O Filho Do Meu Padrasto Mafioso

Capítulo 03

Baxter Willis

Eu nunca fui contra a vida amorosa do meu pai, já que sempre todas eram descartáveis eu nunca me estressei sobre nada. A um ano atrás quando ele me disse que tinha conhecido uma advogada, que era ela a mulher da sua vida eu também dei de ombros, achei que era fogo de palha mesmo conhecendo o jeito complicado do meu pai.

Eu e Alexander nunca nos demos totalmente bem, nunca concordei com muitas coisas que ele faz, mas também nunca tive chance de dizer ou talvez como ele sempre diz "Direito". Faço direito simplesmente forçado, nunca gostei de ser um pinguin ambulante que lê coisas chatas todos os dias pelo resto da sua vida.

Minha mãe se casou e foi morar na Austrália, nunca mais a vi e desde então divido minha vida em duas partes, na que meu pai queria que eu estivesse e na que eu quero estar. James e Lizzy são meus melhores amigos, gosto deles como irmãos.

Quando eu soube que a minha querida madrasta estava vindo fiquei na minha, preferi não comentar nada, sei que essa daí é só mais uma sangue suga. Alexander o grande só me avisou que a sua digníssima tinha uma filha momentos antes delas chegarem e c*****o eu surtei, uma piralha pra estragar os meus planos? só espero que essa mina não seje dedo duro se me vê por aí.

Quando vi Tessa pela primeira vez meus olhos pararam, ela era realmente gostosa, mas não demonstrei nada, pego quem eu quiser mesmo estando com a Olivia mas com essa mina eu quero passar bem longe.

Depois que cheguei da festa do James de moto não entrei, fiquei escondido no jardim até aqueles dois chegarem, não ia correr o risco deles estragarem tudo.

James parou o carro e eu me aproximei abrindo a porta da Tessa.

— Vai pra casa, eu consigo daqui — Falei pegando a Tessa no colo, ela dormia feito diaba.

— Tem certeza? eu posso deixar ela na cama — Falou rindo e eu nem olhei pra trás, levei ela lá pra dentro e ele foi embora.

***

— Quem te vê com esse corpo não imagina que você é pesada assim em fia — Falei quando consegui subir as escadas

— James você é fofo, não é igual aquele ogro — Ela disse ainda apagada.

— Ainda é educada, que linda Tessa — Debochei tirando seus sapatos, quando ia me virar pra sair ela segurou o meu braço.

— Você é bonito, mais é ogro também.

— Dorme bem maninha — Segurei o riso e sai do quarto, agora eu virei babá de adolescente também por Deus. Desliguei a merda do celular que não parava de tocar, isso são horas????

Fui pro meu quarto e só então eu pude relaxar, em cima do criado tinha um envelope escrito "Bax"

Amanhã as 22 horas, fique pronto....ass:papai.

Mais um jantar de "negócios" fazia tempos que eu não ia neles, na realidade eu odiava ser prêmio de mulheres que eu m*l conhecia.

Adormeci na cama...

Dia seguinte... 8:45am

Tomei um banho pra melhorar a cara, depois de um tempo você aprende a beber pra não ter ressaca, coloquei uma camisa social que todo riquinho tem e uma calça tom claro, e logo depois desci pra tomar café com a família perfeita.

— Bom dia — Falei seco assim que cheguei a mesa, só estava o casal do ano tomando seu café juntinhos.

— Bom dia querido, que bom que desçeu! Nosso primeiro café como uma família — Ella disse sorrindo, como ela é inocente.

— Claro, Ella — Sentei a mesa e comecei a me servir.

— A Tessa já devia ter descido, ela nunca acorda tarde — Comentou

— Falando nela — Meu pai falou assim que viu ela na porta, não estava com uma cara muito boa.

— Bom dia meu amor, venha tomar seu café — Sua mãe falou.

— Não tô com fome, minha cabeça tá girando — Não consegui evitar um riso irônico, o que fez ela serrar os olhos pra mim.

— Eu sei um remédio muito bom pra isso — Me levantei para ajudar como o bom moço que sou e fomos até a cozinha.

— O que fez comigo seu i****a ? — Tessa disse irritada.

— Eu fiz? você devia se cuidar já que não sabe beber

— Não tô falando disso, você tirou a minha roupa ontem a noite — Afirmou, Tessa.

— O que? você é sonâmbula também? eu não faria isso menina. — ela me olhou sem graça.

— Vai negar que mecheu no meu celular também? — Esfregou ele na minha cara.

— Tinha um tal de pastel te ligando, ia acordar todo mundo, eu só recusei — Expliquei.

— É Theo, e ele é o meu namorado — Ela disse.

— Como ele faz pra te aguentar ?— Brinquei.

— Me erra Bax, sai daqui.

— Toma aqui, é melhor beber — Disse pegando um analgésico dentro do armário. — Até mais irmãzinha.

Tessa Anderson

Eu tirei a minha roupa denovo? não devia ter falado nada, ele vai achar que durmo pelada todo dia.

Assim que tomei o remédio o Theo me ligou de vídeo.

— Oi amor — Falei animada.

— Oi minha princesa, que saudade — Respondeu do outro lado.

— Não pode me ligar assim, acabei de acordar.

— Você está linda Tessa, eu queria falar com voc....

— TESSA VEM AQUI — minha mãe gritou da mesa

— Desculpa preciso ir, depois nos falamos. — Desligo e saiu correndo.

— Quem morreu? — Perguntei irritada.

— Não diga isso minha filha, você é o Bax vão sair com o Alexander agora.

— O que? — Eu e o Bax falamos juntos.

— Vocês vão ir na empresa, aproveite querida. — Minha mãe disse, quase gritando, quando foi que ela ficou assim.

Dava pra ver que o Bax não queria ficar nem mais um dia ao meu lado, e talvez isso poderia ser a minha diversão por um tempo.

— Posso dirigir a moto do Bax, papai? — Falei olhando para o Alexander

— Claro Tessa, é sua — Disse sorrindo.

— O que? tá zoando não é? ela vai estragar anos de zelo pai — Reclamou Bax quase chorando.

Saímos juntos unidos feito trovão e relâmpago.

— Você não vai pilotar a minha moto — Disse seco.

— Não, porque não sei o caminho, mas fiz isso pra vê quem manda. — Disse com um sorrisinho e ele negou com a cabeça.

— Gostei desse ego — Comentou, Bax.

Ele jogou o capacete e logo em seguida eu subi. Ele realmente não andava devagar, mas a adrenalina sempre foi o meu ponto forte.

Quando chegamos no centro não demorou pra ele parar no grande prédio Willis.

— Você não pilota m*l — Falei, enquanto tirava o capacete.

— Achei que tinha medo de velocidade, as outras tem — Falou com um sorrisinho.

Joguei o capacete nele e entrei no prédio, na recepção tinha várias catracas de segurança, passamos com o cartão do Bax.

— Logo logo vai ter o seu — Avisou.

— O que seu pai faz ? — Perguntei vendo toda aquela decoração chique, ele ficou quieto por um estante.

— Trabalha com exportação pra outros países.

Quando chegamos na segunda recepção percebi o tamanho do sorriso que a secretária colocou pro Bax.

— Olha, ele tem fãs — Disse baixo e ele riu.