Said Ergui minha cabeça, fitei os olhos negros de Jamile, entendi porque eu a desejava tanto. Precisava dela. Eu a amava. Como eu não percebi isso antes? Como não compreendi meus próprios sentimentos? Eu afaguei seus cabelos negros, tomado pela vontade de protegê-la. Ela agora me pertencia e eu precisava deixar claro isso. Jamile Said se ergueu na cama, pairou sobre mim. Seus olhos eram profundos sobre os meus e meu coração apertou dolorosamente quando ele suavemente acrescentou: —Você é minha e, ninguém irá te tocar. Você entendeu? Embora ele esperasse impacientemente eu olhava para ele sem nenhum movimento, triste por ele achar que eu fosse traí-lo algum dia. Culpa do meu passado! —Jamile? —Ele disse seco. Meu coração apertou dolorosamente, meu semblante ficou sério, pesado.