Capítulo 04 Viúva

1101 Words
Viúva Narrando O Bryan fica me olhando de um jeito, que me intriga, ou era isso aqui ou nada, sempre fui eu que tracei os planos, se tinha nos achado lá com certeza já estavam nos esperando no Rio, mas o cara tem uma cabeça dura se tu tem inimigo ele vai estudar os seus passos, e foi o que eles fizeram Só não deu para identificar se é mexicanos se são brasileiros vocês são americanos, a gente só tem três rotas, algum buraco essa porrä surgiu . Tenho pra mim que esse deboche do Vesgo e do Verruga nos últimos dias tem a ver com isso, ou eles estão tentando me tirar do sério ou eles estão tentando colocar eu e o Bryan, um contra o outro , vão cair do cavalo rapidinho porque para mim tirar do sério vão ter que nascer duas vezes nessa porrä. Viúva - NÃO SEI QUAL VAI SER A HORA QUE VOCÊ VAI COMEÇAR A ME OUVIR, PUTÄ MERDÄ - putä da vida grito com vontade de socar a cara linda dele - você pode estar nisso há muito tempo, mas tem que usar a cabeça, calcula comigo essa porrä - já nervosa e com o cerco fechado . Papa-léguas- DÁ PARA VOCÊ FICAR CALMA CARÄLHO, SEI QUE VOCÊ TAVA CERTA, MAS EU SIGO REGRAS, SIGO UMA ROTINA E NÃO MUDO POR NADA - ele grita e a vontade de socar a cara dele só aumenta, mas tento relaxar e não fazer movimento bruscos, com medo de algo da errado e as PORRÄ das cápsulas romperem com a porrä do suco gástrico. Viúva - NÃO SEI PORQUE QUE TU TÁ GRITANDO PÔ, EU DESENHEI VÁRIAS VEZES UMA ROTA DIFERENTE, NESSA VIDA QUE A GENTE LEVA ,NÃO DÁ PARA SEGUIR A RISCAS CARÄLHO - Falo passando por baixo de um caminhão . Papa-léguas- Agora não adianta mais, precisamos dar um jeito de chegar até o Rio, o Rajada está esperando por nós - olho para ele sem acreditar que ele tá mais preocupado e entregar a droga, do que nos salvarmos. Viúva - a distância de Cancún para São Paulo e a mesma distância de Cancun para o Rio, iríamos camuflar a porrä dos nossos passos , tu tá ligado que ir direto para o Rio de Janeiro , era muito tempo perdido , ainda mais com geral de olho na gente - estou com o nervo a flor da pele, porque já estamos atrasados há quase duas horas, nunca nos atrasamos, o relógio bate certinho quando entramos no avião ou no jatinho, mas dessa vez lascou tudo. Papa-léguas - ei olha pra mim , ainda temos 10 horas para podermos nos esvaziar - fala segurando no meu queixo, olho séria para ele e viro a cabeça e seguimos correndo ,assim que entramos em um dos galpão onde vamos tirar o produto. Tayla - se eles vieram até agente , Com certeza estão de olho em nós , vamos dificultar para eles - agora é tentar nos escondermos, diz que está esses aí que nem sabemos quem são. Papa-léguas - tu já tinha combinado com ele? - Ele pergunta eu fico calada - FALA CARÄLHO, TU JA TINHA MUDADO A ROTA? - respiro fundo de olhos fechados e só aceno com a cabeça - COMO QUE TU TRAMA AS COISAS E NÃO ME FALA - fala chegando bem pertinho do meu rosto, e eu ouço uma gargalhada. viúva - tá me tirando de otáriä Vesgo, seu filho da putä? - falo indo na direção dele que tira o sorriso da cara, coloca a mão no seu pescoço - se tu tem algo para falar agora é a hora? - com as unhas gravadas no pescoço dele - VOCÊ VIU COMO É QUE O RIO DE JANEIRO ESTAVA TE ESPERANDO? - falo nervosa tirando o boné e o blusão que eu estava vestida. XXX - vocês não viram que eu estava dando sinal? - me vira de uma vez colocando a arma na cabeça da mulher que estava toda maquiada em cima de um salto alto - não precisa um dos meninos que estavam no local quando já tinham pousou, me avisou, pelas informações que eles passaram - ela fala fazendo o símbolo do CV e eu olho para os meninos e abaixa a arma . Papa-léguas - Quem é você? faccionada? - ela dá uma risada andando de um lado para o outro, e eu estudo o corpo dela, mas não tem cara de ser mula muito menos traficante - VAI FICAR CALADA , BICHO COMEU SUA LÍNGUA ? - ele já pergunta chegando pertinho dela e coloca a 9 mm bem na boca dela. XXX - Não, não sou nenhum e nem outro meu nome é Edilene Salazar, todos aqui me conhece como Salazar - ela fala e o teto do galpão é fuzilado - por aqui vem por aqui por aqui - ela vai na frente se equilibrando em cima do salto, eu logo atrás dela , passamos por uma porta no fundo do galpão e entramos , damos de cara com mulher enorme todo coberto por umas plantas , ela aperta o pingente do colar dela e uma porta se abre aonde menos esperávamos ela me puxa e eu puxo o Bryan. Papa-léguas - CARÄLHO - ele grita assim que passamos por outro lado andando de cara com vários seguranças todos tatuados, quando eu olho para trás e sinto falta dos meninos. Viúva - NÃO ELES NÃO PODEM FICAR PARA TRÁS ABRE , AGORA ABRE - grito com ela que balança a cabeça , ela abre e eles estavam do lado de fora atirando contra os caras que tava do lado de dentro Eu assovio para eles que não estavam legais, estava lutando para sobreviver tudo furado da bala. Vesgo - valeu aí - eu e o Brian ficamos do lado de fora do muro enquanto eles entram, atiramos em 3 que apareceram e somos pelo muro o Vesgo e o Verruga cai bem no meus pés - desculpa aí Bryan - eu olho para o Bryan com a mão na cintura. Salazar - ih.. e esses dois aí já era, você vai ver experimento se não você é o próximo - ela fala apontando pro Bryan que coloca a mão na lateral do corpo e o sangue estava escorrendo nas pernas já. Viúva - PORRÄ MANO SERIO - na hora me bate uma angústia, passa a mão no rosto colocando a arma na cintura, Sabe aquele sentimento de que você está sozinha o que vai ficar sozinha, bateu aqui agora .....
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