ÂNGELA Estava tão preocupada com o estado de saúde da Luiza que nem percebi o perigo que estava correndo ao entrar naquela ambulância. Pensei que estivéssemos indo a qualquer posto médico desse estado, mas menos para o lugar de onde eu prometi para mim mesma e aos meus pais que nunca mais colocaria os meu pés. Será que Kayo já esteve aqui antes? Ou seria a primeira vez? Será que já teve algum contato com alguém desse lugar? Eram tantos questionamentos que estavam na minha cabeça, que a minha única vontade era sair correndo desse lugar como fiz a mais de vinte anos atrás para nunca mais voltar. Mas, havia a Luiza e ela não merecia que a deixasse sozinha nesse lugar. Depois de tudo o que passamos juntas desde a morte dos meus pais e o afastamento do meu irmão Cláudio, ela merece toda a