O CEO VIÚVO E A PROSTITUTA

CAPÍTULO 1

— Você tem duas escolhas — ele fala olhando em meus olhos

Estou paralisada, pois, não acredito que isso está acontecendo.

— Qual seria? — pergunto apreensiva.

Ele sorri e fico com medo desse sorriso ao qual faz meu corpo se contrair involuntariamente.

— Primeiro — ele levanta a mão para o alto e me mostra um dedo — Você assina este contrato e continua com o que temos de mais precioso — ele fala na maior tranquilidade — Segundo — levanta outro dedo — Conheço algumas pessoas que vão me ajudar a conseguir o que eu quero e então em minutos, não vou ter piedade e vou tirar o que temos dos seus braços.

Nesse momento senti uma corrente elétrica passar por todo meu corpo, ao qual me faz pensar que estou diante de um demônio de terno. Vejo-me entre a cruz e a espada, e só saio desse lugar sob uma longa briga e com certeza morta, pois ninguém vai mexer naquilo que eu tenho de mais precioso.

**O início**

Anne Moore

Hoje com certeza será o dia mais feliz, da minha vida!

Tenho 19 anos, estou fazendo faculdade de designer de interiores, amo essa área, acredito que um dia vou conseguir entrar em uma grande empresa e fazer muito sucesso. Tenho um namorado, o nome dele é Joseph, eu sou apaixonada por ele, namoramos a 1 ano e pensa em um namorado maravilhoso, o homem perfeito, meus pais não sabem sobre ele porque não aceitaria o meu relacionamento, sou criada em uma família totalmente religiosa, meus pais são religiosos e temos algumas regras na família, mas a regra mais importante é Não f********o antes do casamento. Minha mãe se casou virgem e quer a mesma coisa para mim, pois somos de uma família muito tradicional, sou filha única, então meus pais me dão total atenção, e me fazem agir corretamente me lembrando diariamente das regras.

Amo meus pais, mesmo eles me lembrando das regras todos os dias, digamos ser meio chato, mas entendo e fiz a promessa que nunca me entregaria antes do casamento, mas sinto que hoje não vou cumprir, Joseph meu namorado estar me cobrando uma noite apenas com ele, eu sou virgem e namoramos a algum tempo já, sei que ele tem suas necessidades e imagino estar sendo difícil para ele não f********o com ninguém já que ele não é virgem.

Não tenho amigas, sou totalmente sozinha, meus pais me criaram em uma bolha, falaram que só assim eles terão certeza de que eu nunca aprenderia as maldades do mundo, então sempre vivi em uma rotina de escola e casa. Estudei na escola Shepherd Junior High School, e lá é muito rigoroso, não podemos dar um afeto de carinho e nem se quer conversar por mais de dois minutos por nossos pais serem multados e sem contar que eu pareço uma freira, meus pais fazem eu usar saias longas e cabelos sempre presos em um coque bem preso e não pode ter um fio solto, e visto uma camiseta, realmente eu não posso usar outra roupa. Eu morava na cidade de mesa Estados Unidos. Quando conclui o ensino médio, consegui uma bolsa na universidade de Harvard onde foi que conheci meu namorado Joseph, ele era um, cara descolado e não acreditei quando ele me notou, fiquei sem graça no primeiro momento quando ele me deu oi, não sabia o que responder, mas seu jeito descolado fez eu me soltar e acabou que me apaixonei por ele, sabia que meus pais seriam contra meu relacionamento, então não contei nada, fiquei quieta e deixei me levar pelo momento.

Joseph disse que hoje devido ser meu aniversário vamos curtir um momento a dois, em um hotel próximo então provavelmente vou perder minha virgindade, mas acredito que Joseph vai ser o homem que eu vou me casar, então não vejo problema.

Na universidade mudei minhas roupas, porque as pessoas que me achavam careta, e eu sofri bullying algumas vezes, então hoje uso roupas mais curtas e posso dizer que isso foi resolvido, para a minha felicidade e do meu namorado.

Estou agora me arrumando para ir encontrar com Joseph no hotel que ele marcou, estou muito feliz!

Tenho uma prima com a minha mesma idade e ela é a queridinha dos meus pais às vezes até mais que eu, contudo não me importo, ela também estuda na mesma universidade que eu, mas não somos próximas, ela não gosta muito de mim, e até hoje não entendo o porquê, mas também não faço questão da atenção dela.

Nós dividimos o mesmo quarto e enquanto eu me arrumo ela me olha sem falar nada, é como se estivesse me analisando, porém, eu não estou a fim de escutar nada que ela tem a dizer.

Coloco um vestido preto um pouco acima do joelho e um sobretudo preto por cima, estar frio essa época do ano, estão uso uma meia de renda constrates nas pernas, não sou alta, então coloco um solto alto, me olho no espelho e sorrio, pego meu kit de maquiagem e me arrumo para estar perfeita pro meu namorado, após alguns minutos estou linda.

Sou morena de olhos pretos e cabelo liso, deixo meu cabelo solto e volumoso, natural como ele como é.

Saio do apartamento sem trocar uma palavra com a minha prima, quando chego no endereço do hotel, sou informada que posso subir para o quarto, pois Joseph já me espera.

Entro no elevador e em minutos estou em frente ao quarto, bato na porta e Joseph abre, ele está lindo, em um terno sobre medida e penso não haver homem no mundo mais lindo que ele.

Sorrio

— Minha namorada estar perfeita — ele fala

Sei que estou vermelha

— Meu namorado também.

Entramos no quarto e vejo que estar com pétalas de rosas por ele inteiro, uma música romântica toca e penso que é a melhor forma de comemorar meu aniversário.

Essa sem dúvida, pensei que seria a melhor noite da minha vida, mas foi a da minha desgraça!

Joseph foi muito carinhoso comigo, jantamos, dançamos e descontraímos, mas na hora dele tirar minha virgindade eu senti muita dor, não sei explicar, mas não era com imaginei, e no final Joseph disse que eu fui fraca, mas ele pensa que das próximas vezes eu aguento.

Senti-me culpada!

Mas disse que com certeza eu aguentaria.

Agora estamos deitados na cama e eu estou com meu corpo nú, Joseph estar fazendo carinho no meu cabelo e estou quase caindo de sono.

Escuto alguém bater na porta do quarto e estranho.

— Não pedi nenhum serviço de quarto — ele fala

— Estranho, mas vai atender não é educado deixar as pessoas esperando — falo

Joseph sorri e se levanta da cama, ele vai de cueca mesmo, quando a porta é aberta, vejo meu pai entrar por ela e me surpreendo.

No susto acabo levantando o lençol para me cobrir e meu pai me olha como se não acreditasse que sou eu ali.

— Não acredito que a minha filha se perdeu — meu pai fala gritando.

— Pai — falo

Ele olha para Joseph e o prende na parede e fala

— Você vai se casar com a minha filha — ele diz irritado

Joseph sorri e fala

— Desculpe senhor, mas não tenho a pretensão de me casar — ele fala

Meu pai parte para cima do Joseph e eu começo a gritar, vejo minha mãe entrar no quarto seguida da minha prima e conseguem acalmar meu pai.

— Tio ela é uma impura, Anne não soube respeitar as regras de nossa família — minha prima fala com desprezo

— Você tirou o que minha menina tinha de mais precioso, você vai se casar com ela — meu pai grita

Joseph sorri e não vejo graça na sua risada.

— Nunca me casaria com ela, vocês são loucos, t*****r faz parte da p***a da vida e sua filha se entregou porque quis — Joseph me olha e vejo raiva em seus olhos — Nunca mais vamos ficar de novo, nunca me casaria com você, nós namoramos e transamos e era só isso, obrigado pelo sexo, mas prefiro pagar por ele, porque assim p**o por esse momento, prefiro pagar com dinheiro pela sua virgindade do que com um casamento. — ele fala

Vejo Joseph pegar uma grande quantia em dinheiro e joga no chão ele pega suas roupas e sair do quarto, fica apenas eu e minha família nele.

Meu pai coloca a mão na cabeça tentando se acalmar e eu estou chorando baixo com um lençol sobre meu corpo nú.

— Você é uma vergonha a nossa família — meu pai fala

— Não pai... — ele me interrompe

— Obrigado por me informar Lorrane, hoje Anne se perdeu e não será mais um m****o da nossa família, ela é uma deserdada e fique com esse dinheiro que seu "namorado" deixou, porque na minha casa você não pisa, você não fica, você não entra, você é uma filha impura ao qual não é digna de estar dentro do nosso lar.

Choro

— Pai não faça isso — peço

Vejo minha mãe vir em minha direção e penso que ela pode me consolar.

Engano meu, sinto um, tapa em meu rosto ao qual arde na hora disparado.

— Não dirija uma palavra ao seu pai, você sabia das regras da família e se descumprir estaria deserdada. — ela fala — Agora não passa de nada para nós. — ela diz — Minha filha é impura e será cobrada por isso. — choro

Meu pai olha a minha prima.

— Vamos Lorrane, pelo menos você é um orgulho a nós, nunca nos desrespeitou já Anne é uma maldição.

Todos saíram do quarto, e eu fiquei sozinha, pensei que essa seria a melhor noite da minha vida, e acabou que foi a noite da minha queda.

Pensei que conseguiria seguir a partir dali, saí do apartamento e descobri que Joseph não pagou a conta do hotel, voltei ao quarto e peguei o dinheiro que ele jogou no chão, paguei a conta e sai de lá, quando cheguei no meu apartamento dividido com minha prima, bati na porta e ela abriu com um sorriso no rosto.

— O que faz aqui? — pergunta com desprezo.

— É meu apartamento também — falo

— Não mais. Meus tios me deram e você não é bem-vinda, inclusive nenhuma roupa você pode levar eu já joguei tudo no lixo assim que você saiu por aquela porta Anne, você se perdeu e não é digna de nada.

Sinto meu corpo tremer de raiva

— Porque me odeia Lorrane — pergunto

Ela sorri

— Não te odeio, você se perdeu e sabe que na nossa família isso é inadmissível. — ela fala e parece se divertir com meu desespero.

Nesse momento não aguento e parto para cima da minha prima, e começo a bater nela, estou com muita raiva e sei que ela trouxe meus pais aqui.

— Saia de cima dela Anne — meu pai fala

Me puxando pelo braço, eu nem sabia que eles estavam lá.

— Papai — falo

Ele me olha com desprezo e me bate no rosto

— Você se perdeu sozinha, suma daqui agora. — ele grita

— Não pai por favor — peço me ajoelhando diante dele

— Não tem por favor, você tinha tudo e agora não tem nada, suma daqui, até os cães de rua vale mais que você, e sua faculdade pode esquecer, porque não vou bancar você aqui, e com meu porte financeiro ninguém nessa cidade ou nesse país vai te dar emprego, já que eu vou avisar a todos que eu conheço, a não abrir as portas a você.

Ele entra no apartamento me deixando para o lado de fora.

Saio de lá arrasa, não conheço ninguém, não fiz amizades, o único que eu tinha era o Joseph e até ele me virou as costas, chorei muito naquela noite, fiquei andando pela cidade, até achar um hotel de baixo custo para repousar, a universidade eu tentei ir, mesmo comprando roupas de uma bazar, mas descobrir que meu namorado se gabava na universidade que tirou minha virgindade, fiquei arrasada e não voltei mais até porque nem tinha roupas suficientes e todos riam de mim, até minha prima que vi estar grudada com Joseph agora.

O único dinheiro que eu tinha era o que Joseph jogou no chão do quarto do hotel e eu estava Pagando o hotel que eu dormia e o pouco alimento.

Infelizmente aquele dinheiro que ele deixou no hotel me ajudou a dormir em um hotel pequeno, mas ele já estava acabando, e não arrumava um emprego já que as portas realmente se fecharam.

Um dia andando pelas ruas eu vi um folheto que tinha vaga de emprego para garçonete em um restaurante, mas era na cidade de Nova York, eu estava bem distante, mas pensei que poderia ter uma vida nova, e conseguir algum emprego lá, já que estaria longe do olhar do meu pai, então me mandei para Nova York com apenas uma sacola de roupa e um documento, pois graças a Deus eu nunca andei sem ele e ali eu iria tentar uma nova vida.

Continua…