Capitulo 8

1341 Words
Patrick Quando me viro e meus olhos encontram com os dela, fico admirado com a sua beleza, ela está simplesmente maravilhosa, meu olhar percorre cada parte de seu corpo, esse vestido a deixou mais linda do que já é, fico encantado com a sua simplicidade. -Tio trouxe tia Alice para vocês conversarem. -Oi Alice. -Oi Patrick tudo bem? -Tudo e você? -Estou bem. -Ai.. ai vocês não se cumprimentam com dois beijinhos porque mesmo? -Anny minha pequena eu não posso sair beijando as pessoas assim. -Tio, são beijinhos de carinho e não tem nada. Vamos eu quero que vocês se conheçam direito. -Meu Deus você é impossível menina. Aproximo-me e dou dois beijos na bochecha, uma eletricidade percorre todo meu corpo, e vejo-a corar totalmente, nos separamos e vejo uma pequena toda sorridente. -Viu, nem doeu. Agora você conversa com ela tio que já volto tá? -Tá pirralha. -Desculpa essa menina danada, ás vezes ela tem essas coisas. -É eu sei. -Então vamos sentar um pouco? -Claro. Saímos e nos sentamos, o silêncio pairou sobre nós parece que as palavras sumiram, não vinha nenhum assunto, ficamos um olhando para o outro, até que resolvo quebrar o silêncio. -Então você é professora há muito tempo? -Dois anos, desde que me formei. E você o que faz? - Tenho uma empresa de tecnologia. -Hum... Empresário famoso. -Só empresário mesmo, não gosto de ser o centro das atenções, gosto de ficar mais reservado. - Me desculpe, eu só achei que... - Não precisa se desculpar. Mas o que você gosta de fazer além de dar aulas? -Sou contadora de histórias em uma livraria, se bem que a partir da semana que vem não serei mais. -Por quê? -Eu vou passar a dar aulas os dois períodos, então não terei tempo. -Entendo. Mas e para se divertir o que gosta de fazer? -Não sou uma pessoa que sai muito, ás vezes um cinema, tomar um sorvete, coisas normais. -E você o que gosta de fazer? -Gosto de velejar, planar e malhar também, se bem que ultimamente estou apenas trabalhando muito. Você não curte sai para dançar? -Ás vezes sim, não com muita frequência. Ficamos ali conversando por mais um tempo, estava encantado com a simplicidade dela, seu jeito meigo, uma mulher linda, inteligente e bastante simpática e melhor em momento nenhum se insinuou para mim uma atitude que há muito tempo não via em uma mulher, saio dos meus pensamentos com a chegada de minha mãe e Nanda. -Então você está aqui, pensamos que você tivesse ido embora Alice? -Não, vou esperar cantar os parabéns. - Não estamos atrapalhando a conversa de vocês, estamos? -Não mãe, a pequena nos deixou aqui e sumiu, estava apenas conversando. Já que vocês chegaram vou dar uma volta, façam companhia pra Alice. Saio e vou encontrar meu irmão, preciso me afastar um pouco do anjo de olhos azuis que está tirando minha sanidade, não consigo nem me concentrar direito perto dela, encontro meu pai e o Jorge conversando. -Oi pai. E ai Jorge. -Fala mano, estava de papo com a professorinha hein! -Sua filha é uma pestinha Jorge, está fazendo de tudo para me jogar em cima dela. -Que sua mãe não me escute filho, mas ela é muito bonita. -Realmente pai, ela é uma mulher encantadora. -Hum... Olha só quem está amolecendo o coração? -Cala a boca Jorge, ela é só uma conhecida nada demais. - Me engana que eu gosto, vai me dizer que você não deu nenhuma olhadinha nas pernas dela. - Patrick meu filho, já está na hora de você abri seu coração novamente e essa moça parece ser uma boa pessoa, tente pelo menos uma amizade para sair dessa solidão que você se enfiou esses anos todos. -Pai! -Eu já disse a ele pai, fica ai remoendo o passado e achando que toda a mulher é igual àquela sem prestígio da Amélia, mas parece que ele quer ficar para sempre no fundo do poço. -Vocês tiraram a noite para me encher mesmo? -Não só pra abrir seus olhos, e veja só seu cupido está chegando. -Tio, o senhor deixou tia Alice sozinha? -Não meu amor, sua avó e a Nanda estão com ela. -E você esqueceu o que a gente conversou né? -Não meu amor eu conversei com ela um tempão. -Hum... Vou perguntar para ela viu? A pequena sai me deixando sem palavras, somos chamados pra cantar os parabéns todos se juntam e cantam para pequena que fica radiante, sopra as velinhas e depois corta o bolo e para surpresa de todos, ela dá o primeiro pedaço para professora, a Alice ficou sem jeito, mas aceitou, fiquei de longe observando a sua beleza, seu corpo bem delineado, suas curvas, as pernas bem definidas, sinto alguém criando vida com meus pensamentos, meu Deus o que está acontecendo comigo, vou buscar uma bebida mais forte para acalmar os meus ânimos, depois de buscar um uísque, sento numa mesa mais afastada um pouco, só observando a festa. -Tio...tio. -Oi pequena. -Vem aqui comigo. -Pra quê Anny, o tio quer ficar aqui um pouco. -Anda tio, vem logo. Saio a contragosto com uma criança me puxando por quase todo o jardim, chegamos à sala onde Alice estava junto com minha mãe, elas estavam rindo, como o som de sua risada é encantadora, saio dos pensamentos com Anny me puxando. -Pronto tia, o tio está aqui e ele vai te levar em casa. -Anny meu amor não precisa, eu chamo um táxi não precisa incomodar seu tio. -Claro que precisa, ele vai te proteger ate à senhora chegar a casa, né tio? -Sim pequena, e não é incômodo Alice, eu posso levá-la se quiser. -Não quero atrapalhar a festa de vocês. -Você não atrapalha Alice, e o Patrick pode levar você, não é bom chamar taxi há essa hora, ainda mais uma mulher sozinha. -Tudo bem então, vou aceitar a carona. -Eba... Eu sabia que a senhora ia querer. -Hum... Então a tia já vai segunda a gente se vê na escola. Beijos. -Beijos tia, te amo muito. -Também pequena. Saímos e fomos em direção ao meu carro, chego abra a porta para ela entrar, fecho e sigo para o meu lado entro e dou partida no carro, ela me passa o endereço e seguimos coloco uma música para escutarmos, no começo ficamos em silêncio, até ela começar a conversar. -Tem certeza que não foi incômodo você me trazer? -É uma honra acompanhar uma mulher linda como você em casa. -Tudo bem então. -Você mora sozinha? -Não, moro com minha mãe. -E seu pai? -Meu pai morreu quando eu era um bebê, ficou só eu e minha mãe. -Ela criou você sozinha? -Sim, e eu a admiro muito por isso, minha mãe é uma guerreira. -Sua mãe trabalha? -Agora mais não. -O que ela fazia? -Era faxineira. -Era? Por quê? -Eu pedi pra ela parar de trabalhar, ela anda muito cansada, já trabalhou muito para me criar agora é a hora de eu retribui o que ela fez por mim. -Muito bonita sua atitude, hoje em dia é difícil encontramos pessoas como você. -Sim, eu tenho que valorizar quem me deu educação e fez de tudo para me tornar o que sou hoje. -Claro. Chegamos a sua rua, qual sua casa? -A penúltima, no lado direito. -Chegamos então. -Obrigado pela carona. -Não há de quê, foi muito bom ter sua companhia, você é uma mulher admirável. -Então tchau. -Tchau. Desço e acompanho-a até a porta, dou dois beijos em sua bochecha, a vejo corar, espero ela entrar em casa e saio, volto para casa pensando como sua vida deve ter sido difícil, mas mesmo assim ela não se abateu e luta para dá uma vida melhor a sua mãe, além de bonita tem um caráter admirável, vou meu caminho de volta todo pensando nela, resolvo voltar para casa tomo um banho, ligo para minha mãe e aviso que resolvi vir direto para casa, desligo o telefone e vou me deitar com os pensamentos no anjo de olhos azuis.
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