou.
— VOCÊ não é a MARINA que estudou comigo e era a amiga da ELIZA ? Perguntou ele gentilmente.
MARINA o olhou pensativa
— VOCÊ reconheceu-me após tanto tempo MARCOS? Perguntou ela sinceramente surpresa se levantando para cumprimenta-lo amigavelmente. Ele deu um beijo no rosto de MARINA e sorriu pondo a mão no ombro direito dela com carinho.
— EU sempre tive uma boa memória MARINA. E o que você está fazendo aqui na minha empresa? Perguntou ele sinceramente interessado.
— EU vim fazer uma entrevista de emprego com a AVA a sua assistente. MARINA disse sinceramente.
— VOCÊ voltou para a cidade MARINA? Perguntou ele olhando-a atentamente.
— SIM, eu voltei ontem à noite MARCOS. EU resolvi voltar a morar aqui em GIRASSOL definitivamente.
Ela disse sinceramente olhando para ele que disse
— VAMOS para a minha sala conversar um pouco MARINA. ele disse indo em direção a porta da sala de onde saia uma mulher loira alta e bem vestida que deveria ser a AVA que veio ao encontro deles e disse
— VOCÊ deve ser a MARINA. Eu vou entrevistar você agora para o emprego de babá pode vir comigo. ela disse firmemente.
— NÃO precisa, eu conheço a MARINA a muitos anos.PODE deixar que eu falo com ela sobre o emprego de babá. Ele disse surpreendendo a mulher que ficou sem graça. Eles entraram na sala dele que era grande e bem decorada toda em bege e branco.
— Sente-se MARINA, então, porque você voltou para cá depois de tanto tempo ? Perguntou ele olhando-a atentamente com os incríveis olhos azuis.
MARINA o olhou pensativa e disse.
— EU vou te contar tudo porque eu estou me candidatando ao emprego para ser babá da sua sobrinha na sua casa e também porque já nos conhecermos a muito tempo.
MARINA disse seriamente nunca tinham trocado confidências quando eram estudantes mas agora achava que tinha que contar a verdade para MARCOS afinal precisava do emprego e não gostava de mentir.
— EU voltei para cá porque tentaram me m***r na capital MARCOS. Ela disse olhando para o rosto dele que a olhou assustado e perguntou.
— COMO foi isso MARINA? ELE a olhava preocupado.
— EU conheci um rapaz e nós começamos a namorar e então eu não gostei do jeito possessivo e ciumento com que ele me tratava e eu terminei com ele. UM dia ele veio ao meu apartamento e tentou me convencer a voltar com ele. Quando eu me recusei ele me esfaqueou e me deixou lá após eu fingir que estava morta. MARINA disse olhando para ele sinceramente.
— QUE coisa h******l MARINA. EU sinto muito por ter acontecido isso com você. Mas como você está agora? Perguntou ele preocupado
— Fisicamente eu estou bem MARCOS. EU só não me sentia segura aonde eu morava, na capital Paulista . SEMPRE temi que ele voltasse para me m***r , e então resolvi voltar para GIRASSOL aonde ele não pode-me encontrar .PARA eu recomeçar a minha vida em segurança. ela disse o olhando com atenção.
MARCOS a olhava com um olhar gentil e perguntou .
— VOCÊ teve ferimentos grave MARINA?
MARINA o olhou e ficou um pouco envergonhada por namorar um bandido e disse.
— EU fiquei muito ferida MARCOS .FIQUEI dois dias em estado grave, e só depois fui para um quarto normal felizmente ele não atingiu nenhum órgão vital e eu estou viva . ela disse se emocionando .
MARCOS se levantou da cadeira em frente a MARINA e veio e se sentou na cadeira ao lado dela segurando a sua mão com carinho e dizendo.
— MARINA , você não merecia isso e nenhuma mulher merece .Eu lembro-me do seu avô JOSÉ como ele está? Perguntou ele gentilmente.
— VOCÊ não soube MARCOS? Ele infelizmente morreu a alguns meses , agora eu estou sozinha mas eu não quero que você me dê o emprego de babá por estar com pena de mim MARCOS. EU trabalhei em uma creche cuidando de crianças pequenas foi o meu último emprego . Eu terminei a faculdade antes da tentativa de homicídio que sofri. Eu demorei a me formar porque estava cuidando também do meu avô JOSÉ. E eu trabalhava ao mesmo tempo .
MARINA disse seriamente
— EU não faria isso MARINA. Se você não tivesse experiência em cuidar de crianças pequenas eu teria que arrumar outro emprego para você. Porque você foi minha colega de escola e nós tivemos uma amizade. ele disse sorrindo levemente.
— Eu sempre implicava com você, por causa da sua inteligência . Eu achava que você gostava de demonstrar que era mais inteligente do que todos nós .ela disse sorrindo levemente olhando para o MARCOS.
— EU gostava mesmo MARINA, e eu sempre tive notas melhores que todos vocês no colégio. E quanto ao emprego você terá que conhecer a minha sobrinha e se ela gostar de você o emprego é seu. MARINA você terá que dormir lá em casa ,e ficar com a OLÍVIA e pode ter uma folga uma vez na semana ele disse sorrindo levemente.
— MARCOS,você vai me dar o emprego se a sua sobrinha gostar de mim? Eu não tenho problema em dormir na sua casa para cuidar da sua sobrinha. ela disse sinceramente.
— VOCÊ está morando aonde aqui na cidade? Se você quiser pode ir para a minha casa hoje. ele disse sério soltando a mão dela .
— Eu herdei a casa do meu avô JOSÉ aqui na cidade. É no mesmo lugar aonde eu morava, quando estudava no bairro das flores. Eu tenho uma vizinha muito simpática e ela pode olhar a casa para mim enquanto eu estiver trabalhando.
— VOCÊ se lembra aonde fica a minha casa? Perguntou ele olhando-a atentamente.
— SIM, é claro a mansão das rosas. A casa mais bonita da cidade, eu me lembro que as pessoas costumavam parar no portão e ficar fotografando a sua casa.
— AINDA, costumam fazer isso MARINA e a minha sobrinha acha isso muito engraçado. Ela é um encanto, mas precisa de muita atenção e carinho. Está sendo, muito difícil para a OLÍVIA e para mim também. MARCOS disse a olhando intensamente.
— EU imagino que seja mesmo. Ela é uma criança muito jovem para sofrer uma perda tão grande. MARINA disse sinceramente olhando para ele atentamente.
— A minha irmã e o meu cunhado viajaram .E deixaram a OLÍVIA aqui na minha casa com a LEILA.VOCÊ lembra dela a nossa governanta? Perguntou ele gentilmente.
— EU lembro-me que fui em algumas festas na sua casa e a LEILA sempre foi muito gentil comigo. ela disse pensando em como ele ficara mais bonito do que era quando mais jovem.
— Todos que conhecem a LEILA gostam dela. Inclusive a OLÍVIA , que está muito próxima dela exigindo muita atenção. MAS, você sabe que a LEILA já está com uma idade que não tem como ela cuidar de uma criança sozinha. Eu a considero da minha família, ela ajudou a minha mãe a me criar e a minha irmã também. Eu quero que ela se ocupe apenas de decidir o que devem fazer lá na mansão , e não tenha nenhum trabalho extra.
— É ótimo você pensar nisso. MARCOS você é um bom homem, eu não estou dizendo isso porque você me arrumou um emprego eu estou falando por causa do seu interesse em preservar a saúde de uma pessoa que praticamente viu você nascer.
— `E verdade isso MARINA. MAS para mim é como se a LEILA fosse do meu sangue mesmo, eu considero-a como uma tia já que não tenho uma. ENTÃO, MARINA quando você quer que eu envie um carro para lhe buscar amanhã para você conhecer a OLÍVIA ? Ele disse a olhando interressado.
— PODE ser de manhã MARCOS eu esperarei ansiosamente para conhecer a sua sobrinha. EU gosto muito de crianças , e como é a OLÌVIA ? Perguntou ela curiosamente e depois se arrependeu porque o MARCOS deveria estar ocupado e ainda assim a recebeu , havia visto umas pessoas na sala da recepção que deveriam estar esperando para serem recebidas por ele.
— ELA é uma menina muito meiga voçe vai gostar dela MARINA e ela de voçe eu tenho certeza disso. ELA precisa de muito carinho e atenção e certamente vai se apegar a voçe , por isso eu preciso ter certeza que voçe não vai a abandonar e resolver ir para outra cidade porque confie em mim MARINA. SE um dia aquele homem c***l vier a saber aonde voçe está ele não a machucará aqui porque eu não vou permitir que isso aconteça. ELE disse com um olhar sério.
— EU entendo, e acredito em você quando diz que aqui estarei protegida dele e eu não tenho intenção nenhuma de me mudar novamente ainda, mas agora que você me garantiu que estarei em segurança aqui MARCOS. EU agradeço-te muito por me dar essa chance MARCOS. EU prometo que você não vai se arrepender por isso, eu vou dedicar-me muito a sua sobrinha e eu estou ansiosa por conhecer-la , e me desculpe se eu atrapalhei o seu trabalho hoje MARCOS afinal você deve ter muitas coisas para fazer agora . ela disse se levantando da cadeira aonde estava sentada e sorrindo levemente para ele que sorriu e disse.
— MARINA, você apareceu aqui no momento certo eu preciso de alguém de confiança para cuidar da minha sobrinha e eu sei que vocês vão se dar muito bem. MARINA, você está com os seus documentoa ái com voçe ? assim podemos enviar ao recursos humanos logo e formalizar o seu cargo. E não se preocupe a nossa cidade é muito segura e a minha casa também voçe ficará bem aqui conosco e eu enviarei o motorista as nove horas da manhã para busca-la traga suas coisas está bem MARINA?. MARCOS disse a acompanhado até a porta .
— SIM.MARCOS muito obrigada novamente eu estarei pronta as nove horas e tenho certeza que eu e a OLÌVIA vamos nos dar bem. ELA disse ao sair da sala depois de deixar a carteira de trabalho com ele, e olhar para o rosto dele antes de se afastar em direção ao elevador e quando se virou o viu a olhando com os olhos azuis atentos e retribuiu o olhar e então a porta do elevador fechou-se e MARINA deu um suspiro e pensou como ele ainda era importante para ela mesmo depois de tanto tempo.NUNCA sentirá por nenhum homem o que sentira por MARCOS e não era por ele ter sido o primeiro amor da sua vida.MARINA pensava que era como a sua mãe uma mulher que só amou um homem na sua vida inteira o seu pai mesmo ele a tendo tráido algumas vezes MARINA sempre viu no olhar da sua mãe que ela ainda amava o seu pai mesmo ele não sendo fiel e morreram juntos em um acidente de carro.
MARINA sorriu ao sentir o vento nos seus cabelos e sentiu-se feliz por se sentir tão bem e segura na sua cidade natal pensaria sobre os seus sentimentos por MARCOS que agora seria seu patrão depois de conhecer a pequena OLÌVIA e estar instalada na mansão das rosas la´seria seguro para ela tinha certeza. FOI em direção ao ponto de ónibus e ficou esperando o que iria em direção a sua casa.
CHEGAVA na sua casa com duas sacolas de mantimentos quando viu dona AMÈLIA na sua janela e foi até ela após deixar as sacolas na sua porta e disse animada.
— BOA tarde, dona AMÉLIA está um dia bonito hoje não é? Perguntou ela sorrindo para a idosa que a olhou com curiosidade e perguntou.
— BOA TARDE! E como foi a sua entrevista de emprego MARINA?
— FOI ótima, dona AMÉLIA eu consegui o emprego de babá da pequena OLÌVIA. EU começo a trabalhar amanhã cedo, eu estou tão animada em recomeçar a minha vida aqui na minha cidade depois de tudo o que eu passei nos últimos tempos longe daqui. ELA disse emocionada.
— OH! minha querida você merece recomeçar e ter uma vida tranquila nessa cidade . MARINA , você sabe que não está sozinha eu quero que você me considere uma avó para você já que eu conheci a sua familía e você desde sempre. PORQUE, você não vem tomar um café comigo e me contar como foi a sua entrevista de emprego. EU acabo de retirar um bolo de laranja do forno, você veem querida ? Perguntou a senhora sorrindo.
— MUITO obrigada, a senhora me emociona assim dona AMÉLIA. EU só vou guardar essas coisas lá dentro e vou tomar um café com a senhora . ela disse abrindo a porta da sua casa e levando as sacolas e guardando o queijo e o suco que comprara para comer á noite na geladeira . TRANCOU a porta e saiu em direçaõ a casa da sua nova vizinha tão amigável levando apenas além das chaves o seu celular porque poderia receber uma ligação de MARCOS.
— POSSO entrar vizinha? Perguntou MARINA batendo levemente na porta da dona AMÉLIA que abriu a porta sorrindo e disse.
— È claro que sim, MARINA você nem precisa bater na porta já pode entrar. E então diga-me como foi a sua entrevista com a AVA ? EU confesso que eu estava preocupada por você ser tão bonita ela poderia não aceitar que você ficasse no emprego tão perto do MARCOS.
— MAS, porque dona AMÉLIA eles têm um relacionamento? Perguntou MARINA preocupada se sentando na cadeira da cozinha da sua vizinha.
— AINDA não.Mas ,não por falta de vontade da AVA todos na cidade sabem que ela ama o seu patrão. Mas ele ainda não percebeu ou finge que não sabe para não ter que afasta-la do seu emprego ela é muito dedicada a empresa e a tudo que se refira ao MARCOS. disse a senhora enquanto colocava uma fatia de bolo de laranja em um prato de sobremesa para a sua nova vizinha.
— FELIZMENTE, eu encontrei o MARCOS na recepção enquanto esperava ser recebida pela AVA . E ele conversou comigo pessoalmente e eu fiquei surpresa por ele ter-me reconhecido depois de tantos anos,eu sempre fui tão comum nunca chamei muito atenção de ninguém na escola ainda mais sendo amiga de ELIZA , a senhora conheceu ela não é? ELA despertava a atenção de todos por onde passava.
— EU lembro-me dessa garota sim. ERA muito vaidosa, mas o importante é que você conseguiu o emprego que você precisava e que vai dar tudo certo para você a partir de agora. FOI mesmo muita sorte sua em encontrar o MARCOS e ele se lembrar de você. MARINA, ele é o homem mais rico da nossa regiaõ e entaõ você vai ficar aqui por muito tempo eu tenho certeza disso. disse a senhora se sentando em frente a MARINA que comia o pedaço do seu bolo.
— A senhora pode ficar de olho na minha casa dona AMÉLIA? O MARCOS, precisa que eu fique com a OLÌVIA diariamente e eu só poderia vir aqui um dia na semana, mas eu estou muito aliviada por saber que amanhã conhecerei a OLÌVIA e me dedicarei totalmente a ela agora. MARINA disse sinceramente .
— PODE ficar tranquila MARINA. A cidade e´muito calma mais mesmo assim eu vou olhar a sua casa e posso plantar algumas plantas no seu jardim tudo bem para você?
— CLARO, que sim dona AMÉLIA. MAS só se não for dar muito trabalho para a senhora e eu ligo na semana para saber se a senhora está bem.MARINA prometeu olhando para a vizinha que sorriu ao ouvi-la.
- O MARCOS , é casado dona AMÉLIA? ESTAVA curiosa perguntou MARINA a olhando. Timidamente.
— ELE, foi casado MARINA.O MARCOS, era muito feliz com a esposa dele a LORENA. TODOS na cidade admiravam o amor que eles tinham um pelo outro, era tão bonito ver os dois juntos. VOCÊ não a conhecia MARINA? EU penso, que ela chegou à cidade após você já ter ido fazer a faculdade em SÃO PAULO. AMÉLIA disse a olhando com um olhar pensativo.
— E ainda é casado dona AMÉLIA? Eu não o vi com aliança e ele não mencionou a esposa quando me contratou como babá da sua sobrinha. MARINA disse perturbada olhando para a sua vizinha que disse.
— ELE não é mais casado MARINA. INFELIZMENTE ,o MARCOS ficou viúvo a dois anos. FOI tudo muito triste MARINA ,a esposa dele estava grávida .E eles estavam tão felizes dias antes.Todos, na cidade gostavam de ver o belo casal que formavam. disse a senhora ao relembrar.
- Isso, deve ter sido um momento muito difícil para o MARCOS. E, depois ele perdeu a irmã e o cunhado. Ela disse com um olhar pensativo.
- FOI, depois de um ano e alguns meses. O acidente, de ELIZABETE o deixou muito arrasado. E , agora ele só tem a sua sobrinha OLIVIA que é toda a família que ele tem.