O BILHETE

1045 Words
Acordei com batidas na porta, me sentei na cama e vi que Alicinha ainda não havia aparecido, abri a porta e eram os pais de Alicinha. - Bom dia Grace! - Bom dia! - Alicinha ainda não voltou? Viemos com esperança de achá-la aqui no quarto. - Ela ainda não voltou, não acham melhor acionar a polícia? - Estamos pensando nisso, Isabela que quer esperar, acha que ela está em alguma amiga. - O que me preocupa é que o celular está desligado a muito tempo, não acham? - Verdade Grace, não dá para esperar mais! Vamos chamar a polícia. Isabela ficou um pouco nervosa, olhou nos armários e nas coisas de Alicinha e achou um bilhete, que dizia “sua vaca, pare de espalhar mentiras!” assinado Léo, o babaca, assinou o bilhete e porque ele escreveu um bilhete? Se eles conversavam por mensagens o dia todo? O bilhete foi achado dentro de uma pequena caixa daqueles bombons que vem embalados em papel dourado. - Quem é Léo? Você sabe quem é Grace? - Sei! Um Rapazinho que Alicinha estava ficando. - Ele parece ameaçar Alicinha com esse bilhete. Aquilo estava ficando muito estranho, um medo tomou conta de mim, o que aconteceu com Alicinha? Isabela começou a chorar, o pai de Alicinha ligou para a polícia, ficamos ali no quarto procurando mais alguma coisa que pudesse ajudar a solucionar o caso, não encontramos nada, logo a polícia chegou. - Boa noite! Qual a ocorrência? O pai de Alicinha que respondeu. - Minha filha está sumida desde ontem de manhã. - Tentaram o celular, casa de amigos, lugares que costumava ir? - sim! De tudo! Respondeu Isabela em prantos. - Tem uma foto recente da menina? - Tenho na carteira, ela tem 17 anos, uma menina alegre e muito esperta! Vitor se sentou com a cabeça entre as pernas e não segurou o seu desespero, chorou copiosamente, os policiais tentaram animar o casal. - Normalmente, os jovens costumam aparecer depois de dois ou três dias, mas, vamos começar a procurar desde de já. - Obrigada! Também vamos procurar por ela, temos um bilhete, que encontramos aqui no quarto. Os policiais analisaram o bilhete e perguntaram. - Vocês conhecem esse Léo? Eu respondi essa. - Eu conheço. - De onde o conhece? - Na semana passada, Alicinha e eu fomos até a praça e ela conheceu Léo, depois disso fomos a uma festa, eles tiveram uma discussão na madrugada de sábado para domingo, não a vejo desde domingo depois do almoço. - Domingo depois do almoço, foi a última vez que ela foi vista? - A vi pela última vez, aproximadamente as 14 horas! Os policiais fizeram mais perguntas a alguns parentes e foram embora, os pais de Alicinha, tentariam procurá-la pelo centro da cidade, tinham a esperança de encontrá-la passeando com alguma colega e eu liguei para Marcos. - Bom dia minha linda! Estou amando receber suas ligações! Dificilmente ligaria para qualquer homem, sou orgulhosa, mas, precisava da ajuda dele. - Bom dia! Estou ligando, porque Alicinha ainda está desaparecida. - Nossa! Então a coisa é seria! - Já chamamos até a polícia. - Eita! Onde essa menina se meteu? - Achamos um bilhete de Léo para Alicinha, dizia para ela parar de inventar coisas sobre ele. - Bilhete? Não seria mais fácil uma mensagem? - Pois é! Também pensei nisso! Estava dentro de uma caixinha de bombom. - Talvez tenha bloqueado ele. - Verdade! Vou tentar descobrir se alguém sabe onde Alicinha foi no domingo após o almoço, se descobrir, vou te chamar Para me ajudar a procurá-la, você topa? - Lógico! Penso que podíamos falar com Léo. - A polícia deve estar fazendo isso agora. - Certamente! Vamos esperar um pouco, vou esperar seu contato! Beijo! Já estou com saudade! - Beijo! Até mais Marcos! Domingo quando estava indo encontrar com Marcos, vi Alicinha no quintal com outros primos, ainda tomei cuidado de sair sem que ela me visse, queria sair sozinha com Marcos, droga! Se eu tivesse a levado junto, talvez não estaria sumida! Fui para o quintal e o assunto era só um, o sumiço de Alicinha, uns achavam que ela estava com algum boy, outros que estava drogada, umas tias oravam achando que podia estar morta, minha mãe apareceu e me abraçou. - Graças a Deus! Você está bem! - Sim! Estou! Minha mãe era s*******o, mas, parecia assustada de verdade. - Você e Alicinha estavam muito unidas e ela desapareceu, que horrível! Coitada da Isabela! Minha mãe chorava e gritava coisas s*******o, até dizer. - Minha filha pensei que tivesse entrado naquele carro da morte também! - Como assim carro da morte? - Eu estava distraída sentada no quintal da outra chácara, ouvi uns rapazes gritarem Alicinha. - Viu o carro? - Não deu tempo! Estava longe do portão e na outra chácara não dá pra ver a rua de dentro do terreno. - Mas porque achou que eu pudesse estar junto? - Ontem te procurei e não te achei e ouvi os homens falarem para ela chamar você para dar um bolê? - Um rolê, mãe! - Isso aí! - Então, a pegaram aqui quase em frente? Temos que contar a polícia. - Já chamaram a polícia? - Logico! Alicinha está desaparecida! - Ela é igual a mãe, logo aparece com uma ideia furada e se achando a moderna. - Mãe! Se não vai ajudar, não atrapalhe! Ela ficou dizendo mais um monte de barbaridades, enquanto eu fui falar com uns primos, perguntei para belinha, ela tem quase a mesma idade de Alicinha. - Belinha, domingo Alicinha falou alguma coisa antes de sair? - Ela havia dito que não ia sair, achei estranho quando soube que sumiu. Estranho mesmo! Quem a pegou de carro? E ainda queria me levar junto? Não sabia o que fazer, ligar para a polícia e contar as novidades? Ou aos pais de Alicinha? Vou ligar par Marcos. - Marcos? - Oi! Tem notícias de Alicinha? - Não! Mas tenho novidades! - Posso te ligar mais tarde? Estou indo para casa, vim fazer umas compras no mercado. - Ok! Espero você ligar. Meu Deus! Será que mataram Alicinha? Estou com medo! Preciso ter cuidado! Mas quero continuar a ajudar a procurá-la.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD