ARIANA NARRANDO.
A claridade do quarto machuca os meus olhos, me fazendo abrir eles com bastante dificuldade.
— Ariana: Onde estou? — Eu pergunto com dificuldade de falar.
— Enfermeiro: Finalmente você acordou, como se sente?
— Ariana: Quem é você? — Eu perguntei assustada.
— Enfermeiro: Você sofreu um acidente e estava em coma.
— Ariana: Eu não consigo me lembrar de nada.
— Enfermeiro: Fique calma Ariana, o médico irá vim falar com você. — Ele disse me tranquilizando.
Ariana, então esse é o meu nome.
A minha cabeça doi, não consigo me lembrar das coisas.
Porque estou aqui?
O que aconteceu comigo?
— Alex: Oi Ariana. — Um homem alto e forte disse entrando dentro do quarto do hospital.
— Ariana: Quem é você?
— Alex: O meu nome é Alex, eu sou o seu protetor.
— Ariana: Protetor? Como sabe o meu nome.
— Alex: Eu fui contratado pelo seu pai, para te proteger.
— Ariana: Eu, eu... eu não me lembro de você.
— Alex: Você sofreu um acidente, eu te resgatei, você perdeu a memória por isso não se lembra.
— Ariana: Que tipo de acidente?
— Alex: Agora não é um bom momento para falar disso, mais você pode confiar em mim.
Eu não conhecia esse homem, mais agora ele é a unica pessoa que me conhece, quem sabe quem eu sou.
Então eu preciso confiar nele...
Eu insisti muito para que ele falasse quem realmente eu era, mais nada fazia ele abrir a boca, a minha cabeça doía de tanto ficar imaginando quem eu sou, se tenho família, a minha idade, aonde eu moro.
— Ariana: Você poderia me dizer quantos anos eu tenho? — Eu disse pouco confusa.
— Alex: 22 anos. — Ele respondeu seco.
— Ariana: Qual o meu nome completo?
— Alex: Já chega de perguntas. — Ele disse e voltou a olhar para a tela do celular.
Algum tempo depois...
Depois que eu tive alta o Alex me levou para uma casa simples, todos os dias eu continuava insistindo muito para que ele falasse algo sobre o meu passado e ele sempre dizia que ainda era cedo demais para que eu pudesse realmente saber de toda a verdade.
Ele apenas dizia que eu precisava trabalhar e que o meu destino iria cuidar de mim.
Então assim eu fiz, mesmo não sabendo quem eu era, mesmo sabendo apenas o meu nome eu fui atrás de um emprego.
O Shopping Voutier tinha acabado de inaugurar e foi lá que eu consegui o meu emprego como vendedora de lingerie.
Eu fiquei bastante animada, voltei para casa e contei para o Alex, mesmo ele sendo sempre frio, eu queria compartilhar isso com ele.
Eu acabei ficando com um horário um pouco complicado, eu ajudava a fechar a loja as 22:00 e precisava pegar dois onibus para chegar até em casa.
E apesar de Milano na Itália ser linda, ela não deixa de ser perigosa.
Aqui no inverno faz muito frio, e mesmo a gente colocando muitos casacos não é o suficiente para que a gente realmente fique quentinha.
Na noite de ontem, eu tive um sono agitado, acordei assustada, com o corpo suado e as mãos tremendo.
Eu quero muito descobrir mais de mim, descobrir mais sobre o que eu sou ou quem eu fui.
Aqui estou mais um dia, em frente ao espelho, com meu casaco preto, calça e os coturnos que o Alex comprou para mim.
Eu sai de casa batendo aquele portão velho, parei no ponto de ônibus e fiquei aguardando.
Aqui hoje está 5 graus, o céu está escuro, tão escuro que não parece que ainda é 12:00.
Com certeza mais tarde a chuva vai desabar, isso significa que é menos clientes na loja.
Eu não sei porque, mais parece que as pessoas ficam com preguiça de sair de casa na chuva.
O onibus parou, eu entrei e sentei no último no banco, afinal depois desse aqui, ainda tinha outro até chegar no meu destino final.
Assim que pisei o pé na loja, a gerente Ana estava correndo com várias caixas.
— Ana: Graças a Deus você chegou, me ajuda a guardar no estoque. — Ela disse segurando duas caixas ao mesmo tempo.
— Ariana: Claro.
— Ana: A coleção nova chegou, eu preciso colocar no sistema antes de colocar na loja. — Ela disse e nós começamos a ajeitar as caixas.
O dia passou voando hoje, eu estava extremamente cansada, a loja não encheu, mais eu tive que abrir caixa por caixa, pegar peça por peça com a Ana.
A chuva estava caindo forte lá fora, mais se eu demorasse muito para sair daqui eu iria perder o último onibis que passa exatamente 22:25.
Eu ajudei a fechar loja, peguei a minha bolsa, coloquei a touca do casaco e sai no meio da chuva.
Hoje eu chegaria ensopada em casa, com o vento a iluminação das ruas estavam um pouco fracas, quase não tinha pessoas na rua e o pouco que tinha estavam fugindo da chuva, assim como eu.
Em minha direção vinha um homem, vestido todo de preto, com um semblante r**m e quando eu fui passar por ele, ele segurou no meu braço.
— Ariana: Me solta, o que você pensa que está fazendo? — Eu disse me debatendo contra ele.
— Hoje eu vou quero te sentir. — Ele disse de um jeito estranho.
— Ariana: Me solta eu preciso ir para casa. — Eu gritei em desespero
Mais ele não me soltou....
Ele começou a me arrastar para o final da rua, mesmo eu debatendo contra ele e gritando implorando para que ele me soltasse.
Poucos carros passavam pela rua e mesmo assim nenhum parava para me ajudar.
Quando ele ia entrar em um beco para finalmente realizar o que ele queria, um carro preto parou, um homem alto desceu.
— Nínguem toca no que é meu. — Ele disse com a voz grossa e controlada.
O homem que me pegou, me empurrou me fazendo cair no chão e eu apaguei...
A hístoria de Ariana já inicia com muitas dúvidas.
Quem é Ariana?
O que esse homem irá fazer com ela?
Vocês já me seguem no i********:?
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Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras.
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