06 - Pete Mitchel

1753 Words
Pete Mitchel Realmente Diana Prince é linda. Uma pena que estamos em lugares opostos da lei, mesmo que ela tenha feito a sua escolha por conta de sua raiva que estava tão latente dentro dela. O que não justifica perder a fé na justiça, mesmo quando ela caminha a passos de tartaruga. Sigo com o meu carro logo atrás do tal homem chamado Ryan, por algum motivo senti um pouco mais de tranquilidade quando vi que o homem tem a idade para ser o pai dela e não alguma conquista. O que não faz sentido. Estaciono o carro atrás do dele e vejo que paramos em frente a casa onde ela morava, enquanto ela não desce do carro fico olhando pelos espelhos na procura de ter alguém nos seguindo, porque tenho certeza que Glenn fará algo para chegar perto dela. E isso não permitirei, ele não tocará na minha missão, ele já fudeu uma, não aceito que ele interfira em outra minha e tenho certeza que os homens prejudicados pelo que ele causou não se importam de fazer um serviço extra para fuder a vida dele. Não ficamos ali por muito tempo, consigo ver que ela estava sendo consolada pelo seu conhecido e por algum motivo sinto uma farfalhar no meu peito. Mesmo Diana sendo linda como ela é ainda existe um grande empecilho entre qualquer coisa que possa existir entre nós. Sou doze anos mais velho que ela, é o primeiro motivo. Ela ser mais um trabalho é o segundo motivo. Aprendi que não devo misturar trabalho com prazer e terceiro estar com ela é praticamente uma sentença de morte. Já que Glenn fará o que estiver ao seu alcance para poder pegar essa garota. Meu trabalho nem é proteção, mas tenho certeza que se protegê-la, a corporação pode me reintegrar ao meu posto da S.W.A.T. Assim que o carro deles param novamente em frente a uma casa germinada com flores decorando a sua fachada, saio do meu carro e me aproximo da porta e abro para que ela possa sair. Ofereço a mão para ajudar e por algum motivo desconhecido faço um pouco de carinho em sua mão. O que surpreende tanto a mim como ela que deixa a sua surpresa ser notada. Mas quando ela abriu a boca para dizer que não faz o meu tipo, uma raiva subiu dentro de mim. Como ela pode ter tanta certeza, será que ela não se enxerga, ela é linda, qualquer homem que se preze estaria aos pés dela tentando uma oportunidade de conquistá-la e fazer dela a sua mulher. Se fosse mais jovem, com toda certeza entraria nessa corrida para conquistar a jovem maravilha. Com a mulher raivosa na minha frente caminho logo atrás dela, assim que notamos estarmos sendo fotografados por curiosos que estavam loucos por uma declaração da garota que vingou o pai. Na casa do amigo da minha detenta espero que ela cumprimente a mulher que parecia um pouco sem jeito com a situação. — Senhorita temos que conversar sobre como será os seus horários e como faremos para prestar conta comigo. — Assim que falo, vejo um olhar muito irritado, o que a deixou ainda mais linda. — Ok, vamos nos entender senhor Pete Mitchel, consegui pela graça de Deus a permissão para estudar fora daquele lugar. — Ela diz sustentando o meu olhar. — Não estou propensa a um relacionamento, nem que seja apenas sexo casual, senhor Mitchel, quero apenas concluir meus planos e projetos. Isso foi o suficiente para sentir a p***a de uma ereção querendo se formar. Preciso respirar fundo para poder me conter, mas mesmo assim mantenho meus olhos no dela. E por incrível que pareça um calor subiu por meu peito e se alojou em meu pescoço, por alguma razão sentia a necessidade de dar uma prensa nessa garota e ensiná-la que sou eu, quem dá ordens e, que as coisas serão feitas da minha maneira. — Senhorita Prince, entendo que passou os últimos anos presa e, tem seus planos. — Fecho os olhos para diminuir a tensão, coloco a mão na têmpora para me controlar. — Porém, seu amigo Glenn a quer morta, me diz como planeja fazer o que quer, com ele no seu encalço. Deixo que ela se dê conta do que acabei de falar para ela, mantenho meus olhos presos no dela e noto quando a sua bochecha começa a ganhar vida, ficando em um tom roseado que faz meu p*u mais uma vez pulsar com uma excitação que vai me incomodar o dia inteiro. — Então senhorita, me diga seus planos? — Estendo a mão na sua frente enquanto espero que ela me diga o que tem em mente. Porque tenho certeza que ela não faz ideia do que está esperando por ela. Glenn vai usar a primeira oportunidade que ele tiver para pegar essa garota e sabe-se lá o que ele tem na mente dele para fazer com ela, a única certeza que tenho é que ele vai machucá-la de todas as formas possíveis. — Ganhei uma bolsa de estudo para Harvard e quero concluir os dois anos que preciso para conseguir o meu diploma como advogada. — Meneio a cabeça. Olho para os seus olhos brilhantes e vejo que realmente é o que ela deseja, mesmo achando que a sua intenção seja de alguma forma para conseguir se vingar de Glenn. — Parabéns por sua conquista, farei o meu melhor para lhe manter em segurança, mas estipularemos horários para que tudo dê certo! — Antes que ela pudesse dizer alguma coisa, Ryan se aproxima, interrompendo. — Senhor Mitchel, não fomos apresentados, sou o doutor Ryan Star, fui o último empregador da Diana. — Quando ele se apresenta me recordo quem é ele. — O dono do consultório? — Pergunto apenas para ter certeza e o vejo confirmar. — Sei que para você, Diana seja apenas o ratinho que usará para pegar uma serpente, mas a tenho como uma filha e peço ao senhor que tome cuidado com essa menina! — O olhar gentil e terno que ele olhava para ela me quebrou. De alguma forma um dia desejo ter esse mesmo tipo de afeto e carinho para um filho meu. — Farei o meu melhor, a não é essa a minha intenção. — Digo para o homem protetor na minha frente. — Pelo menos a minha, não posso dizer o mesmo de outros. O vejo afirmar com a cabeça e apontar em direção para o sofá, até porque realmente preciso estipular os horários dela, isso se ela quiser continuar em liberdade e principalmente viva. — Acho arriscado que more com outras pessoas, fará deles alvo também! — Digo para ela e seu rosto se transforma. Noto que somente agora ela entendeu a gravidade de ficar perto de outras pessoas, ainda mais sem que saibam se proteger legalmente. Poderia dar a opção de que ela retornasse para a sua casa e ficasse por lá, mas seria um lugar bastante obvio para que o Glenn a pegasse no meio da noite, sem contar que a casa dela é totalmente fora de mão para mim. — O que acha de morar no dormitório do campus? — É uma ótima solução e sem contar que em cinco minutos chegaria em qualquer um dos prédios. — Não posso bancar o dormitório senhor Mitchel. — Reviro os olhos para ela me chamar com desdem. — Me chame de Pete, já que teremos um longo ano para ter que nos suportar. — Digo com um sorriso de canto. — Claro que pode, sim, Ryan abriu uma conta em seu nome e têm o suficiente! — A mulher, que estava calada, diz. E por algum motivo não gostei do tom que ela usou e nem como ela estava olhando para a Diana, é como se visse nela uma concorrente. Ryan olha feio para a mulher que apenas se ergue do sofá e vai em direção da cozinha, olho para a Diana que baixa a cabeça com o clima pesado que surgiu em nossa conversa. — Que tal ficar um tempo em minha casa, até que encontre um lugar para você? — Dou uma solução e um sorriso sarcástico surge me deixando um pouco mais feliz. — Serio, com você? — Estreito os olhos em sua direção. — Porque não, moro perto do campus e sem contar que sou mais seguro que o seu amigo aqui! — Digo me encostando no sofá pequeno. Diana olha para Ryan pedindo ajuda e o vejo rindo dando de ombros, deixando a situação para que ela decida. A vejo bufar irritada e se virar na minha direção. Estou adorando esse joguinho que estou fazendo com ela. — Tudo bem, espero que tenha dois quartos na sua casa! — Suas bochechas ficam rosas. Mesmo assim ela sustenta o meu olhar, confirmo que tenho um quarto extra, mas quando ela ver onde moro tenho certeza que ficará impressionada para um cara solteiro todo aquele espaço. — Prefere ir agora ou mais tarde? — Pergunto olhando diretamente para os olhos acinzentados que me fitam. Ela desvia o seu olhar para o Ryan e uma conversa silenciosa surge ali entre os dois. Talvez em outro momento ela possa compartilhar o que está acontecendo. Porque uma coisa que precisará existir entre nos, será confiança e sem segredos, ou não poderemos nos proteger de qualquer um que aparecer tentando matá-la. Fico com ela por toda a tarde comemorando a sua soltura ao lado de seu amigo, mas estava nítido que ela não estava se sentindo confortável com nenhuma das duas situações, ir comigo ou ficar aqui. Quando ela já estava pronta para ir, a vejo se despedindo e deixo o meu endereço para que Ryan saiba onde encontrá-la. A conduzo até o meu carro segurando a pequena bolsa com seus pertences e a levo a minha SUV preta e claro blindada, não abro mão de proteção, ainda mais no ramo que trabalho. Abro a porta para que ela possa entrar e se acomodar. — A proteja! — Me viro para a voz atrás de mim. — Não é a minha função, mas farei o meu melhor. — Digo ao ouvir o pedido inusitado. Dou a volta no carro e entro no lado do motorista, ao colocar o cinto me viro em direção a minha acompanhante. — Está pronta? — Pergunto com um sorriso no rosto. A vejo apenas confirmar e revirar os olhos, não sei o porquê, mas sinto que teremos um ano muito interessante.
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