NOVOS FATOS.

1062 Words
Com aqueles carinhos, acabei adormecendo, acordei com o pai de Alicinha me chamado na porta, Marcos foi abrir. - Boa noite! Alicinha demorei pra vir. Vitor entrou em desespero, começou a falar sem parar. - Isabela enlouqueceu, sumiu a manhã toda, apareceu no meio da tarde, falando que queria se separar e ir embora, eu perguntei porque, ela disse que queria esquecer o que estava acontecendo, pegou uma faca e tentou cortar os pulsos, eu a segurei, ela chorou e disse que ela era culpada, saiu correndo para o quarto e se trancou, o casal amigo, dono da casa onde estávamos, correram e tentaram abrir a porta, mas, tivemos que arrombar, ela pegou um cinto e tentou se enforcar, só não conseguiu, porque tiramos ela daquela situação antes de morrer. - Onde a prima está? - Está internada no hospital, o médico vai mantê-la sedada hoje e amanhã. - Ela não disse mais nada? Ou nada que faça sentido? - Não! Minha filha desaparecida e minha esposa louca! Senti pena de Vitor, Isabela sabia de algo que não sabíamos, estava na hora de conversar com a polícia. - Vitor, você devia tomar um remédio e dormir, descansar para quando Alicinha voltar. - Não sei se é uma boa ideia. Vitor me ajudou convencê-lo. - Posso ir até a chácara que está hospedado, sei que precisa de ajuda, imagino sua dor. - obrigado! Vitor estava entregue as circunstâncias, antes de irem, chamei Marcos e falei. - Obrigada! Cuide dele, tenho aqui um calmante fraquinho, no estado de esgotamento que ele se encontra, acredito que será o suficiente. Eles foram e eu liguei para a polícia. - Boa noite! Me chamo Grace, sou prima de Alicinha, tenho novidades para contar a polícia, poderiam vir até aqui? - O caso está nas mãos de um investigador, vamos pedir que ele vá até aí. - Obrigada! Tenho muitas novidades para contar a polícia, o que Isabela sabe? O que a deixou tão nervosa? Será que Alicinha está morta? Pensar isso me deixa muito m*l! Prefiro pensar que ela está em perigo, mas, viva! Minha mãe entrou no meu quarto, quieta, se sentou na cama e chorou! - Mãe! O que foi? - Alicinha deve estar morta! - Mãe! Eu prefiro pensar que ela está precisando de ajuda, mas, está viva. - Minha filha! A mãe de Alicinha está internada de nervoso, mãe sente essas coisas. Minha mãe estava sofrendo de verdade, não aguentei segurar a barra e comecei a chorar também, queria tanto poder fazer alguma coisa, mas, não tinha o que se fazer! Estávamos naquela melancolia toda, o investigador chegou. - Boa noite! Senhora Grace? - Sim, sou eu! - Podemos conversar? - Podemos! - Onde prefere? - Aqui mesmo! - O que queria me contar? O que tenho para contar, não pode ser na frente da minha mãe, ela não é confiável, infelizmente! - Mãe, a senhora poderia nos dar licença? Ela fechou a cara, firmou o corpo e disse. - Não vou sair daqui! Eu me levantei e chamei o investigador para me acompanhar. - Ok! O senhor pode me acompanhar? Ele percebeu que o que eu tinha a dizer era muito importante. - Posso, é claro. Fomos saindo e minha mãe começou a xingar, aquilo para ela era uma tortura, uma novidade que não saberia. - Tem coragem de fazer isso com sua mãe! Filha desnaturada! Seria engraçado, se não estivéssemos em uma situação tão triste. Levei o investigador para área de serviço, ali seria até mais fácil, para explicar meu flagra na mãe de Alicinha. - Então, o chamei aqui, porque tenho novas informações, fiquei sabendo de algumas coisas, minha mãe ouviu da outra chácara que está hospedada, que um carro com homens, chamaram por Alicinha no exato horário que ela foi vista pela última vez, ela ouviu que pediram para que ela me levasse junto. - Ela saiu em uma carro com homens? E era para você estar nesse carro também? Sua mãe viu esse carro? - Da outra chácara, não dá para ver a rua do quintal, onde ela estava na hora. - Ok! Depois vou conversar mais com ela. - Sim! E tia Rosa, viu Alicinha, como ela me disse, namorando na manhã de domingo, um homem mais velho, moreno claro, alto e de barba por fazer. - Ela está nessa chácara? Toparia falar comigo? - Ela está na Chácara ao lado e disse que se procurada vai colaborar. - Mais algumas coisa? - Sim! Na verdade uma suspeita minha. - Fale! - Eu vi a mãe de Alicinha naquele ranchinho logo ali em baixo, com um homem com as mesmas características que tia Rosa falou, depois eles subiram e eu os ouvi dizer, que Alicinha havia pego eles juntos, a mãe de Alicinha suspeitava que era por isso que ela estava sumida. - Suas suspeitas são que ele era o cara que Alicinha estava, quando sua tia Rosa viu? - Sim! E para piorar minhas suspeitas, a mãe de Alicinha, sumiu o dia todo de hoje, apareceu falando que a culpa do sumiço da filha era dela, tentou se matar duas vezes e está internada, dopada para não concretizar o suicídio. - Então, ela pode saber do paradeiro da filha! O investigador, quis saber detalhes, aquela conversa se estendeu noite adentro, cada horário, cada pequeno detalhe, pode ajudar na resolução do caso, pobre Alicinha! Depois que o investigador foi embora, fui atrás de Marcos e o encontrei, na chácara que Vitor estava, tinha o celular nas mãos e assim que me viu, falou . - Estava falando com Léo. - E o que ele disse? - Ele disse que a polícia está no pé dele, que ele não tem nada a ver com o sumiço de Alicinha, perguntei sobre o bilhete e ele disse que queria fazer com que ela parasse de falar m*l dele, ou melhor, do bilau dele. - Alicinha devia estar acabando com a reputação dele. - Ele fez por merecer! - Acredita que ele não esteja envolvido? - Não sei! Ele é dissimulado! - E Vitor? - Dormiu! Eu não sai daqui, fiquei com medo dele acordar, sair por aí e acabar desaparecido também. - Vou dormir aqui! Precisamente nesse sofá! Com tantos problemas, evitar mais um, já era um bom caminho, vamos dormir aqui, amanhã, vamos procurar mais parentes para nos ajudar.
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