cap 01 vamos pro morro do Alemão . . .
Marina narrando . . .
-Marina,vamoS,Vou te levar ao
aeroporto!
-Estou indo!
Papai sempre foi meio
desesperado,não gostava de
esperar,qualquer compromisso tinha
q chegar meia hora antes do que havia
marcado, dizia que era educação,acabei
por estar sempre atrasada ,acho que eu
gostava de irrita lo.
Chegamos no aeroporto não comn
meia hora adiantada,mas faltando
dois minutos,minha sorte foi o mal
tempo,acabou que todos os voos
estavam atrasOS.
-Papai vou sentir muita saudade,espero
que vá me visitar logo!
-Mari,cuide se minha filha,o Brasilé
muito diferente,e no Rio de Janeiro
pior ainda,se não fosse a doença de
a
sua mãe jamais deixaria você ir,mas
me rendo,vai e cuide bem dela,te amo
muito!
-Ahhhh...também te amo papai! Mas
não se preocupe ficarei bem!
Nos abraçamos,claro que lagrimas
rolaram dos meus olhos,mas papai
ficaria bem,ele estava casado com
Claudia e tinha um ótimo emprego,nos
Estados Unidos ele tinha refeito
a vida depois da separação com
mamãe,foi muito difícil,ele a traiue ela
descobriu,a briga foi bem grande,então
concordaram em se separar,isso já
faz 13 anos,eu tinha apenas 5 anos
naquela época e morávamos em São
Paulo,quando meu pai recebeu a
proposta de emprego nos EUA pediu
pra minha mẫe deixar me levar com
ele prometendo uma boa educação e
estudos,disse que a vida seria muito
melhore minha mãe deixou pois
estava muito preocupada,afinal sua
loja de roupas ia de m*l a pior e ela
pensou no meu estar.Claro que sofri
muito,mas me adaptei e nos falávamos
todos os dias,mamãe passou muitas
dificuldades e acabou indo morar
no Rio,mas não me dava muitos
detalhes,quando ficou doente pediu
ao meu pai pra deixar eu vir vê la,pois
não sabia quanto tempo teria de vida,e
aqui estou.
0 avião acabou de pousar,estou
toda torta,que porcaria de poltronas
apertadas,mas cheguei e terei muito
tempo pra me esticar.
-Marina!!!Como você esta linda minha
filha!
Olhei para traz e via minha mãe,a
tristeza me invadiu,meu Deus não
é possível.Ela estava de cadeiras de
rodas e muito magra,acho que por isso
não deixava eu chama la em vídeo,meu
coração se despedaçou ao ver o quão
frágil ela estava.
-Mamãe,que saudades,te amo tanto.
Mais que depressa corri e a abraceie
beijei muito seu rosto.Ela estava tão
pequena e frágil,mas tudo bem,agora
vou cuidar dela. Cumprimentei uma
mulher que estava com ela,dona
Dirce,uma vizinha que cuida dela como
se fossem irmās.Seguimos pra forae
chamei um táxi.
Colocamos as malas dentro do carro,
entramos,o motorista perguntou pra
onde iriamos e não acreditei quando
ela disse..
-Para o morro do Alemão!
Arregalei meus olhos mas eu não disse
nada.
-Tudo bem dona,mas só vou até a
entrada,não posso subiro morro!-disse
O motorista.
-Não tem problema,chegando na
entrada dou outro jeito de subir.
-ok.
E aí fomos para o morro do Alemão , tava um pouco assustada , pois nunca nem pisei em uma favela mais se minha mãe mora lá , será lá que irei morar também a partir de hoje . . .