Dimas Duckworth
Meu pai me ensinou a ser um negociante desde moleque. O único problema foi eu se tornar pior do que ele e meu irmão mais velho.
Eu não tenho paciência pra aturar os furos que esses merdas cometem, por isso Dalton sempre toma a minha frente para resolver a maioria dos problemas que acontecem, meu irmão tem mais paciência, eu não. Se não me obedecem eu os castigos e se continuarem persistindo no erro eu mato, não sou de falar duas ou três vezes. Uma é o suficiente para eles entender o recado.
Mulheres são como as drogas que eu vendo, se você usar muito acaba se apegando e o problema não é você se apegar e sim o dano que ela te causa. Por isso, evito o máximo de contato possível, sem beijos. Isso é algo muito íntimo. Eu nunca a procuro sempre existe umas três atrás de mim por onde quer que eu vá. Sou homem e tenho minhas necessidade, eu apenas me satisfaço e mando elas mete o pé, nada de apego, sem grude. Já não basta a Emily pra me tirar do sério, aquela ali é a única que eu mantenho contato algumas vezes, a danada é gostosa e faz um sexo gostoso abessa pra ser descartada de primeira. Mas é apenas isso, só sexo e eu já deixei bem claro pra ela entender que não passa disso. Tem vezes que lhe dou uma moral e p**o suas despesas, mas nada íntimo. Não tenho tempo pra isso. Mulheres são distração, mas minha irmã mais nova supera todos, o que aquela garota tem de bonita tem de atrevida. Por isso obriguei ela a morar comigo, meus pais já não tem mais pulso com ela, mas a mim ela obedece, com bastante relutância mas obedece.
— Dimas— era Dalton me chamando da sala da minha casa. O que ele está fazendo aqui tão cedo
— Precisa chegar tão cedo na minha casa Dalto? Nem o café da manhã eu tomei ainda. São 6:00 horas da manhã p***a. Pleno domingo
— E você já estressado, tão novo. Desse jeito vai acabar morrendo cedo
— Quem vai acabar morrendo cedo vai ser você se continuar com essa mania feia, parece que não dormi nunca, c*****o!
— Vocês dois não param de brigar nunca, tem menos idade mental do que eu que sou mais nova— Dandara diz descendo as escadas
— O que você está fazendo acordada uma hora dessas também?— pergunto irritado, esses dois só me estressa
— Não consegui dormir a noite toda e decidi vir assistir um pouco de TV
— E você Dalton, não vai dizer o que quer? Fala logo
— Papai me colocou em uma outra missão semana que vem, você terá que ir se encontrar com o Calda
— Posso ir ?— Dandara pedi
— Não!— eu e Dalton falamos juntos— Você é mulher, esses tipos de negócios não é para você
— Dalton é mais mulher que eu e vocês deixa ele participar— Dalton fecha a cara
— Você dá sorte que é nossa irmã mais nova e que eu ainda te amo— ele diz
— Amo vê a união de vocês três— Edna diz
Edna é a governanta da minha casa, ela trabalhava para minha família desde que eu me conheço por gente, por isso eu a trouxe para organizar tudo na minha casa
— O café já está pronto, vocês vão querer?
— Eu vou, estou morrendo de fome— Dalton diz, ele nem parece ser o mais velho
— Você vem da sua casa pra comer na minha?
— É óbvio! Eu não tenho uma governanta que seja tão eficiente quanto a Edte
— Então mande a sua embora e contrate uma que preste
— Ela sabe de muita coisa nossa, estando na minha casa eu posso acompanhar seus passos
— Então mate ela, simples. Problema resolvido
— Eu posso matar?— Dandara mais uma vez se metendo onde não deve
— Você não pode nada, você pode pegar o seu café e ir assistir a televisão que você tanto queria
—Eu nunca matei ninguém, queria ter a experiência. Deve ser prazeroso já que você ama fazer isso e somos bem parecidos Diminhas— ela tenta me convencer, na verdade eu sei muito bem que a Dandara é como eu. Sem tolerância e sem paciência
— Dandara fica quieta e vai fazer o que eu te mandei
— Você é insuportável as vezes Dimas! É sério, o dia que eu conseguir fugir daqui, nunca mais vocês vão me ver
— Até lá continue elaborando seus planos falhos— ela sai batendo o pé e vai para a sala
— Irei informar a nosso pai que você irá
— Eu espero que o Calda não me tire do sério, vocês já sabe como eu sou. Vou entregar a mercadoria e vou ir embora
— Por que você não aproveita irmão, você vai estar em um cruzeiro, cheio de mulher bonita rebolando a b***a, com uma piscina enorme e várias atrações
— Já falei que mulher são distração, eu estou indo a trabalho, vou entregar a mercadoria e quero um barco me esperando para ir embora, aqui tem muito trabalho para fazer, acha que é fácil tomar conta da Califórnia toda Dalton? Você só pensa em se divertir, enquanto eu tomo no r**o com o nosso pai falando no meu ouvido pelos erros desses delinquentes. Desembarco no mesmo dia que vou embarcar.
— Você quem sabe, só é um conselho de irmão
— Conselho este que não preciso. Agora mudando de assunto. Estou sentindo falta de alguns pacotes fechados de cigarro de algumas tabacarias da Flórida, temos que ir fazer uma visitinha a eles e descobrir o que está acontecendo— Para despistar nossa vida de mafiosos, meu pai construiu diversas tabacarias por alguns lugares. Eu digo que o vício é uma desgraças. Por ano, costumamos arrecadar 200 milhões de dólares, apenas de lucro. Por isso acham que somos ricos pelo tabaco, mais a verdade é que ganhamos muito mais com nossas drogas. São muitos países que depende da nossa mercadoria, e como estamos sempre fazendo as entregas da maneira mais discreta e menos arriscada possível, conseguimos possuir um dinheiro exuberante, sem falhas.
— Eu ja perdi a paciência com aqueles miseráveis, se eu ver mais algum furo, serei obrigado a matá-los
— Você sempre diz isso Dalton! E acaba que no final eu quem faço o trabalho sujo, mas dessa vez você irá fazer, chame uns homens e resolva essa merda
— As vezes você esquece que eu sou o mais velho. Para de me dá ordens
— Quando você começar a se comportar como tal, eu penso na possibilidade de parar de te dar ordens— ele bufa— agora vamos tomar café
Seguimos até a cozinha e puxei uma cadeira que fica na bancada e ele outra. Havia uma empregada. Elas nunca se dirigem a mim sem minha autorização
— Não precisa arrumar a mesa hoje, vamos tomar o café aqui, só veja o que Dandara irá comer e leve para ela o que deseja
— Sim senhor— a moça traz todo o café novamente para a cozinha e nos deixa a sós
— Vou mandar uma lancha te buscar assim que terminar os negócios
— De madrugada, para que ninguém veja eu sair
— De madrugada é o horário que mais tem movimentos em um cruzeiro Dimas
— Mas a maioria estão bêbados e sem consciência do que estão fazendo, nem vão perceber minha retirada
—Tá ok, tem certeza que não quer nenhuma distração— ele fala com um sorriso no rosto
— É por motivos como esse que eu mando em você— ele fecha a cara
— Então te vejo daqui a duas semanas
— Pelo menos eu vou me livrar de você em duas semanas
— Desse jeito você me ofende irmão— ele faz cara de ofendido
— Vai se ferrar Dalton
— Eu também te amo, fui— ele pega um pedaço de bolo e vai comendo pela casa até eu não ver mais seus rastros
Termino meu café em silêncio e subo para o meu quarto para dormir mais um pouco, já que hoje fui dormir as 3h da madrugada, dando uma lição nos rastros que Aldrich deixou pelo caminho, aquele desgraçado traidor, mereceu o fim que teve, uma coisa que é imperdoável é traição
Eu já havia posto o Kallil para comandar meu batalhão, parecia que algo estava me avisando sobre aquele desgraçado, Kallil sempre foi da minha confiança, mas como meu pai havia escolhido Aldrich para comandar nossos homens a muitos anos atrás, eu não podia rebaixar seu cargo. Mais ainda assim eu fiz. Eu e meu pai tivemos uma briga feia, mas agora ele entendeu que eu tinha razão. Desconfio de tudo e todos dessa máfia , Aldrich tinha muita informações sobre o que fazíamos e passou tudo para o Ramiro, um dos meus maiores inimigos se não o pior.
Mas seus dias estão contados, aquele desgraçado vai pagar por levar 20 homens bons meu fora os que foram corrompidos, que eu tive que matar.
Vida de negociante não é nada fácil. É um olho no padre e o outro na missa