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O d***o veste Vanquish

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intro-logo
Blurb

Allura nunca entendeu porque sua vida sempre foi um grande vazio. Quando recém nascida, ela foi deixada em um orfanato e aos seis anos, foi sequestrada de onde viveu e perdeu todas as pessoas que conhecia e a criou. Aos dezoito, ela conhece um homem que parece ser a sua salvação, a única parte boa da sua vida. Dimitri, um homem forte, bonito como um anjo, sempre a visitava e fazia parecer que sua vida seria perfeita agora. O que ela não sabe é o que aquele terno caro e o rosto de anjo esconde – um verdadeiro d***o. Dimitri na verdade é um don da máfia que conhece o verdadeiro passado de Allu, se aproveitando da inocência da menina para conquista-la e depois de destruí-la. Mas para a surpresa de Dimitri os planos mudam quando pela primeira vez, ele não consegue machuca-la, se tornando o seu salvador ao invés de seu carrasco.

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PRÓLOGO 01
— Bem vinda de volta, senhora. — Nádia, uma empregada da grande casa dos Costello, recebe de volta a sua senhora. Costello, uma tradicional família da máfia italiana Black. Sua grandiosidade era imensurável, até porque, Benjamin é o consigliere do idolatrado e célebre Don. Mas agora, depois de uma conspiração que o conselheiro do chefe não conseguiu impedir, a família está sendo acusada de uma conspiração contra a Black. Black. É o sobrenome mais temido de toda a Itália. Isso porque é o sobrenome da mais tradicional máfia que domina todo o território, as outras, até temem entrar ou se aproximar do seu território. O poder foi passado de geração em geração, pai para filho, onde um dia será transferido para o pequeno herdeiro que aos dez anos já começou a ser treinado para assumir o seu trono. Carlo Black, descobriu que planejavam trai-lo e transformou a Itália em uma zona vermelha. Famílias caíram, pois qualquer que ele sequer sonhasse que estavam envolvidos, sendo inocente ou não, deveria ser eliminadas por seus soldados sem qualquer distinção – homens, mulheres, crianças, os patriarcas, todos devem ser dizimados para lembrar a todo o país que Black deve ser respeitada. Ele tem razão, afinal. Alguém matou seu filho mais novo, de apenas dois anos e Carlo encontrou seu herdeiro primogênito e futuro da família, ensanguentado ao lado irmão. Tentaram matar os dois filhos do Don, destruir a sua linhagem – e quase conseguiram. Agora, é de direto do Don vingar o assassinato de seu caçula e proteger o futuro rei do seu legado. Para os Costello, é melhor que eles se protejam bem, porque Carlo Black está chegando com todo o seu poder de fogo para fazer gemer qualquer ser vivo que tenha entrado em seu caminho. — Obrigada, Nadia. — Alina, senhora da casa Costello e esposa de Benjamin acaba de chegar do hospital trazendo a sua criança. A pequena Allura acaba de vir ao mundo, é como um pequeno cordeirinho dentro de uma cova de leões. Seu erro, é nascer justamente quando tem um carniceiro sanguinário querendo sangue de inocentes para acalmar a sua fúria. Agora, Nadia e Benjamin precisam arrumar uma maneira de proteger a garotinha. — Eu posso vê-la? — Nadia se estica tentando olhar por dentro da manta branca com o brasão da família Black, afinal, eles não esperavam que seriam expulsos da família que o sobrenome Costello pertenceu a tantas gerações. — Claro. Aproveite e a leve para o quarto para mim, eu irei até o Benjamin agora. Ele está em seu escritório? — O Sr. Costello nem mesmo foi buscar sua esposa e filha na maternidade, pois está tentando salva-los da ruína que lentamente se aproxima junto com Carlo. — Sim, senhora. — Nadia se empolga, recebendo com cuidado a pequena Allura em seus braços. — Ela é... Perfeita. Nadia se emociona ao segurar a pequena senhora pela primeira vez, em todos seus quase quarenta anos ela nunca pôde ter a sua própria criança pois é estéreo. Por isso, a pobre empregada apenas admira quando os outros tem os seus bebês, agora, é a doce Allura com bochechas redondas e coradas. O cheiro adocicado e que não se replica de recém nascido faz a mulher começar a chorar, puxando o aroma para seus pulmões com força. Allura é uma menina real mas parece uma boneca, rechonchuda e com cabelos escuros arrepiados para cima. As bochechas macias parecem o próprio pêssego, também pela cor mais rosada na maçã. Os lábios são tão bem desenhados que parecem feitos a mão e ela possui lindos olhos verdes grandes e chamativos. Bebês geralmente não abrem os olhos assim, mas Allura abriu e pareceu olhar dentro dos de Nadia – que jurou ali que protegeria a pequena senhora até o último suspiro de seus pulmões. — Sim. — Sorri. Ela aproxima o rosto da filha, mexendo na manta para expor a testa da pequena e pousa um beijo ali, sentindo o cheiro doce que exala. — Sinto que Allura trará a paz que precisamos, um dia ... Alina é uma linda mulher de vinte e três anos, jovem, com olhos verdes como o da pequena que acabara de dar a luz. Porém, diferente dos cabelos escuros da menina os seus fios são loiros. Se um dia Allura tiver a chance de se tornar adulta, terá muita sorte em se parecer com a mãe dela. — Olhando nesses olhinhos de anjo, eu não duvido. — Nadia concorda, ganhando um sorriso da sua senhora. — Cuide dela com cuidado, eu logo irei até vocês. — Alina se despede e caminha pelas paredes imponentes da casa Costello, com paredes em tom amarronzado e com muita riqueza espalhados pelos detalhes. É beleza e luxo que se percebe em cada passo, nas pinturas caras e originais nos quadros nas paredes, louças de vários países, tapetes, e dezenas de empregados dispostos a servi-la. Todos a cumprimentam pelo nascimento da menina, e bondosamente, Alina retribui. Quando a senhora de Costello vê a porta da sala do seu marido, ela suspira apaixonada. Benjamim pode não ser um homem que demonstra muito os sentimentos, mas Alina entende isso, ele é um homem muito ocupado, é claro. Não é fácil ser consigliere da máfia, é muitas responsabilidades, e agora com a guerra civil na família Black e seus associados, é muito pior. — Querido, posso entrar? — Sempre educada, Alina pede permissão a seu marido. — Claro, venha. — Após o chamado, ela abre a porta sorridente e caminha até ele o melhor que pode para uma mulher que acabou de dar a luz. Dando a volta na mesa e se posicionando ao lado dele, a senhora recebe a mão forte de seu marido rodeando sua cintura. — Está linda, Alina, como sempre. — Obrigada, meu bem. Estou um bagaço ainda, mas ficarei bonita o suficiente para você novamente. — Alina sorri, encantada com o elogio de seu amado marido. Ele a puxa para perto e coloca no seu colo, sentada em uma das coxas. — Não diga bobagens. — É o jeito dele de dizer que sua esposa nunca seria capaz de ficar menos que perfeita. Alina sempre esteve entre as mulheres mais lindas de toda a Black, e permanece assim. Até porque, ela é casada com um homem de mais de quarenta anos, que apesar da idade ainda é um exemplo de beleza e virilidade italiana. — Como está nossa pequena flor? — Bem, Nadia a levou para o quarto. Ela é muito tranquila, não dá trabalho algum. — Perdoe-me por não poder ir buscá-las, veja... — Há muitos papéis sobre a mesa de Costello, onde ele está buscando alguma coisa que indique que não foi ele que iniciou a conspiração tentando matar os herdeiros de Carlo. Mas o que ele não sabe, é que o chefe não se importa se ele foi o assassino ou não, o fato do consigliere não descobrir antes do acontecido é inadmissível. — Eu estou atolado aqui. Don Carlo está furioso e eu não sei como acalma-lo ainda, mas prometo que irei descobrir. Não vou deixar que machuquem vocês. — Não por mim, mas pela nossa Allura, basta protege-la acima de tudo e eu estarei tranquila. — Essa é a prioridade da jovem mãe, que ama sua pequena acima de qualquer coisa. Alina tem grandes esperanças sobre a pequena, só não entende ainda, mas para ela, um dia Allura será capaz de conquistar uma nova fase para a máfia, uma fase muito mais bonita e grandiosa do que se vê hoje. A recém nascida – na cabeça da mãe, é claro – um dia terá o poder para controlar a cabeça poderosa de uma forma única. Ela só não faz ideia ainda de como. — Allura viverá, Alina, nossa filha tem o sangue Costello nas veias. — Sim, os dois sabem disso. Apesar do mundo estar queimando e de tudo que precisa fazer, Carlo não resiste ao sentir o corpo quente de sua amada próximo a ele, não sem sentir seus lábios doces nos dele – ele realmente sente falta disso. É por isso que ele segura a cintura de Aluna, um pouco mais larga mas ainda perfeita nas mãos e olhos do marido, e a vira para ele. Agora ele tem sua esposa sentada com as pernas ao redor do seu corpo e aproveita para sentir novamente o gosto dela. Alina é um bom incentivo, sentir o calor dela faz Costello lembrar por tudo que está lutando e por isso, o balanço da língua molhada na dele é perfeito para dá-lhe forças para ser o homem que essa família precisa agora. — Senhor? — A porta do escritório é bruscamente aberta, e um dos homens de Costello está ofegante quando chama a sua atenção. — Sei morto! — Benjamin avisa que o homem está morto por ter invadido seu escritório dessa maneira, tirando Alina de seu colo bruscamente e encarando o i****a que os interrompeu. — Perdão, senhor, mas... — O homem olha para sua senhora e pensa se deve dizer, mas nesse momento, realmente não importa. — Carlo está aqui! — O... O que? — Alina sofre antes mesmo de vê-lo, porque ela sabe o que significa essa frase. Costello tenta pensar rápido. — Onde exatamente é aqui? — Pergunta o ex-consigliere. — Aqui, ele invadiu a casa. Precisamos tira-lo daqui imediatamente, por favor, venha! — Mas... Allura! — Alina não sairá dessa casa sem a sua filha. — Venha, vamos pegá-la e sair desse lugar. Precisamos sair do país. — Benjamin abre a gaveta de sua mesa para pegar sua arma e confere a carga antes de prende-la em seu cós. Benjamin Costello agarra a mão de Alina e quando os dois estão prestes a passar pela porta do escritório as pressas, um tiro certeiro atinge a cabeça do homem que veio salva-los. O consigliere tem um soldado a menos e apesar do pulo no lugar, Alina não grita, pois não é o primeiro homem que morre na sua frente – ela cresceu nesse mundo. Seu pior e único medo agora, é não ter saída quando sua pequena bebê está em algum lugar dessa casa gigantesca. Benjamin coloca sua esposa atrás dele, preparando e apontando a arma em direção a porta. Mas quando o primeiro soldado de Carlo Black aparece e Costello consegue surpreende-lo com um tiro, outros dez homens entram e não há como acabar com todos eles sozinho. Isso não está no treinamento do consigliere, que observa o Don entrar em sua sala. A energia muda completamente, é como se uma escuridão tomasse conta da casa. Um m******e começa e o casal Costello consegue ouvir a chacina que acontece em sua casa, tiros, gritos, todos que pertencem a essa casa estão sendo assassinados a sangue frio – e isso é o que poderia acontecer de mais humano com eles. — Finalmente, Benjamin, chegou a sua hora. Eu esperei pacientemente, mas não há mais porque aguardar, sua mulher já pariu. — Don Carlo, não faça isso. Sei que está sofrendo a morte do seu filho, mas não é justiça matar pessoas inocentes. — Costello relembra, e é dever do Don agir com justiça. — Se acha inocente? — O homem nem parece mais um homem, um simples humano, é monstruoso a forma que Carlo olha, caminha, se veste. Algo parece ter se apossado dele. — Eu não matei o seu filho. — Mas também não impediu. Qual o seu dever, consigliere? — Carlo diz a última palavra com desdém, pois como pode seu braço direito não fazer nada para salvar o seu pequeno menino de apenas dois anos de vida? — Eu realmente sinto muito. — São as palavras de consolo que Benjamin tenta dizer, mas não é esse tipo de consolo que Don Carlo quer, é através do sangue daqueles que tem culpa direta ou indiretamente na morte do seu filho. — Onde está sua filha? — O monstro que possuiu o atual Sr. Black fala, fazendo Alina se desesperar e começar a chorar. A mulher sai de trás do marido antes que Benjamin pudesse impedir e se lança nos pés do Don. Ela chora e molha os sapatos de Carlo com as suas lágrimas, ajoelhada e implorando a ele que não toque a sua Allura. Ela não se importa com mais nada além disso. É enquanto a jovem mãe chora sua tristeza que os homens riem, se divertindo com o desespero dela. Armas mantém Costello no lugar. Depois de sorrir muito, o Don sádico usa um dos seus pés para acertar um chute na cicatriz da cesárea recente de Alina. O grito dela é assombroso, trazendo angústia para todos que estão debaixo desse teto, e arrancando o coração de Costello antes mesmo do pior começar. O sangue da mulher começa a jorrar, para fora e por dentro, nos órgãos sensíveis agora com uma hemorragia. — Talvez eu a deixe viva, e a crie como uma Black. — Diz o chefe, como se a mulher não estivesse se contorcendo e sangrando aos seus pés. — O que acha disso, Costello? Mas o homem não tem mais voz, não enquanto assiste sua amada morrendo aos poucos bem diante dos seus olhos. Claro, que isso não é importante para Carlo, então ele faz sinal para um de seus soldados que facilmente o entende e acerta um golpe no rosto do grande consigliere de Black, que não pode se defender da humilhação. — Responda ao chefe, cão. — A voz grossa do soldado faz Costello olhar para ele, desejar degola-lo, mas abaixar a cabeça. — O que importa é que ela fique viva. — É a resposta que ele consegue dar, tentando não olhar mais para Alina gemendo e agora deitada no chão em uma poça de sangue. — Mas claro que precisa me dar alguma coisa em troca. — Carlo se curva apenas para agarrar os cabelos de Alina e ergue-la lentamente, alheio a sua dor e gritos que ela solta. Costello tenta reagir caminhando até eles e os soldados dão um tiro em cada pé dele, antes de segura-lo para que colabore enquanto sua mulher é arremessada com o rosto na mesa e o traseiro empinado. Alina treme e chora. — Talvez ela ainda sirva para divertir a mim e os meus soldados, e se ela der conta e for tão gostosa quanto parece, quem sabe eu deixe sua filha viver. Nessa sala, coisas terríveis aconteceram, o casal Costello sofreu as piores torturas físicas e emocionais até deixar o Don satisfeito. Por satisfeito, é até ele sentir a última respiração dos dois. Mas enquanto isso, a última Costello, a pequena Allura era levada por Nadia para longe da mansão. Enquanto seus pais conheciam a morte, Allura partia para a vida. ••• Nadia estava no quarto da bebê quando a casa foi invadida, e claro, ela não podia permitir que chegassem até a pequena senhora. Allura merecia a chance de viver, mesmo que seus pais não tivessem o mesmo destino. Por isso, como uma empregada que conhecia bem os cantos da mansão e as saídas, ela desceu pelo porão, escondida. Pelo subsolo, era onde Altura ressurgia junto com sua salvadora. Claro que Nadia era um alvo fácil, apenas uma mulher que agora não tinha emprego, nem patrões, que viveu nos bastidores do mundo da máfia e sabia demais para ficar viva por muito tempo. Ela não tinha como cuidar de uma criança, nem manter as duas vivas. Se fosse pêga, as duas seriam mortas. Por isso, Nadia caminhou por dias, sem comer ou beber. As duas estavam famintas, Allura já chorava e estava visivelmente mais magra e desidratada. A pequena estava enfrentando uma luta ainda sendo tão jovem, e parecia sentir a falta de sua mãe. Mas depois de tudo isso, ela encontrou um orfanato quando adentrou os limites de Veneza – já fora de Roma. Em Veneza, dentro das paredes de pedra e porta de madeira do orfanato que parece com uma igreja, foi onde Allura cresceu. Nadia beijou a testa de sua amada senhora, derramando lágrimas de luto e de esperança que ela viva, e tocou a campainha. A empregada corajosa deixou apenas um colar nas mãozinhas pequenas que se agarraram ao ouro, com uma foto do casal Costello no pingente que fora de sua mãe – Alina – para que um dia Allura possa encontrar o seu caminho. Quando duas das almas caridosas que cuidam do orfanato – mulheres cuidadoras das crianças que vivem ali – abriram as portas e encontraram uma recém nascida. Elas não faziam ideia de quem era a pequena criança, nem quem a deixou ali, mas não podiam deixar a pequena sozinha. Novamente, o caminho de Allura se cruzou com o de pessoas tementes a Deus. Elas carregaram com cuidado a bebê, a levando para dentro, e quando viram o brasão na manta de Allura – elas sabiam o que significava. Mesmo assim, era dever delas agora proteger a pobre alma abandonada que de alguma forma havia chegado até elas, então, após queimar o tecido, Allura cresceu e viveu por anos dentro do orfanato religioso. — Maria, por Deus, eu não tenho mais idade para isso! — Seis anos depois, Allura que recebeu o nome de Maria pelas devotas que a criaram no orfanato corria pelos jardins no fundo do lugar que ela conhecia como casa. — Aqui! — A garota cresce cada vez mais linda, seus olhos verdes são brilhantes e chamativos. Ela continua com as bochechas redondas e coradas, mas agora tem cabelos até os ombros e uma franjinha fofa nos cabelos castanhos escuros em um liso ondulado. Allura aparece entre os arbustos, abraça a irmã que todas as noites a coloca na cama e lê histórias para ela, a pequena realmente ama as pessoas que cuidam tão bem dela. Gargalhando do susto da cuidadora, ela entra pelo mesmo lugar que veio, mas continua a correr cada vez mais longe, até sumir da visão de Soraia. A menina travessa gosta de aprontar e se esconder, então é claro que Soraia não se preocupa de início, até que os minutos se passam e dessa vez Allura não retorna para assusta-la. Essa foi a última vez que a menina de seis anos foi vista no orfanato, ou em público, porque escondido no jardim, o pior acontecia. — Venha, não tenha medo. — Um velho de quase sessenta anos estendeu a mão para a Allura. — Ela está quase te encontrando, você não quer pregar uma peça na irmã Soraia? — Vai me ajudar a esconder? — A menina sorri, empolgada e cheia de inocência. — É claro, querida, ela não vai te encontrar, basta vir comigo.

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