Decidiu quebrar o silêncio. — Nunca me falou dos seus pais? — perguntou, a voz suave. — Não há nada para falar. A minha mãe foi embora. Não gostava da vida que a gente levava. Se me perguntarem, vou dizer que ela morreu — respondeu ele, com um tom amargo, enquanto continuava acariciando as costas dela. Paula sentiu a respiração dele mais pesada, o corpo rígido contra o dela. A er.eção dele era inegável, pressionando firme contra sua pele. — Não sou muito carinhoso na cama, Paula. Tenho uma boca suja e não sei ser paciente. Você vai querer se afastar? — Esse era uma maneira de dizer quem ele era sem assustá-la. — Não… não vou — respondeu ela, com sinceridade, enquanto respirava fundo, sabia que não seria machucada. Ele estava deitado de lado de ela de barriga pra cima, foi beijada...