A Viúva do Narcotráfico (Um Novo Amor) M

Capítulo 02 Rajada

Rajada Narrando

Com a mente a mil, preocupado com a porrä do produto que precisa chegar ao Brasil , em menos de 24 horas . Já tem 4 horas desde a última mensagem que eu recebi do Papa-léguas, dizendo que estava indo para pista de voo, depois disso não tive mais notícia. Então avisei a tropa que eles chegariam no Rio por volta das 20 horas, vamos se dizer que com atraso, nas próximas 22 horas .

Tô pilhado pra carälho, nem sentei para comer a Tiazinha que dá aquela faxina semanalmente na minha goma, preparou o café fez uma mesona, signo de rei, mas tomei banho, peguei meu ferro e meti o pé. Ela me conhece sabe que eu sou assim de veneta, não sou de fazer desfeita mas os pensamentos aqui tá a mil, E hoje é o dia que eu vou conhecer um dos homens que trabalha para mim e eu nunca nem vi. Pois como foi Papa-léguas que conseguiu , confio nele plenamente, é por isso que chamo os dois de Papa-léguas. Paro a moto na padaria assim que vejo o Tanque entrando.

Rajada - Como está tudo pra chegada das mulas ? - sento ao lado dele na padoga na praça .

Tanque - Do jeito que combinamos pô, tá ligado que é sempre eu e o j**a que vamos , pra não levanta suspeita - olho pra ele fazendo leves movimentos com a cabeça - tá cismado porque? com nois não tem erro nesse carälho .

Tamara - tá ai gatinhos - chama a nossa atenção colocando o nosso café na mesa .

Tanque - ih.. agora tá servindo na padaria também? - fala cheio de graça e ela levanta a mão pra da na cara dele e ele segura a mão dela no ar - TÁ DOIDONA CARÄLHO - levanta segurando o braço dela e vejo que ele já coloca a mão no seu pescoço, ela me olha eu levanto os braços .

Tamara - Vai me bater Tanque é isso mesmo, carälho? - fala brabona e coloca a mão encima da dele , e ela passa a língua no rosto dele que dá um empurrando nela que cai sentado na cadeira tá do lado .

Tanque - vai procurar o que fazer - ela sai cambaleando olhando para trás.

Rajada - caso de amor e ódio de vocês hein ? - negä me olhando, tomamos o nosso café e meu telefone toca .

Tanque - agora tu arrumou pro teu rabö - fala se referindo a uma moradora nova que eu comi ontem , depois que comi a dona que vi que a porrä da mulher era virgem, eu não fui atrás de ninguém, Foi ela que veio, comi mesmo .

Rajada - quero saber quem é que passou meu contato pra essa desgraça - desligo o telefone colocando no bolso, odeio isso .

Beiço - fala ae chefia - fala já puxando a cadeira vira passando a perna por cima coloca o braço por cima do encosto.

Tanque - já tomou café filhote? - balança a cabeça dizendo que sim, meu telefone toca mais uma vez, já levanto brabo - atende logo pô, a mina que prova de novo - abro a foto e realmente era ela, viro o resto do café na boca pegando a chave da moto.

Rajada - vou resolver esse bagulho já já eu chego na boca - falo sem nem olhar para trás subindo na moto .

A filha da putä além de pra frente, é emocionada, vou mostrar para ela , o que eu faço com quem enche meu saco . vou subindo rumo ao barraco dela que eu ao lado da boca auxiliar.

Vou soltar o papo aqui pra vocês, meu nome é Lázaro , ninguém nunca me chamou assim, são poucos os que sabem meu nome ,meu vulgo é Rajada sou conhecido assim desde os meus 14 anos, , antes me chamavam de menor , mas depois daquele dia que precisei seguram o fuzil , e partir para cima para defender o Morro, tudo mudou . Estávamos chegando no Morro, eu e o Caveira , o tiro tava comendo feio , e precisávamos entrar, porque eles estavam cercados e a trocação era grande.Levei aquele susto quando Caveira jogou o fuzil na minha mão.

Flashback on

Caveira: é nóis dois moleque, ou vai o racha, tá a fim de entrar nessa comigo? - balanço a cabeça dizendo que sim, com um sorriso no rosto -atravessei a bandoleira colocando o fuzil na minha frente - VAMOS LÁ PORRÄ -ele berrou e descemos os dois no rajadão pesado .

Flashback off

Lembro como se fosse hoje , aquela cena marcou minha históriä , quando estou perdido nos meus pensamentos , escuto os gritos dele naquele dia , com ele caído no chão e eu ali ajoelhado ao seu lado , suas últimas palavras são as que carrego até hoje , ele me deu você vulgo, e a porrä do Morro, antes de apagar , no mesmo dia perdi os meus pais ,meu coroa era só movimento , morreu lutando e minha coroa uma simples dona de casa , acabou sendo alvejada enquanto colocava a roupa na corda na área de serviço, pensa perdi três pessoas numa lapada só, três pessoas que fechavam comigo. A tropa juntou uma para me levantar como herói, e outra para carregar o corpo do Caveira para dentro do Morro. Eles entraram morro á dentro gritando meu vulgo, que todos ouviram na mesma frequência no rádio, eu com um fuzil na mão, apontado para o alto, Nem precisei falar nada e nem fazer muito, quem estava ciente e corria Pelo certo, entendeu o que o Caveira quis dizer antes de morrer.

Tenho 31 anos, estou à frente do morro p*u da Bandeira a 17 anos ,sou um cara frio, não perco tempo com tristeza, tudo que eu tinha para sofrer sofri naquele dia, então o resto para mim é balela, tenho 2 m de altura , os olhos claros, gosto do cabelo curtinho, várias tatuagens espalhada pelo corpo, sou terror da mulherada, nunca senti vontade de me relacionar e de me apegar a mulher nenhuma, comigo é um pente rala figurinha repetida mesmo só com as meninas lá do bordel da Cássia , e quando não tô afim de pegar nenhuma delas é com ela mesmo que descarregou o pente , a safadä além de saber o que faz é gostosa pra carälho, e por lá é tudo na maciota fora do Morro sem nenhuma putä emocionada para tirar o juízo da gente.

Simone - RAJADAAAAA - ela grita assim que eu derrubei a porta no pé e a safadä estava praticamente sem roupa .

Rajada - POSSO SABER QUE PORRÄ FOI ESSA? - falo já segurando ela pelo pescoço que estava com uma blusinha de renda transparente e, com bico do peito durinho, e só com fio toda atolado na b***a - QUEM TE DEU PERMISSÃO PARA ME LIGAR, QUEM TE PASSOU MEU NÚMERO - grito com a boca perto do ouvido dela e ela vai ficando vermelha e segura o meu braço que estava firme no pescoço dela com as duas mãos - FALA CARÄLHO - odeio essas putäs emocionada .

Simone - Não foi por m*l , só senti vontade de falar com você - fala com os olhos cheios de lágrimas eu jogo ela para um lado que acaba caindo em cima do sofá e coloca a mão no pescoço com o rosto vermelho .

Rajada - Putä não me procura eu que procuro vocês - falo pego o telefone dela apago as ligações e o contato joga o telefone na mesa - SE TÁ AFIM DE SOBREVIVER TU FICA LIGADA, QUE NÃO É PARQUE DE DIVERSÃO - ela se levanta e eu tento não olhar mais a filha da putä é gostosa.

Simone - É que pensei, e como ontem - interrompe ela já dando uma gargalhada com dedo indicador apontado para ela - você foi meu primeiro - segurou ela pelo cabelo.

Rajada - não pedi, quem se jogou para cima de mim foi tu então sustenta o tranco, você queria dar, e eu não sou de negar de comer bucetä, foi só isso como outra - ela fecha a cara e as lágrimas começam a descer e o meu telefone toca, vejo que é o tanque, uma mensagem do Papa-léguas - tu se liga , não faz show porque você não é a Xuxa, tu chegou ontem nem tem direito de sentar na janela, e mulher para mim é só depósito de bala - falo saído tá atendendo o telefone....