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4987 Words
Dentro do taxi Jimin tambem lutava contra a dor que parecia explodir. Ir embora daquela casa outra vez fazia com que outro pedaço seu ficasse pra tras.Quando viu o carro ja tinha chegado na frente da mansão onde morava e o portao abiu ao ver que era Jimin la dentro. Na entrada um empregado ja o esperava com um guarda chuva e quando entrou, seus pais e sua irmã o esperavam, com os rostos aflitos.Ele deu um meio sorriso ao empregado quando ele se afastou então se virou para ver os pais. A mãe abriu os braços e ele correu, nem percebendo que tinha começado a chorar no meio do caminho. Os quatro se ajoelharam no chão, abraçando Jimin, que chorava copiosamente. - Não deu certo? - o pai de Jimin perguntou a filha. - Não sei pai, não liguei pro Yoongi ainda... A menção do nome de Yoongi só fez tudo piorar e Jimin chorar mais, sendo consolado pela familia.Dentro de seu quarto, apos tomar banho outra vez porque tinha chorado muito, Jimin vestia uma calça de moleton e a camiseta de Yoongi, deitado na cama abraçando um travesseiro. - Tem alguma coisa que posso fazer? - a irmã disse na porta do quarto. - Você ja fez o suficiente Ji... - ele disse a olhando. - Queria que tivesse dado certo... - ela entrou no quarto se sentando na beirada da cama. - E deu - Jimin suspirou - Eu amo Yoongi, sempre vou amar, mas... talvez ainda precisam acontecer algumas coisas ate ficarmos juntos - Então você não vai mais se casar? - ela disse animada. - Papai e mamãe tambem sabiam disso tudo? Jihyo riu - Eles que deram a ideia, disseram que se trancassem vocês dois em um lugar com certeza voltavam, a não ser que se matassem antes... - Eles gostam do Yoongi... - Ele é da familia Minie, sempre vai ser. Diferente do Jongin... - Jihyo! - Caramba Jimin, ele é muito sem graça, mil vezes o Yoongi... Jimin a acertou com um travesseiro e enquanto os dois riam o pai apareceu na porta. - Seu noivo ta ai, posso dispensar se você quiser... Jimin se sentou na cama - Não, eu preciso falar com ele... - Certo, mas vou deixar uns empregados no corredor caso precise de ajuda... - Não vou precisar, vai ficar tudo bem, ele tem direito de estar bravo afinal... - Ok - o pai disse chamando Jihyo - vou mandar ele subir. Jimin assentiu, sentindo o famoso gelo no estomago. Não sabia o que esperar da conversa, sabia que Jongin estaria muito bravo - e com razão.Ele apareceu na porta do quarto, todo de terno,impecavel como sempre era e Jimin não sentiu nada,nada alem de cumplicidade e carinho, e culpa,porque Jongin não merecia ser traido assim. - Voltou - ele disse com a voz baixa. - Não consegui vir antes, tinha uma arvore na estrada. Jongin assentiu, fechando a porta atras de si e encarando Jimin. - Eu entendo que você precisava desse momento, mesmo me deixando plantado na igreja na frente de todo mundo, eu entendo. - ele aproximou alguns passos, Jimin respirava fundo - Vocês tiveram uma historia intensa,e ele tem uma personalidade forte. Podemos dizer que você foi realmente levado a força e remarcar o casamento e fica tudo bem. - Jongin... - É isso que quero acreditar Jimin, acreditar que você estava la contra sua vontade, porque você sabe que sou melhor pra você,acreditar que queria vir embora, que acabou tudo com ele, e que vamos esquecer isso e seguir em frente. Eu posso fazer isso. - Mas eu não posso porque não foi isso que aconteceu... - Merda Jimin, colabora! - Não posso Jongin! Eu amo ele, não consigo... - Você transou com ele? - Jimin ficou quieto amassando a barra da camiseta - Transou Jimin? - Jimin assentiu, fechando os olhos e ouvindo ao se quebrando contra a porta, dando um arrepio em si. - Você ainda quer casar comigo? - Jimin pensou. A vida ao lado de Jongin seria tão tranquila, era o certo a se fazer. Eles não brigavam, aquela era a primeira vez que via ele daquela forma, com raiva, e ele ate entendia o porque daquela situação.Ele tinha razão de estar assim, Jongin o amava. Ele pensou nas vezes que surtou so de pensar que Yoongi tinha o traido, quando arranhou a moto dele de proposito quando viu ele apenas conversando com um ex. Jimin havia confessado que tinha transado com outro cara,e o noivo ainda estava ali, disposto a passar por cima de tudo, inventar uma historia e continuar. Porque o amava o suficiente para isso. Então ele respirou fundo mais uma vez e respondeu. UM ANO E MEIO DEPOIS Jimin colocava a ultima mala no porta mala do carro no aeroporto de Busan. Tinha acabado de chegar da Europa e estava ansioso para matar a saudade da familia. O motorista dos Park tinha vindo o buscar junto com a irmã, ja que os pais estavam em reunião no momento. - Ah que saudade de você, ta tão bonito! Esse cabelo mais claro combinou! To tão feliz que você voltou! Jimin sorriu abraçando a irmã - É bom estar de volta. - Tenho tanta coisa pra te contar! Você vai ficar la em casa hoje ou vai pro apartamento? - Não, vou pra outro lugar... Jihyo parou no meio do estacionamento e o olhou - Tem certeza? - Jimin assentiu e ela abriu um meio sorriso, se aproximando e dando um beijo em sua bochecha - Boa sorte. Jimin sorriu de volta, entrando no taxi que tinha pedido, estava ansioso e nervoso, mexendo as mãos uma com a outra, vendo de pouco a pouco a vegetação aparece enquanto entrava na floresta. ~ Yoongi estava com uma camisa xadrez, assim como seus jeans rasgados. Tinha deixado o cabelo crescer no ano que se passou e se enfiado no trabalho. Naquele momento relia um email que tinha recebido na noite anterior e se seus calculos estivessem certos,logo saberia a resposta. Dias depois de Jimin ir embora da cabana ha um ano e meio atras, o mais novo voltou. Jimin não ia mais se casar, mas tambem sabiam que não podiam continuar daquele jeito, não era saudavel pra nenhum dos dois. Colocaram tudo em panos limpos,choraram, se abraçaram, e concordaram que, se fossem pra ficar juntos, o destino faria acontecer. Mas o amor deles era mais forte que o destino. Jimin foi pra europa fazer uma pós. Yoongi trabalhou ainda mais, voltou a sair com os amigos, voltou a sorrir,porque, apesar da saudade que sentia de Jimin, sabia que aquele tempo separados era importante. E uma vez por mês eles mandavam emails um pro outro. Eles poderiam se ligar, ou mandar mensagem, mas era melhor assim. Todo mês um era responsavel por mandar primeiro,e se por acaso um não mandasse, o outro não iria atras, porque aquele era o sinal de que tinham seguido em frente. Não precisavam de outra conversa ou outro termino, estavam tentando fazer tudo da forma mais simples. Mas os emails nunca pararam de chegar. Morar sozinho um ano e meio em um lugar onde não falavam sua lingua convivendo com uma cultura completamente diferente da sua fez Jimin amadurecer mais do que ele esperava ser possivel. Os primeiros meses não foram faceis, ele chorava ao telefone com a irmã,sentia saudade de tudo e de todos. Mas sabia que se queria ter Yoongi de volta ele precisava amadurecer, precisava enfrentar a vida e deixar de ser tão mimado. Então ele viveu um dia de cada vez, e receber os emails de Yoongi o motivavam a continuar.Eles nunca falavam sobre sentimentos, ou sobre o relacionamento dos dois. Apenas diziam como estavam indo as coisas, como estavam progredindo. Um frio maior na barriga invadiu Yoongi quando ele ouviu o barulho de pneus perto da cabana.Ele respirou fundo, amarrando metade do cabelo e saindo pra fora, vendo o taxi parar e Jimin o olhar de dentro do carro. Os cabelos mais claros mais o mesmo sorriso doce de sempre, e parecia que o tempo não tinha passado um dia sequer. Jimin saiu do carro e o olhou. E então Yoongi sorriu abrindo os braços que logo foram preenchidos pelo corpo do mais novo que o abraçava apertado, deixando algumas lagrimas cairem. - Ah senti tanta saudade... - ele dizia na curva de seu pescoço. - Eu tambem vida - Yoongi sussurou de volta, vendo Jimin o apertar mais uma vez antes de se afastar. - Seu cabelo, meu Deus como você conseguiu ficar ainda mais gostoso? Yoongi riu e então Jimin ouviu um latido e olhou para o chão, para a pequena bola de pelos marrom.- Ah oi Holly - ele se abaixou o pegando no colo - Prazer finalmente te conhecer. - o cachorro latiu de volta dando uma lambina no rosto de Jimin que fez uma careta e o colocou no chão de novo. Yoongi sorriu - Ate ele te beijou primeiro que eu. Jimin suspirou e se aproximou - Você pode me beijar agora. - Você veio pra ficar? - Yoongi enlaçou sua cintura. - Eu te amo seu i****a, não deixei de te amar nenhum segundo que passou. Quero vir morar com você, e me casar com você,quero ver nossos filhos correrem nesse verde junto com o Holly, quero sentar nessa rede com você velhinho ao meu lado. Não quero me separar de você nunca mais. Yoongi encostou sua testa na dele - Acha que estamos prontos pra isso? - Eu to mais que pronto pra continuar te amando, você ta? Yoongi fechou os olhos - Você é a vida da minha vida, e eu quero passar ela todinha ao seu lado, porque você da vida a minha vida. - Jimin sorriu, sentindo lagrimas cairem de seus olhos -Não sou ingênuo de pensar que não vamos mais brigar - Yoongi continuou - Mas quero estar com você, quero crescer com você, eu quero tudo com você Jiminie... Jimin assentiu, e beijou os labios de Yoongi, ali na frente da cabana onde viveram tantos momentos juntos. Os anos passaram, a cabana foi aumentada, presenciou o casamento dos dois, a primeira briga seria depois de casados, a transa embaixo da chuva na varanda, a chegada dos filhos, as festinhas de aniversario. A cabana que lembrava o amor. A cabana do amor. ~FIM ? ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. HISTORIA NOVA. Nunca esteve em seus planos se despedir de alguém que lhe deu a vida, a magoa o desespero e ao decorrer dos anos planos e mais planos foram desenvolvidos na mesma intenção, destruir todos aqueles que destruíram sua vida. - A vingança é como uma água em abolição leva tempo, mas quando se atingi a temperatura certa ela queima deixando marcas irreparáveis, podendo levar até mesmo a morte e era isso que se desejava. Queimar até a morte. Mais uma obra feita por mim, espero que gostem. Um beijo Nat. 10 Anos atrás, Eu estava em meu quarto quando ouvir gritos e barulhos de coisas se quebrando, mesmo com medo eu fui até o andar de baixo, meus pais na sala sendo torturados e obrigados a assinarem um documento na qual abriam mão de todos os bens e ações de uma grande empresa da cidade, meus pais foram mortos, mas eu não morri fiquei escondida e fugi dali aonde uma mulher que também teve seu marido morto pelas mesmas pessoas me deu abrigo. — Aos 10 anos de idade eu ganhei traumas irreparáveis, porém fui bem instruída pela senhora que me acolheu, ela desejava vingança e fez com que eu aprendesse tudo que poderia para um dia voltar para aquela cidade e fazer com que todos caiam, um por um. — Mesmo ainda tendo medo eu aceitei pois assim eu também vingaria a morte c***l dos meus pais e poderia ter de volta tudo que me foi tirado. — Eu aprendi várias línguas diferente a ser fina e influente aprendi todos os gostos daquela maldita família e até descobrir que eles têm um filho que é o único herdeiro, esse sera meu alvo eu vou na maior cautela me aproximar e ele sem ao menos me tocar vai ficar louco por mim, e assim a sua queda se tornara cada vez mais alta e profunda. — Eu aprendi que o sentimento destrói e que o amor mata, e por isso eu decidi arrancar tudo que se pode ser usado contra mim, pois aqui não há mais nada apenas o desejo de ver eles se rastejarem implorando pela vida assim como meus pais fizeram, eu sei quem eu sou e tudo que sou capaz de fazer. MEU NOME É VINGANÇA. Dez anos depois! —Eu estava desembarcando de volta a essa cidade que um dia em jurei voltar e me vingar, o vento frio queimava sobre a minha pele, mas não me fazia m*l, esse frio era como o meu coração. —Fui direto a minha nova casa aonde eu moraria com a minha suposta mãe, tínhamos novos documentos e neles contavam que éramos mãe e filha e isso era o suficiente, nesses anos ela comprou muitas ações em um famoso clube da cidade aonde aquela maldita família também é socia, ela sempre contribui mas não dava as caras e agora acho que é o momento perfeito, aqui vou abrir uma galeria aonde darei aula de bale para crianças, meu alvo ganhou uma irmã a alguns anos e soube que a escola em que ela praticava fechou pois a professora mudou de cidade, uma oportunidade perfeita para uma simples aproximação. —A escola aonde a pequena estuda me convidou a fazer uma apresentação de encerramento de um concurso que teve nesse semestre, eu recém chegada não poderia recusar o pedido. Na parede do porão há fotos e reportagens de toda aquela família na parede, há também fotos e relatos das mortes de 10 anos atrás inclusive dos meus pais, fotos de um por um dos meus alvos eu me preparei por 10 anos, e agora não me importava por mais quanto tempo eu iria esperar eu faria todos cair. Noah Narrando, —Eu estava sentado em uma das poltronas da frente vendo a minha irmã se apresentar, posso dizer que sou bem mais que o irmão mais velho dela, sou como o pai e mãe também pois meus pais não ligam muito para o que ela faz ou sente assim como também não ligavam para os meus sentimentos quando eu tinha a mesma idade que ela. —Eles têm uma vida regada a segredos, o que eu sei que mesmo sendo muito ricos e bem falados pela sociedade eles tem envolvimento com uma máfia, eu nunca procurei saber a fundo sobre o que se tratava isso acho melhor me manter longe e cuidar da minha irmã pois eu sei que ela precisa de mim. —A apresentação da minha irmã foi linda e ela quando me viu deu um grande sorriso aliviada, a diretora fez um discurso e disse que teríamos uma apresentação especial, uma bailarina estava na cidade e iria se apresentar ela entrou no palco e tinha um olhar muito marcante, e ela me olhava com intensidade e de uma maneira que me fez sentir arrepios. —Os seus passos e saltos eram precisos e muito bem calculados o que fez todos ali ficarem hipnotizados com a sua apresentação. —Ao fim da apresentação ela se apresentou, seu nome Clara que combinava bem com ela disse que daria aulas no novo ateliê aberto no proximo a escola, minha irmã quando veio ao meu encontro não falava de outra coisa, ela queria muito fazer aulas com ela e não seria uma má ideia, eu iria providenciar a matricula dela eu só queria que ela estivesse feliz, e eu não mediria esforços para isso acontecer. Clara Narrando, —Semanas depois a minha apresentação a inauguração do ateliê aconteceu, bem luxuoso e atraindo muitas pessoas da alta sociedade e era exatamente o que eu queria, mas a minha maior surpresa foi ver os assassinos dos meus pais todos reunidos, sempre com um ar de superioridade e como se todos as suas voltas estivessem a seus pés. — A filha deles veio ao meu encontro dizendo que iria fazer aulas comigo e que queria ser uma grande bailarina, a pequena Manu era sonhadora e me fez lembrar da minha infância pois era assim que eu era, os mesmos sonhos e o mesmo entusiasmo. Não me dei conta de quanto tempo mais eu fiquei ali com ela e mais as outras crianças e os pais observavam tudo muitos atentos mesmo tendo um coquetel a altura e a minha mãe que hoje estava presente. — O irmão da pequena se aproximou, mas durante todo o evento eu o percebi distante da sua família sempre na dele e de olho na irmã, eu preciso descobrir qual é a relação dele com seus pais e assim dar andamento ao meu plano. Noah: Boa noite, eu vim buscar a Manu. — Ele me olhava com receio tímido e um pouco apavorado. Ta tudo bem com você, se sente m*l? — Ele me olhou ficando cada vez mais pálido observei que seus pais estavam des costas e segurei a sua mão o levando até o meu escritório aonde lhe dei água e lhe entreguei um lenço pois o mesmo suava muito. O que você está sentindo? Noah: Já ta passando, foi só um m*l estar obrigado por me ajudar. Não foi nada, sempre sente isso? Noah: Ta mais frequente, a Manu também sente então por favor não deixa ela se exercitar muito. — Ele falava puxando o ar e isso não era apenas um m*l estar eu imaginava o que poderia ser, mas não tinha como provar, mas eu iria ter provas. Quer que eu traga a Manu aqui ou leve ela para os seus pais. Noah: Por favor trás ela. — Eu concordei e fui até onde ela estava que tinha um olhar triste e a primeira coisa que ela fez foi perguntar do irmão, levei ela até o mesmo e a preocupação de ambos era nítida, deixei eles lá e voltei ao salão minha mãe veio ao meu encontro e eu disse o que houve ela teve o mesmo pensamento que o meu, com isso ao fim da noite após todos irem embora chamamos um médico da nossa confiança Noah e Manu relutaram um pouco mas aceitaram fazer um exame de sangue eu iria descobrir o que estava acontecendo com eles. Noah: Obrigado por toda a ajuda. Não foi nada, vão voltar para casa ela já está dormindo e eu moro aqui perto qualquer coisa podem dormi lá. Noah: Não vai ser incômodo. Não vai, vamos. — Depois de acomodados eles dormiram, eu precisava ver o comportamento deles longe daquela casa e se aqui eles também iriam passar m*l, tudo estava indo como planejado. Clara Narrando, —Deitada na minha cama eu olhava atenta as imagens na tela do meu computador, Noah e Manu estavam no quarto de hospedes os dois haviam vomitado bastante e agora dormiam após tomar uma sopa que minha mãe preparou e era desintoxidante, alguma coisa estava acontecendo e eu teria a confiança deles de tal ponto que eles iriam me contar tudo sem deixar nenhum detalhe passar. No dia seguinte minha porta estava entre aberta e eu vi o exato momento em que ele me observava pela fresta da porta enquanto eu passava creme no meu corpo ainda nu, o mesmo permaneceu ali com as bochechas coradas e até poderia se ouvir sua respiração ofegante, coloquei meu hobby e me virei o surpreendendo. Gosta do que vê? Noah: Me desculpe, eu não queria ser invasivo, eu vim conversa e acabei vendo algo que nunca vi, fiquei sem saber o que fazer. Nunca viu uma mulher nua? Noah: Nunca pude ter uma namorada. Porque? Noah: Na verdade eu não sei o motivo, mas meus pais disseram que seria uma perca de tempo pois meu destino e da Manu já estavam traçados. E o que você acha disso tudo? - Ele desviou o olhar e por um momento percebi que ele segurava as suas lágrimas, e ali eu comecei a entender que a minha aproximação não será apenas vingança, mas também uma libertação, eu preciso libertar ele e a Manu ou eles vão acabar sendo mais uma vítima daqueles vermes. Noah: Eu queria que tudo fosse diferente, que meus pais fossem normais e que dessem amor a minha irmã, eu não me importo mais, porém eu vejo o quanto ela sente falta de uma figura materna e carinhosa, ela é muito carente e o mínimo de atenção que ela a recebe já gruda na pessoa e se sente a criança mais feliz do mundo. Porque não sai daquela casa com ela, me parece que não gosta de morar lá. Noah: Não sei se seria uma boa ideia, na certa meus pais nos matariam, eu devo levar uma bela punição quando chegar em casa por ter dormido fora. Punição? O que isso significa? Noah: Significa que vou estar bem encrencado. - Ele suspirou pesado e saiu do quarto, liguei meu computador e vi ele sentado no chão do quarto de hóspedes chorando com a mão na boca provavelmente para não acorda a Manu, eu iria descobrir tudo que acontecia naquela mansão, mas por agora eu deveria proteger esses dois ainda não sei como, mas eu sei que deveria. Clara Narrando, —Vi eles indo embora Manu não queria me largar e Noah estava com medo de voltar isso era nítido, talvez estivesse com medo da tal punição ela mandava vários beijos e tchau pela janela do carro e eu sentir meu coração pesar. Mãe: O médico está vindo com o resultado co exame de sangue deles, ainda bem que já foram não sei o como eles iriam reagir já que a voz do médico era bem preocupante. Acho que estão envenenando-os. Mãe: Eu também acho, e na certa é algo que não deixaria rastros, eles devem fazer isso muito bem planejado pois nada pode dar errado ao ponto de eles serem alvos de uma investigação. —O médico chegou e como eu pensei os dois estavam sendo envenenados com uma dosagem que dada todos os dias ia afetando todos os órgãos pouco a pouco e assim fazendo esses pararem como se tivesse dado alguma deficiência e assim eles parariam de funcionar e nada de mais seria acusado em uma autopsia, na certa eles não sabem e pode tomar sem ao menos perceber, pois o que entendi esse veneno não tem cheiro nem gosto. Era fim de tarde e eu estava no estúdio a pequena Manu estava presente, mas distante e me parecia bem triste m*l quis dançar. Oi pequena, ta se sentindo bem? Manu: Tia Clara, o meu irmão é uma pessoa m*l? Não pequena, porque essa pergunta? Manu: Mamãe disse que ele estava de castigo por ter sido um garoto m*l. - No mesmo instante eu lembrei do que ele disse e na certa ele havia sido punido. Ele vem buscar você? Manu: Não, o motorista me trouxe e vem me buscar. - Eu a abracei e fiz carinho no seu cabelo e ouvi ela suspirar pesado, assim como o irmão ela estava segurando as lágrimas eu não sei quantos traumas ela carrega nesse pequeno coração, mas assim como eu ela sabe que está pesado de mais de suportar. Noah Narrando, Eu fui para casa e o caminho todo de volta parecia eterno e eu desejava que nunca chegasse, eu sabia bem qual seria as minhas consequências e não aguentava mais isso, assim que entramos minha mãe estava sentada na sua grande poltrona batendo a ponta da faca na mesinha ao lado fazendo um barulho irritante, ele me olhou com fúria e pediu que Manu subisse sem ao menos perguntar se ela estava bem, ela passou por mim e o segurança logo atrás me pegou pelo braço fazendo com que eu seguisse o mesmo caminho que ela, e lá estava eu de volta a esse porão me fazendo lembrar de todos os meus traumas, o segurança deitou meu corpo des costas em uma poltrona oval mas ainda sim meus pés se encostavam no chão, estava bem inclinado e tentando pensar em outra coisa mas ai senti a primeira pancada assim como a segunda a terceira, e quando já estava chegando na vigésima ela parou e eu mentalmente agradeci, não tinha mais forçar nem para manter os olhos abertos, ela saiu assim como entrou sem dizer nenhuma palavra o segurança me ajudou a levantar e me levou até meu quarto, no banheiro eu pude observar meu corpo costas quadril e coxas sangrando a dor já nem existia apenas vazio eu não sentia mais nada. No dia seguinte eu não fui autorizado a levar a Manu no balé, e isso me deixou m*l eu queria ver a Clara eu preciso dela, é como se somente nela eu poderia confiar. Clara Narrando, —A semana passou assim como a seguinte, Manu estava cada vez mais triste e seu irmão não havia aparecido, eu perguntei a ela se ele estava bem e ela apensa respirou fundo dizendo que ele viajou e nem se despediu, eu sabia que ele não havia ido a lugar algum e que apenas poderia estar se recuperando da tal punição e isso fez meu peito se encher ainda mais de ódio daqueles infelizes. Manu foi embora sendo levada pelo motorista mas antes eu peguei no celular dela o número do seu irmão assim como instalei um rastreador oculto, ele me daria acesso a camera e a audio além do gps, eu havia tirado uma foto dela no balé e mandei para seu irmão já com o mesmo aplicativo assim que ele baixasse a foto o aplicativo automaticamente seria instalado em seu aparelho, não demorou muito até ele visualizar e baixar a foto no mesmo instante fui até meu computador entrando no aplicativo ele estava sem camisa e dava para ver algumas marcas roxas pelas laterais do seu corpo. Noah: Obrigado eu não pude ir acompanhar ela esses dias, ocorreu um imprevisto. Quero que saiba que vou cuidar da Manu, e se me permitir eu vou cuidar de você também. Noah: Cuidar? Sim Noah: Desculpa, é que ninguém antes nunca havia cuidado de mim. - Pelo computador eu observava suas expressões ele estava chorando, e cheguei à conclusão que ele e Manu são manipuláveis fracos e inseguros e com isso seus pais dominam bem todas as situações. Não se preocupe, só confie em mim. Noah: Se eu confiar, promete que não vai nos abandonar. - Ao ler isso ei tive a absoluta certeza que não era só a minha vingança que importava. Eu prometo. - E ele chorou mais ainda do outro lado, parecia um choro de alívio, mas ainda havia medo, eu ainda precisaria descobrir muitas coisas e uma delas eu precisaria entrar naquela mansão tinhas coisas que só lá eu acharia as verdadeiras respostas. Noah Narrando, —Depois daquele dia em que conversei com a Clara por mensagem não paramos mais, ela me dá paz na mesma intensidade que me dá uma confusão enorme, eu nunca estive perto de uma mulher assim, ela é linda tem um olhar marcante e um jeito tão segura e dona de si que me faz querer grudar nela e não soltar nunca mais, eu fico imaginando que ela pode salvar eu e minha irmã desse inferno e que possamos ser felizes. Mas eu sei que isso é só um desejo da minha cabeça e que isso nunca acontecera, ninguém seria capaz de ir contra os meus pais, eu queria ter essa força essa coragem, eu queria ser mais forte. —Quase um mês depois meus pais precisaram fazer uma viagem misteriosa mais uma, mas eu sabia que quando era assim era algo relacionado a máfia e eles levavam mais de uma semana para voltar, antes de eu encontrar a Manu eu preciso encontrar a Clara, não sei porque mais eu preciso dela é algo que ta gritando dentro de mim como se a minha vida dependesse disso, eu esperei dar de madrugada depois que meus pais viajaram e sai indo até a casa da Clara torcendo para que ela estivesse acordada e ela estava, quando abriu o portão eu corri e lhe abracei sem nem saber o porquê mas não tinha mais nenhum controle do meu corpo, ela me abraçou forte o seu cheiro seu toque me causaram tremores e arrepios. Clara: Ta tudo bem, vem entra ta frio aqui fora. - Entramos e fomos para o seu quarto ela se sentou e pediu que eu fizesse o mesmo. Eu não sei o que to sentindo, desculpa invadir a sua casa assim de madrugada, mas eu estou tão confuso. Clara: Quer conversar sobre isso e toda essa confusão? Não sei se devia estar aqui e nem se tudo que quero fazer é certo, mas você disse que cuidaria da Manu e de mim, eu nunca tive algo assim eu to todo confuso e não sei o que ta acontecendo aqui, mas eu não to conseguindo ficar longe de você. Clara: Ta apaixonado por mim? Não sei, eu sei que não posso não tenho direito a isso, não quero levar você pro buraco que é a minha vida você não merece isso. Clara: E se eu disser que sinto o mesmo? - Eu não consegui responder ela levantou e me deu a mão eu levantei e ela tirou o meu casaco, ela me envolveu em um abraço quente em seguida de um beijo lento e delicado, o meu primeiro beijo e eu sentia um embrulho no estômago, mas gostando cada vez mais dessa sensação, ela tirou a minha blusa e respirou fundo vendo as marcas da minha última punição. Clara: Elas ainda doem?
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