Chegada no Cruzeiro

1837 Words
Dimas Duckworth Quando eu descobri que teria que ir ao cruzeiro no lugar do Dalton, eu fiquei puto. Meu pai não consegui designar uma missão séria para ele fazer, meu pai sempre desiste no meio do caminho e me manda concluir o trabalho mais pesado. Parece que Dalton só nasceu para matar homens e comer mulher, os riscos caem tudo sobre as minhas costas, o pior de tudo é ter que me deslocar de Califórnia para o Brasil para resolver essas merdas. Ele acaba atrasando todo meu trabalho na Califórnia. Quanto eu voltar ainda tenho que resolver a p***a do problema que o Sandro me arrumou na boate, é f**a! Eu tinha acabado de embarcar no Brasil e já havia um carro me esperando para me levar até o tal cruzeiro, a embarcação seria no Rio de Janeiro então sem delongas fomos direto para o cruzeiro. Pretendo ir embora nessa madrugada. Estou com muitos assuntos para tratar na Califórnia Meu celular começou a tocar e era a minha mãe, com toda certeza vai me estressar, isso é o que ela ama fazer. — Mãe eu estou ocupado agora então não demore— Já sou direto para ela me deixar em paz — É assim que você trata a sua mãe seu ingrato— Lá vem sermões e chatices— ti gerei nove meses, sentindo com um peso de um elefante e você me trata desse jeito? fora as oito horas que você não saia nem a porrada— ela não vai parar — Mãe, diz logo o que a senhora quer?— eu a conheço o suficiente pra saber que não é nada importante pra mim — Daqui a duas semanas tem o noivado da Calyne com o Pierre, quero você lá. Não me arrume desculpas Dimas, ou sou capas de te dar uma surra. — A senhora sabe que eu odeio esses eventos! Eu não irei. — Não vá mesmo e é aí que eu faço seu pai te obrigar a ir no casamento deles A família da Calyne é próxima da minha mãe, elas só sabem fofocar e gastar o dinheiro do marido, com coisas desnecessárias O pai do Pierre é um dos sócios dos negócios da máfia, porém sua família não sabe, isso torna mais um motivos para eu ser obrigado a ir até essa droga de noivado Eu nunca vi uma pessoa marcar o casamento antes do noivado, mas a Calyne fez questão e laçou o i****a — Vou ficar vinte minutos e irei ir embora — Uma hora é o mínimo — Trinta minutos mãe e não quero mais discussão — Filho a Emily vai estar?!— era só o que me faltava agora — E o que tem demais mãe? A Emily é só a Emily — Eu sei que você tem uma paixãozinha por ela meu filho e eu faço gosto— Eu apaixonado ? preciso rir — Isso nunca vai me acontecer mãe e tira essa ideia da sua mente, porque eu e Emily não é nada além de sexo — Dalton você precisa achar alguém para se casar, agora você ainda é novo mais daqui a pouco não terá ninguém para cuidar de você, e esse alguém só pode ser a Emily— Se minha mãe soubesse que os pais da Emily estão na sarjeta e sou eu quem estou ajudando ela a ser sustentada ela ia mudar de ideia rápido, tudo para minha mãe se resume em dinheiro — Mãe homens como eu não amam e deixamos claro nossas intenções, de sexo. Mas nada além disso— Eu não sei porque dou ideia pra minha mãe ainda— Tudo bem mãe, eu preciso desligar agora — Não esquece o noivado filho e toma cuidado — A senhora também se cuida Desliguei o telefone e eu já estava bem próximo do local de embarque — Nós chegamos senhor— meu motorista disse — Avise aos seguranças para despejar minhas malas no quarto em qual devo ficar por essa noite Esses organizadores nunca sabe quem entra e quem sai das embarcações, eles só verificam os quartos se estão vazios e se o nome da pessoa está na lista, mas é fácil demais para entrar Um dos meus seguranças está levando 80 quilos de pó e o outro está carregando 30 quilos de cocaína para dentro do cruzeiro e eles não perguntam absolutamente nada sobre as malas, entrei como entro sempre. Normalmente, como se nada estivesse acontecendo, o traficante que irei negociar é brasileiro e faz a distribuição das drogas pelo país. Nós ganhamos bastante com esses negócios, mas eles ganham muito mais, vendendo por um preço bem mais caro que o nosso, mas não estamos aqui para disputar valores, estamos aqui para fazer negócio. Me Acomodei no meu quarto e fique esperando a hora passar, está um dia entediante. Não posso fazer nada aqui direito, seria mais lucrativo pra mim ter permanecido na Califórnia Tirei os sapatos e o blusão que estava me sufocando por conta do calor, liguei o ar e a televisão que havia esperando dá a hora para se encontrar com o tal traficante. Podia ouvir os gritos da bagunça que estava havendo do lado de fora, as pessoas pareciam estar muito animadas, com toda certeza tem droga nesse meio também. Ouvi o barulho da porta se abrir e eu me sentei na cama rapidamente — Desculpa senhor, pensei que o quarto estava vazio— era apenas uma camareira— Volto para arrumar depois— olhei ela de cima a baixo e até que a mulher me parecia gostosa — Tudo bem! Quer ficar mais um pouco?— Pergunto com segundas intenções, ela olha para mim e tenta manter os olhos fixados aos meus, mais se perde ao me vê sem camisa. Fazer o que? Eu sou de chamar a atenção por onde passo. — Não senhor— ela olha pra baixo e fita o chão— Eu tenho muito trabalho para fazer ainda— Subo seu rosto e cheiro seu pescoço, até que o cheiro é agradável. Ela se arrepia por completo — Nesse exato momento o seu trabalho foi designado a este quarto— trago seu material pra dentro e fecho a porta do quarto, ela parece está bem nervosa, mais eu não sou o tipo de homem que força as coisas, me afasto dela e cruzo os braços — Se quiser ir embora— aponto a saída, e a mulher olha pra minha cara e corre na minha direção, ela dá um pulo no meu colo e só deu tempo de agarrá-la. — Eu só tenho quinze minutos— ela diz — Da tempo de uma rapidinha— ela me agarra e tenta me beijar, mas eu impeço— beijo é muito íntimo, deixa que eu faço o trabalho— Arranco a roupa rápido e ela faz o mesmo, só coloco a camisa e a como do meu jeito Tenho certeza que dá para ouvir seus gemidos do lado de fora, mais a essa altura ninguém deve está próximo daqui Termino o que comecei e vejo o quanto ela está suada. A verdade é que ela não fez nada além de sentir prazer e eu só satisfiz minha vontade Olhei para o relógio, enquanto ela estava deitada na cama me olhando — Como eu disse bem rapidinho— peguei as roupas dela e joguei em seu corpo— Você tem dois minutos para sair daqui, antes que alguém te procure e nos veja nessa situação — Amanhã eu volto— dou apenas um sorriso cínico e não emito nenhuma resposta, ela amanhã não irá ver rastro meu nesse cruzeiro. Tomei um banho e fiquei na espera do tal traficante aparecer. Marcamos de se encontrar no bar do Cruzeiro no quinto banco da direita para esquerda. O local estava cheio de pessoas bêbadas para todos os lados, observei cada canto para ver se não havia ninguém nos observando. Ao olhar ao meu redor vi uma menina extremamente linda, loira cabelo solto seu vestido era preto, bastante colado no corpo, marcando cada curva sua . Eu não sou um ninfomaníaco, sei me controlar, mas para essa menina quem sabe eu abriria uma exceção de ter uma segunda tranza no dia. Olhei novamente para o local a procura do traficante e quando voltei meus olhos para onde a tal menina estava, ela havia desaparecido, meus seguranças estavam de longe observando tudo por mim e um deles fez sinal de que alguém estava se aproximando. Olhei para o lado e vi um homem que provavelmente é o tal traficante — Calda— ele disse assim que se aproxima, eu já entendi que era o código da sua máfia para compra de drogas — Boa noite! — o cumprimentei — Está com toda a mercadoria? — Sim, vocês trouxeram o dinheiro? — Está no meu quarto com dois seguranças — Perfeito— Não costumamos ficar de conversas fiadas quando há esses tipos de assunto, ainda mais em público, por mais que só tenha bêbados nesse local — Meu contador vai conferir o direito e você pode pedir alguém para conferir a mercadoria e pesar — Essa é das boas? — A melhor da América Latina— eu sempre trago algumas gramas para caso eles queira experimentar— Quer experimentar? — Sim, quero saber o que estou comprando Me levantei do bar e fomos até o meu quarto, o meu contador seguiu para o quarto dele e ir indo contando o dinheiro e os deles foram conferir as drogas, ele cheirou uma carreira de pó — Ela é ótima — ele limpa o nariz — Como eu disse a melhor Meu segurança faz sinal de que está tudo conferido e apenas com meu olhar ele entende o código de que está perfeito e que já podem voltar com o dinheiro — Então fechamos por hoje— ele diz e pega as drogas— Boas vendas — Pra nós— apertamos as mãos e pegamos o que nos cabia. Voltei para o bar do Cruzeiro que estava lotado e deixei o dinheiro sobre a vigilância do meu contador que é de minha confiança. Tomei três doses de uísque bem tranquilo até uma mulher chata que estava me perturbando para dançar me aparecer, por pouco eu não puxei a arma para acertar seus neurônios de tanta perturbação. Segui de volta para o caminho do meu quarto, mas antes me certifiquei de que estava tudo sob controle. Deixei as ordens para se aprontarem em vinte minutos, já era quase 00h e a essa hora todos estavam inconsciente demais para ver eu saindo. Quando cheguei perto do meu quarto vi a porta um pouco aberta. Merda! Lembrei que não tranquei a porta antes de sair. Entrei no quarto com todo cuidado possível, eu não era o único mafioso nesse cruzeiro, assim que me deparei com a situação eu tive vontade de largar o aço, mas aqui eu não poderia fazer nada, alguém poderia ouvir os tiros e pior, ter rastro da nerda formada
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