Mostafa parou no condomínio, exausto. Nem sabia há quantas horas não dormia. Tinha conseguido a guarda de Rafael, com a ajuda de Callebe, Augusto e Tito. Foi um processo desgastante, mas finalmente deu certo. Agora era só esperar a organização dos documentos. Quando entrou em casa, encontrou Gracinha na sala. Ele podia ouvir as risadas das crianças vindo do quarto Rafael e Francisco brincavam. — Achei que tinha ido embora. — O quê? — ele respondeu, confuso. — Não voltou mais — ela retrucou, evitando olhá-lo. — Estava cuidando do que precisava. Temos a guarda de Rafael. Vamos organizar tudo... Gracinha, por favor, me deixa te dar um abraço. Sei que fiz besteira, fui um idio.ta. Não estive aqui quando Rafael nasceu, e se eu tivesse estado, nada disso teria acontecido. Mas na época eu pe