Na lanchonete

1240 Words
Joice — Vamos entrar meu bem. — Fala colocando sua mão sobre meu ombro. Hugo — Vamos!. Entramos e tudo estava igual, chamo minha mãe que não responde, vou procurando ela pela cozinha banheiro até chegar no seu quarto, da porta vejo ela deitada na cama muito debilitada, ela estava pior do que eu pensava. Esmeralda — Meu filho. — Sua voz sai baixinha e rouca, eu me aproximo e lhe dou um abraço. Hugo — Oi mãe como a você está?. Esmeralda — Como eu não ficar bem depois de receber um abraço desse. Joice entra no quarto eu apresento ela para minha mãe, elas se abraçam forte e ficam de papo eu me distancio um pouco vou até a cozinha tomar um copo de água, faz exatamente um mês que a minha mãe descobriu que está com câncer, meu pai não ficou do seu lado o casamento deles já não ia bem, ele decidiu se separar deixando a minha mãe sozinha e desamparada, por esse motivo decidi voltar para cuidar dela, ela é a pessoa que eu mais amo na vida. Uma semana se passou, a notícia da minha chegada ja tinha se espalhado, recebo uma ligação dos meus dois amigos Eduardo e Paulo, eles me convidam para ir naquela antiga lanchonete onde eu trabalhava, hoje ela é o cartão postal da cidade. Hugo — Amor vamos jantar hoje lá na antiga lanchonete onde eu trabalhava você vai amar, meus amigos Paulo Eduardo nos convidaram. Joice — Claro amor vamos sim estou ansiosa para conhecê-los. Hugo — Você vai ficar bem sozinha mãe?. Esmeralda — Vão se divertir não se incomodem em me deixar sozinha não quero ser um fardo para vocês. Joice — Que é isso dona Esmeralda não fala besteira nos estamos aqui por livre espontânea vontade, você jamais será um fardo. Eu fico todo orgulhoso ao ver a Joice falar assim, tenho tanto orgulho da mulher que eu encontrei ela é tão boa, cuida tão bem de mim e agora vai fazer o mesmo pela minha mãe. Nos arrumamos e seguimos para a lanchonete, como sempre Joice estava deslumbrante qualquer rouoa fica muito bem em seu corpo escultural, ela usava uma calça colada jeans e um cropped azul, usava um salto preto e seus cabelos cacheados soltos, que charme de mulher, eu estava básico usava uma camisa preta e uma bermuda jeans e estava de chinelo mesmo. Seguimos para a lanchonete...Assim que entro vejo Paulo e Eduardo sentados em uma mesa, eles fazem sinal com a mão vamos até eles, cumprimentamos eles com um abraço, Paulo e Eduardo estão sentados de costa para o balcão eu e Joice ficamos de frente. Vejo uma pessoa atrás do balcão que está de costas mexendo nos copos, uma pessoa que me parece familiar, só de pensar que aquela pessoa poderia ser quem estava imaginando já sinto meu coração disparar, quando ela se vira, sim era ela, a Carina, por um minuto eu fiquei surdo mudo e cego, minhas vistas escureceram, sentir até falta de ar, comecei a suar e não conseguia mais disfarçar o meu nervosismo, ela me olha e dá um sorrisinho de lado meio sem graça, depois vem até a nossa mesa. Carina >> Estou na lanchonete e vejo entrar o Paulo e o Eduardo, e mais tarde o Hugo acompanhado por uma mulher, ele não me viu de imediato, mas não demorou muito para nossos olhares se encontrarem, o Eduardo e o Paulo estavam sentados de costas para mim e o Hugo e a noiva estavam sentados de frente, eu estava organizando os copos que tinham acabado de ser lavados me viro e vejo ele me olhando com os olhos arregalados, eu dou um sorrisinho meio sem graça, penso por um momento que ele ainda deve sentir muita raiva de mim, queria tanto falar para ele o quanto estou arrependida de tudo que te fiz no passado, queria me desculpar. Marcelo — Carina é sua vez de atender a mesa. — Meu colega de trabalho Marcelo. Carina — Você pode ir atender no meu lugar por favor?. Marcelo — Nem pensar. Carina — Por favor Marcelo? Eu atendo as duas próximas mesas. Marcelo — Não Carina, é sua vez de atender. Carina — Para de ser Chato Marcelo. Marcelo — Não adianta insistir. Carina — Eu atendo todas as mesas o resto da noite. — Ele fica pensativo. Somos enterrompidos pelo meu patrão. Chefe — Marcelo vem aqui no deposito me ajudar a pegar algumas caixas pra mim. — Ele o chama me deixando sem opção, agora eu vou ter que ir atender. Respiro fundo e vou até a mesa onde eles estão... Carina — Boa noite! Gostariam de fazer o pedido?. — Eles retribuíram meu boa noite. Eduardo — Eu vou querer um x-tudo, e uma coca. — Anotei seu pedido no bloquinho. Paulo — Eu também quero um x-tudo, e um suco de laranja. — Também anotei se pedido no bloquinho. Joice — Eu vou querer um x-salada uma coca e uma porção de batata. — Enquanto ela falava eu reparei o quanto ela era bonita, tinha uma pele bonita seus dentes eram bem brancos e seus lábios eram carnudos. Terminei de anotar seu pedido e olhei para o Hugo que estava aéreo, ele percebeu que estávamos todos olhando para ele esperando ele fazer o seu pedido. Hugo — Eu vou querer o mesmo que a Joice. — Anotei o seu pedido tentando não demonstrar estar tremendo de nervoso. Sai totalmente nervosa, respirando fundo. Marcelo — Você está passando mau?. — Marcelo pergunta ao me vendo ofegante. Carina — Estou passando muito m*l. — Respondo respirando profundamente. Marcelo — Quer um copo de água?. Carina — Sim, por favor. — Ele vai ete o bebedouro e me trás um copo com água. Eu me acalmo um pouco, Marcelo leva os pedidos até a mesa deles. Hugo >> Apesar de tudo a noite estava muito agradável, em um determinado momento Joice foi ao banheiro, Eduardo e Paulo conversam a respeito da Carina está trabalhando ali na lanchonete. Eduardo — Cara eu jurava que hoje a Carina tinha folga. — Paulo também confirma. Hugo — Tá tranquilo, a Carina já é passado, e vocês viram o mulherão que tá do meu lado. — Depois disso damos risada. Voltamos para casa e formos dormir. Na madrugada eu me levantei para tomar um copo d'água então passei no quarto da minha mãe para ver se estava tudo bem com ela , paro na porta do seu quarto e fico a observando. Esmeralda — Filho vem cá?. Hugo — Tá sentindo alguma coisa mamãe?. — Corro até ela. Esmeralda — Filho tá tudo bem a mãe só quer conversar com você. Hugo — Pode falar Dona Esmeralda?. — Me sento na cama. Esmeralda — Você viu a Carina na lanchonete? Ela está trabalhando lá. Hugo — Sim Mamãe eu vi. Esmeralda — Ela se arrependeu por ter deixado você. Hugo — Mãe por quê você tá falando dela?. Esmeralda — Logo depois que você foi embora o casamento dela não durou muito, o Samuel batia nela ela perdeu o bebê, acho que foi até pela violência que ela sofria, depois de perder o bebê ela se separou dele, ela veio aqui te procurar mas eu falei para ela que você já tinha viajado, ela chorou tanto, eu até dei o seu número para ela, ela não te ligou?.
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