DAVI Ouvi atentamente, em silêncio, o que Vitória estava me relatando, e a raiva em relação ao seu padrasto só aumentava. Vitória: Eu cheguei a me ajoelhar diante dele e a implorar, mas ele não me escutou. Foi nesse momento que ele retirou a arma da cintura e disparou contra ela, bem na minha frente. Eu não conseguia acreditar no que havia acontecido. Corri até o corpo da minha mãe, mas ele não me deixou ficar com ela e me arrastou até o quarto. Lá, me lançou na cama e começou a rasgar minha roupa. Tentei lutar, eu juro que tentei, mas ele me forçou e abusou de mim. Ele puxou meu cabelo e me jogou de volta na cama, proferindo palavras que me marcaram. Eu não queria; eu sinto nojo de mim. Fui até ela e a abracei forte. Vitória: Eu sinto nojo de mim (chorando). Eu juro que não queria.