*** Dias atuais. ***
- Liz, como vocês estão ? – Hendrick chega todo eufórico no hospital.
- Bem, Henry está desacordado.
- E a Bella ?
- Quebrou um dos braços quando lutava com a Jenny.
- Meu Deus, Liz, no que a Bella se tornou. – Ele ri. – Realmente é uma McNight!
- Senhora Mcnight. – O médico nos chama.
- Sim.
- O senhor McNight está bem, foi apenas um susto, a filha da senhora já está de alta.
- Obrigada, podemos ver eles.
- É claro. Me acompanhe. – O médico anda na frente nos indicando o caminho. - E cadê a Jenny ?
- Um homem a tirou do carro. – Isso me atormenta. – Não consegui ver quem era.
- O que vamos dizer pra mãe dela ?
- A verdade, que alguém está com ela e o que ela fez com a Bella.
- Isso vai ser complicado.
- Aqui é o quarto do senhor McNight, e já trago a senhorita McNight.
- Obrigada doutor. – Agradeço assim que entramos no quarto.
- Meu amor. – Falo quando entramos no quarto. – Como você está ?
- Com um pouco de dor de cabeça. – Henry senta na cama e eu o abraço. – Cadê as meninas ?
- Bella já ganhou alta. – Faço uma pausa. – Alguém tirou a Jenna do carro, e eu não sei quem foi.
- O que ? – Henry parece confuso.
- Pois é.
- Já pedi para a nossa equipe cuidar desse assunto. – Hendrick se pronuncia.
- Papai. – Bella corre e se joga em cima do Henry.
– Aí. – Os dois reclamam com o impacto.
- Cuidado filha. – Chamo sua atenção quando Henry tosse um pouco. – Você está com o braço engessado, e seu pai está cheio de hematomas.
- Eu sei mamãe. – Ela se levanta. – Só queria ter a certeza que o papai estava bem. – Ela ri.
- O papai nunca vai te deixar minha pipoca. – Henry a puxa com uma certa dificuldade e a beija na testa.
Sim, por mais que a Bella tenha quase 17 anos, Henry ainda a chama de pipoca. E por incrível que pareça ela gosta.
Fico aliviada que nada de mais aconteceu. Henry tinha vários hematomas e uma luxação na costela.
O que indica que ele terá que ficar de repouso, ou seja teríamos mais uma briga, pois ele não iria seguir a orientação médica.
Ainda estamos brigados por causa do desaparecimento da Bella, é claro que não vou ceder, pois ele me machucou com as suas palavras.
- Podemos ir ? – Hendrick pergunta, e Henry me encara.
Desvio o olhar e puxo Bella para um abraço.
- Claro. – Henry responde.
***
Algumas horas depois estamos em casa.
- Mamãe. – Os gêmeos entram na sala correndo. – Oi meus amores. – Donatella e Stefano já tem 14 anos, eles e Bella tem apenas dois anos de diferença.
Fisicamente Tefo tem meus traços e o gênio forte do Henry, e Dona é uma mistura minha e do Henry, é a mais calma dos três, Dona veio para equilibrar a nossa família.
- Cadê a Bella ? – Dona pergunta.
- Minha menina. – Sandra aparece logo atrás deles.
- San. – Seus olhos enchem de lágrimas quando me vê.
- Estou aqui. – Bella fala assim que passa pela porta de entrada.
- Sorella. – Era assim que os gêmeos a chamava. - O que é isso em seu braço ? – Dona pergunta quando abraça Bella.
- O que fizeram com você Sorella. – Tefo pergunta assustado.
- Calma crianças. – Tento acalmá-los. – Deixem a irmã de vocês descansar, amanhã ela conta tudo o que aconteceu.
- Venha cá. – San me abraça. – Deixa que eu cuido da Bella. – Saio do seu abraço.
- Descansa meu amor. – Dou um beijo na testa da Bella.
Sandra sobe as escadas com a Bella.
- Cadê o papai ?
- Estou aqui. – Henry entra apoiado no Hendrick.
- Zio. – Dona era um grude com o Hendrick e não gostava muito da Sam.
Já tem alguns anos que Hendrick e Sam se separaram, sim.
Hendrick ficou totalmente arrasado com o que aconteceu, ela simplesmente o traia com o John.
Dante estava na casa da sua vó materna na Grécia, pois era o aniversário dela. Os pais da Sam se mudaram para lá a um certo tempo.
Pietro estava viajando com os colegas do internato.
No começo Hendrick ficou desolado, mas agora está de pé novamente, ajudando Henry com tudo.
- Como vocês estão meus mosquiteiros ? - Era assim que eles o chamavam.
- Estamos bem. – Os gêmeos respondem juntos – O que aconteceu papai ?
- O carro bateu. – Henry responde e me encara. Apenas Bella sabia sobre os negócios da família.
Os gêmeos correm e o abraça.
- Calma que o papai está cheio de machucados. – Henry diz.
- Dona e Tefo, já está na hora de vocês irem dormir. – Falo e eles fazem careta.
- Mas hoje é sexta mamãe. – Tefo argumenta.
- Mas vocês têm aula amanhã cedo.
- Ah mamãe. – Dona choraminga.
- Prometo que amanhã vocês podem dormir tarde.
- A senhora é a melhor mãe do mundo. – Eles falam juntos e me abraçam.
- Deem boa noite pra o papai e o zio.
Eles me obedecem e em seguida sobem para os seus quartos.
Sem dizer uma palavra subo para o meu quarto, Henry e Hendrick ficam lá em baixo.
Tomo um banho bem quente para relaxar, era inverno.
Saio do banho depois de um tempo, enrolo um cabelo na tolha e visto um roupão.
Quando saio do banheiro Henry estava sentado na cama com um copo de Whisky em uma das mãos e me encarava.
Minha vontade era de brigar com ele, pois tinha acabado de sair do hospital e tinha tomado alguns medicamentos.
Seguro minha boca e vou para o closet procurar um pijama ou camisola.
Fico olhando minhas camisolas e fico indecisa qual vestir.
- A vermelha é perfeita. – Henry coloca uma das suas mãos em minha cintura e beija meu pescoço enquanto fala.
- Isso não muda nada. – Sou seca com as palavras.
- Liz ... – Ele me vira e me encara. – Me perdoa, sei que fui muito rude com as palavras. - Não falo nada. – Me desesperei com o que aconteceu.
- E colocar a culpa em cima de mim te ajudou ?
- Não, só piorou. – Ele toma um gole do seu Whisky. – Com a sua distância e a maneira que você me olhava, foi o que me fez perceber que tinha ido longe demais. – Ele encosta sua testa na minha. – Me perdoa ? – Ele sussurra em meu ouvido.
- Na próxima eu te mato. – Ele ri e me beija.
- Por favor, nunca mais me olha daquela maneira.
- Qual maneira ?
- Como se me odiasse e me amasse ao mesmo tempo.
- Tem coisas que o nosso olhar não mente.
Falo e o beijo profundamente, antes da Bella desaparecer ele tinha viajado a negócios e já tinha um pouco mais de duas semanas que estávamos longe, é claro que estava morrendo de saudades dele.
- Como eu estava com saudades de você. – Ele fala entre nosso beijo e começa a beijar meu pescoço até a curvatura dos meus s***s. – Eu te amo Liz, você não imagina como. – Ele toma o resto do Whisky e joga seu copo no chão, ouço o barulho dos estilhaços.
Henry tira meu roupão e me pega no colo com uma certa dificuldade por causa dos hematomas.
- Aí. – Ele sussurra em meu ouvido.
- Calma. – Resmungo quando ele me joga na cama. – Tem certeza ? Está cheio de hematomas.
Claro que me faço, não é porque ele me pediu desculpas que vou ceder facilmente.
- Você ainda pergunta ?- Ele aponta para o seu p@u, que pra variar estava do jeito que que amava.
Não tem como não se render.
Fico de joelhos na cama e o puxo pela camisa, selando nossos lábios.
Henry me beija com desejo e luxuria.
Vou descendo minhas mãos para o fecho da sua calça, e ao sentir meu toque ele começa a gemer. Por mais que já tenha passado 16 anos de casados (oficialmente), nosso desejo um pelo outro não mudou. Deu uma balançada quando estava grávida dos gêmeos, pois era uma gravidez de risco, e não podíamos fazer amor com a frequência e ritmo que estávamos acostumados.
Henry volta a beijar meu pescoço, vai descendo a é a curvatura dos meus sei0s, é claro que meu corpo todo já estava arrepiado pelos seus toques. Ele começa a chup@r e a mordicar o bico de um dos meus s***s.
Henry parecia estar com fome, o que me deixava mais e mais excitada.
Vou me deitando na cama aos poucos e ele me acompanha ficando entre minhas pernas, enquanto brinca com um dos meus s***s, ele desce a outra mão até a minha intimidad& fazendo movimentos circulares e só de sentir o seu toque já quero gozar, ele coloca um de seus dedos dentro de mim.
- Não sei o porque eu ainda fico surpreso. – Ele tira seu dedo de dentro de mim e os chup@. – Como você é deliciosa.
E sem mais delongas Henry me penetra, com amor, desejo, luxuria.
Cada vez que fazíamos amor, era como se fosse a primeira vez.
- Oh Henry. – Chamava por ele com uma certa dificuldade.
- Isso Liz. – Ele sussurrava em meu ouvido enquanto acelerava o ritmo, e dava alguns tapas na minha bund@.
Henry era como vinho, “Quanto mais velho melhor.”
O tempo só o favoreceu, agora ele tem alguns fios de cabelos brancos, que o deixa mais sexy. Seu corpo não mudou muita coisa, pois ele ainda malhava, no seu rosto apenas tem algumas marcas de expressão, só que ele está bem conservado para um homem de quase 50 anos.
No quarto só ouvia o barulho dos nossos corpos se conectando.
Henry me encara com desejo, isso é algo que nunca muda, ouvi-lo gemer me deixa mais excitada.
- Te amo. - Falo enquanto sinto meu corpo dando sinal de que ia gozar.
Henry apenas me encara sorri, pois ele já sabe que logo irei me derramar no seu p@u.
Alguns segundos depois meu orgasmo chega.
Henry me segunda pela cintura e com apenas um movimento me vira, o engraçado que alguns segundos atrás estava gemendo de dor.
Ele tira sua camisa e me coloca de quatro, me penetrando em seguida, me fazendo arfar como nunca. A cada estocada eu o sentia mais e mais, meu corpo já estava todo arrepiado.
É uma mistura de desejo, medo, surpresa, amor ...
Minha respiração começa a falhar, sinto o corpo do Henry estremecer, e ele tem o seu orgasmo.
- Porr@ Liz!
Ele começa a beijar minhas costas, me segura pela cintura e me puxa para deitar de conchinha com ele.
Ficamos em silencio por um longo tempo, apenas trocando caricias.
***
Algum tempo depois acordo assustada com o barulho da chuva.
- Calma. - Henry está de pé ao lado da nossa cama.
- Que horas são ? - Pergunto me sentando na cama.
- Quase uma da manhã. - Só aí eu percebo que ele esta nu.
- Aonde você vai, senhor McNight ?
- Tomar um banho. - Ele fala e segura seu p@u que já estava duro. - Me acompanha ?
Sem esperar por minha resposta ele se vira e caminha em direção ao banheiro.
Dou um pulo da cama e o sigo.
E lá estava ele, parecendo um deus grego com o seu corpo todo molhado.
Os hematomas estavam bem aparente pelo seu corpo.
Entro no box e o abraço por trás, e beijo suas costas.
- O que foi ? - Ele se vira e segura meu rosto entre suas mãos.
- Fiquei com tanto medo de perder. - Pisco várias vezes por causa da água que caia do chuveiro.
- Sabe que vaso r**m não quebra. - Ele ri e me dá um selinho.
- Só de pensar que já passamos por várias coisas, e quando eu penso que tudo vai se resolver .. - Faço uma pausa. - Algo novo acontece.
Ele me abraça e deito minha cabeça em seu peito.
- O que vamos dizer para a mãe da Jenny ?
- A verdade Liz, apenas a verdade.