Mais tarde ela foi até minha casa, eu estava sozinho, fiquei tão nervoso.
Hugo — Carina eu quero ficar com você. — Falei sem rodeios.
Carina — Como assim Hugo? — Ela me olhou confusa.
Hugo— Eu te amo Carina. — Falei segurando a sua mão.
Carina — Você já sabe da minha situação. — Ela solta a minha mão e se afasta de mim.
Hugo — E daí?. — Me aproximei dela.
Carina — Hugo você está fazendo isso por pena?. — Perguntou olhando nos meus olhos.
Hugo — Claro que não Carina, eu gostode você. — Me aproximei dela e segurei as suas mãos.
Carina — Você tem certeza Hugo?. — Perguntou seria me encarando.
Hugo — Eu tenho toda certeza do mundo?. — Ela sorri e me abraça.
Carina — Mas eu estou grávida de outro Hugo. — Ela começa a chorar.
Hugo — Eu sei disso, eu quero assumir seu filho. — Falei com firmeza.
Carina — Sério Hugo?. — Perguntou com os olhos marejados.
Hugo — Sim! Quero assumir vocês dois. — Nesse exato momento ela me beija, um beijo calmo e amoroso que foi virando um beijo cheio de desejo, ela começou a beijar o meu pescoço me deixando cada vez mais ofegante, meu corpo se arrepiava inteiro com seu toque, ela tirou minha roupa em seguida a dela, fizemos um amor tão maravilhoso e para mim inesquecível, a Carina era perfeita.
Combinamos de falar pra os nossos pais sobre o nosso futuro relacionamento, e falar também sobre a gravidez da Carina também.
A noite quando meus pais estavam em casa, eu contei pra eles que eu e a Carina estávamos juntos, eles gostaram da novidade, mas depois que contei que ela estava grávida e que o filho não era meu eles ficaram loucos, meu pai não aceitou, até ameaçou me expulsar de casa, ele e minha mãe discutiram muito, ultimamente os dois só brigavam em umas das brigas eu ouvi até falarem em separação, eu decido sair um pouco de casa, vou até a casa do Eduardo, e conto tudo pra ele.
Eduardo — Caraca maluco, como você se meteu nessa?.
Hugo — Cara eu gosto da Carina pra mim não é nenhuma furada.
Eduardo — Toma cuidado amigo.
Hugo — Por que?. — Eu pergunto preocupado.
Eduardo — É que eu estou sabendo que ela gosta muito do tal do Samuel.
Hugo — O cara não quis assumir o filho, ela não quer mais saber dele.
Eduardo — Só fica esperto.
Volto para casa, chegando lá encontro meus pais sentados na sala, e do lado deles está a Carina do outro lado do sofá uma mala grande, já aimaginei o que tinha acontecido, Carina corre para me abraçar, ela chora, eu tento alcama-lá, sentamos no sofá meus pais saem nos deixando a sós.
Carina — Meus pais me mandaram embora, eles falaram tanta coisa horrível.
Hugo — Calma eu estou aqui, eu não vou te abandonar. — Eu fiquei com tanta dó dela, eu prendi ela no meu abraço depois ela deitou a cabeça em meu colo e adormeceu.
No dia seguinte conversei com meus pais que aceitaram nos abrigar ali por um tempo, meu pai aceitou meio contrariado.
Três mêses se passaram, estava tudo indo bem, eu tinha arrumado um emprego em uma lanchonete que eu ia depois que chegava da escola. Mas uma coisa estava me preocupando, a Carina estava estranha, eu sinto que ela não esta tão feliz como eu, ela está distante, cheguei a pensar que fosse pela minha correria, ela não está mais estudando decidiu parar, eu acordo cedo ela está dormindo, eu vou para escola quando volto faço um lanche e sigo para o meu emprego, chego em casa a meia noite geralmente ela já está dormindo, acho que ela deve estar se sentindo sozinha.
Uma noite quando eu cheguei ela estava acordada, achei estranho.
Hugo — Está sem sono meu amor? — Eu pergunto te dando um beijo na testa.
Carina — Eu estou muito enjoada hoje.
Hugo — Então você não vai querer o pedaço de bolo de chocolate que eu trouxe da lanchonete? — Falo mostrando o bolo pra ela.
Carina — Leva esse bolo daqui pelo amor de Deus.
Hugo — Nossa amor agora fiquei preocupado.
Carina — Isso é normal, não se preocupa. — Ela volta a se deitar na cama.
Deito do seu lado, ela apoia sua cabeça em meu peito, caímos no sono.