O caminho até o centro cirúrgico foi curto, mas demorou uma eternidade. Sem contar o silêncio esmagador entre as pessoas que me acompanhavam, o único barulho que eu ouvia era das rodinhas da maca deslizando pelo piso. Tentei focar nas luzes passando velozes por cima dos meus olhos, mas nada me ajudava a acalmar. Olhei por cima do meu ombro e vi Dylan seguindo a maca. Seus cabelos pareciam ainda mais bagunçados e seus olhos fundos denunciavam seu cansaço. Ele me deu um sorriso tenro e aquilo foi o suficiente pra que eu me acalmasse. A maca parou assim que passamos pelas portas do centro cirúrgico e eu me vi sozinha, apenas algumas passavam por mim, como se não me vissem. Olhei por cima do ombro de novo e agora Dylan não estava mais lá. O que eu esperava também? Ele não tinha obrigaçã