Cap.1 os irmão fantasmas conhecem as irmãs

1880 Words
cap.1 Por que irmãos fantasmas? Era uma manhã fria na cidade da rússia, cidade de moscou, o don francis seagreme e seus dois filhos estavam reunidos em luto em frente ao túmulo de sua falecida mulher, após ter sido morta com apenas um tiro no peito, pelo seu próprio filho caçula a quem tanto amava, o mesmo havia fugido da rússia com seu irmão do meio matheus, Após o enterro onde teve a presença somente do don e seus dois filhos, Cassius 20 anos e Frederick 15, partiram para sua casa, o mesmo mantinha jeff sob vigia 24h por dias por seus homens, até descobrir onde seu filho tinha ido parar, e finalmente depois de quase uma semana descobriu que Braston estava no brasil na cidade de rowland, havia parado na casa de uma mulher mãe de dois filhos, a mãe de Molly anastasia, ela havia abrigado as duas crianças lá, a pedido de Liziane que havia levado as crianças para aquela cidade, a mesma já conhecia aquela cidade a muito tempo, anastacia ensinava idiomas a algumas crianças, então ela pediu que ajudasse os meninos a se enturmar com outras crianças para aprender. — Vamos mesmo para o Brasil? — Perguntou Cassius o mais velho, rapaz robusto e alto de postura autoritária ainda vestindo o fardamento do exército russo. — se quiser pode ficar, sei que gosta da sua carreira no exército russo, então fique — disse o don concentrado em sua mesa, em sua sala, fazendo algumas anotações. — não, o senhor meu pai sabe que só entrei no exército para adquirir algumas experiências, e já aprendi o suficiente, além disso eu mesmo posso pilotar o avião até o Brasil, posso ser útil agora — disse com orgulho. — Cassius você sempre foi útil, não se preocupe com isso — eu quero ir ao Brasil buscar nosso irmão — insistiu — Não lamenta pela sua mãe? — perguntou o don curioso percebeu desde a morte da mulher, que Cassius parecia não se importar. — Não, ela cavou sua cova quando te traiu, já sabíamos que ela morreria, e eu sei bem que você atrasou sua morte por nossa causa e também de Braston por ele ser pequeno, mas ela o transformou em sua própria morte, não o culpo, essa foi a vida e o fim que ela escolheu, e agora que descobrimos seu paradeiro, vamos buscá-lo, além disso, eu sei que você também não se importou, sempre deu tudo a ela e cuidou, mas ela preferia viver te traindo e ainda frequentava nossa casa como uma mãe perfeita, mas ela destruiu nossa família e ainda levou fabrizio para aquele inferno — confessou de forma dura, mas seu pai sabia que ele sofria, ele só não era bom em expressar sentimentos desde que entrou para o exército. — sim, arrume suas coisas, vamos passar um longo tempo no brasil Os três seguiram para o Brasil, e conseguiram facilmente encontrar Braston, na casa de uma família mafiosa, com dois filhos. Porém, quando chegaram na casa de Anastácia, Jeff já havia levado um dos meninos, o único que queria ir com ele. — Não sabíamos que você é parente de um dos meninos, contudo só ficou um dos meninos aqui — explicou Anastasia. — Sou o pai de um deles, será que posso entrar? — Perguntou educadamente, Anastácia olhou desconfiada o homem elegante e seus dois filhos, afinal o que três russos faziam aqui? — Pode, já que chegaram recentemente no Brasil, então não tem a ver com nenhuma das organizações, certo? — perguntou Anastácia em russo. — não, nem sei do que está falando, na verdade nem falamos português, chegamos recentemente, foi uma surpresa, chegamos a um lugar onde encontramos alguém que fala nosso idioma, você já foi à Rússia? — não, mas na turquia estudei alguns idiomas, inglês, alemão, espanhol, russo, aqui em rowland vem muitas crianças de vários países, eu ensino a elas variados idiomas, mas o mais importante, o português para que possam se comunicar umas com as outras — Estou animado em te conhecer por saber nosso idioma, não temos ideia sobre como nos comunicar, mas vem muitos estrangeiros nessa cidade? — perguntou Francis curioso. — faz alguns anos, desde que um mafioso tomou conta, várias organizações vem aqui — interessante, parece que fomos destinados a esse lugar então — comentou Francis para os dois filhos. Os quatros subiram juntos para ver qual criança havia ficado, todos os três torcia para que fosse o pequeno fabrizio, entraram em uma sala, aparentemente um quarto infantil para crianças, assim que entraram, encontram um grupo de criança, o mais misturado que já viram de variadas idades, as três meninas ruivas, layane 10 anos, layla 5 anos, e laysa 2 anos, junto com Molly de 1 ano e caio de 7 anos, estavam todos ali, caio e layane os mais velhos cuidando dos mais novos. — Onde está? — Perguntou ansioso olhando ao redor, Francis Seagrave não conseguia segurar a ansiedade, queria finalmente pegar seu filho. — ali está ele — Apontou para um menino escondido no canto de um berço, rapidamente ele reconheceu que não era seu filho, matheus era minúsculo e magrelo, estava bastante abatido, anastácia havia lhe dado roupas novas e lhe dado banho, porém isso não diminui sua aparência apática. — droga! Achei que dessa vez conseguiria pegá-lo — asseverou discretamente aborrecido. — ah, não é ele? Que pena, realmente achei, tadinho, não tem nenhuma criança que o entenda então ele se isola, ainda está perdido no nosso idioma, mas está aprendendo — comentou anastacia — olha pai, que curioso, tres meninas ruivas, são irmãs? — perguntou frederick olhando a bebe laysa com curiosidade, ficou tentado a pegar aquela criança no colo só para lhe olhar, mas quando tentou levou o golpe de uma régua na mão, rapidamente deixou a bebÊ quieta. — não pode tocar nela, seu cretino, ridículo! — bradou Layane com a régua na mão, porém ele não entendeu a menina escocesa. — o que ela está falando? — perguntou Frederick aborrecido para Anastácia. — ela disse para você não tocar na irmã dela, e… ela está certa, fique longe das meninas cabelos de fogo, são filhas do homem que eu falei para você, então não provoque a irmã mais velha, ela é um pouco problemática, mas é só superproteção, já que recentemente perderam a mãe, então a Ane age como se fosse a mãe — disse se referindo a layane que mostrava a língua para Frederick. — ela é uma bruxinha, isso sim, pirralha ordinaria — bradou massageando a mão ainda dolorida, porém seu idioma era bem inusitado para a menina que o observava com desdém, achava aquele idioma muito estranho. — Qual é o idioma dessas meninas? — bom… o pai é italiano, mas vivia na escócia onde a mãe delas nasceu — ah… que fofas — fez Cassius indiferente meio irônico, já fazia um tempo que estava calado, m*l prestava atenção nas crianças, apenas se limitava a ouvir seu pai anastasia, o mesmo seguiu até a janela onde ficou observando através do vidro fechado, quando começou a ver movimentos suspeitos ao redor da casa, aquilo lhe chamou bastante atenção. — senhora, você tem seguranças na casa? Afinal… você disse que essas garotas três cabelos de fogo são de um homem importante, não é? — perguntou Cassius. — Sim, mas nunca precisou deixar seguranças aqui, é bastante seguro — explicou Anastasia. — Tá se vendo, moça, tem alguns homens invadindo a casa, se o cara tem influência, não deveria deixar suas filhas sem segurança, logo se ver porque perdeu a mulher — resmungou Cassius pegando a arma. Anastacia juntou todas as crianças as protegendo a suas costas, caio segurava Moly em seus braços, assim como Layane segurava Laysa, ambos ficaram assustados, já sabiam que a situação era perigosa. — vocês dois conseguem lidar com isso? — perguntou Francis indiferente também tirando uma pistola da cintura. — vocês… o que vocês vão fazer? — perguntou Anastácia tentando esconder as crianças. — Vamos caçar lá embaixo, são apenas uns 15 homens, Duffy, vamos dar um jeito em poucos minutos — disse Cassius com convicção limpando a arma. — olha isso! Lubrificada e pronta para a animação que tanto procura — comentou sério mostrando sua pistola com orgulho. — ok, resolvam lá embaixo, eu vou ficar aqui e proteger as crianças, se escondam junto com o menino russo. — ordenou e todos correram para o canto em um ponto cego caso tivesse alguma troca de bala. — tenho certeza que como sabem que só tem ela aqui, mandaram homens menos experientes, então vai ser fácil — comentou Francis puxando uma cadeira, então seus filhos saíram do quarto sem nenhum receio, aquilo parecia ser algo comum para eles, francis ficou próximo a porta, seja quem for que abrisse será pego por trás, já que o mesmo estava na parte que ficaria atrás da porta quando fosse aberta, anastácia ficou preocupada, como aqueles jovens poderiam fazer algo?Apenas esperou a morte junto com as crianças, sabia que somente as três meninas seriam levadas, se é realmente alguém atrás das três irmãs. Cassius e Frederick seguiam pelo corredor de forma silenciosa. — você cuida das minhas costas e eu da suas, mesma formação de sempre e atirar em tudo que se mexer sem esperar ver quem é — dizia Cassius, Frederick então se virou sem questionar, andava de costas colado com as costas de Cassius que seguia avante,se caso alguém aparecesse era regra um proteger um ao outro, não demorou muito para o primeiro tiro ser disparados, Cassius era rápido de forma assustadora, logo frederick também viu um homem invadir a janela no fim do corredor, mas antes que conseguisse entrar caiu morto com uma bala na cabeça. Francis confiava de olhos fechados nos dois filhos, sabia da capacidade de cada um já que desde cedo os ensinou a lidar com o mundo em que ele vivia. Os irmãos só desmancharam a formação quando desceram a escada, mas ao pisar em terra firme, ninguém estava pronto para enfrentar aqueles dois, olhos rápido, um esconderijo e dificilmente erravam, não havia tantas balas para errarem tiro, foram poucos homens, caçaram em cada vão, procurando se havia mais algum escondido, deixando apenas um dos homens vivos que confessou que era para matar todos da casa e pegar as três meninas ruivas. Os irmãos subiram novamente, onde encontraram Francis tranquilo sentado na cadeira enquanto ouvia os choramingos das crianças. — estão mortos — avisou Cassius passando por cimas dos corpos de dois homens que seu pai também havia abatido, voltando a janela para observar. — ainda não é hora para descansar, tem uma dezena de carros chegando! — alertou — espera! — disse Anastácia indo até a janela, ficou aliviada. — é só o pai das meninas — disse saindo do quarto com Moly em seus braços, Matheus por sua vez estava amedrontado ainda encolhido no canto chorando. O pai das meninas ficou aliviado quando as viu descer a escada com anastácia, assim que explicou toda a situação, também foi apresentado a francis, e a partir dali nasceu uma grande amizade entre os homens, após salvar suas filhas francis se tornou o braço direito de orlov, que era nada mais que o don.
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