Colocaram os filhos para dormir. Os meninos estavam se adaptando à nova rotina como por magia. Já estavam pegando no sono, exaustos, depois de uma tarde brincando de bola com Mostafa. Ele se sentou na cama, observando os dois dormirem tranquilamente, e suspirou. — Vou diminuir a carga horária no hospital. Começo as aulas de natação com eles e vou rever a escola — comentou, lançando um olhar significativo para Gracinha, que estava ao lado ajeitando os cobertores. — Não gosta da metodologia da escola de Francisco? — ela perguntou, curiosa. — Não. Precisamos de uma que ofereça suporte para Rafael também. Ele precisa de reforço para se adaptar à turma. Gracinha assentiu, ajustando o cobertor sobre os meninos. Seu olhar carregava um misto de alívio e preocupação. — Vai ser bom para eles. A